1056 - ZVONKO ZIVKOVIC

Ao terminar a formação no Partizan, seria também na equipa sediada em Belgrado que Zvonko Zivkovic faria a transição para o patamar sénior. Numa altura em que o emblema da antiga Jugoslávia tinha um plantel recheado de bons elementos, a sua integração, ao contrário do que seria espectável para um jovem atleta, correria de feição. Mostrando uma maturidade para além do normal, o atacante conseguiria conquistar muitas oportunidades na categoria principal. Logo na campanha de estreia, a de 1978/79, as suas exibições fariam com que os responsáveis da equipa passassem a vê-lo como um futebolista de créditos seguros. Sem que nada parecesse atormentá-lo, o médio-ofensivo, que podia posicionar-se no centro ou na esquerda, rapidamente conseguiria cimentar-se como uma das peças mais importantes do grupo de trabalho. Com o clube na luta pelos títulos, o jogador assumiria um papel importante nessas contendas desportivas. Contudo, e depois de falhar a conquista da Taça da Jugoslávia de 1979, a primeira prova adicionada ao seu currículo apareceria apenas no final da temporada de 1982/83.
A vitória no Campeonato de 1982/83, repetida em 1985/86, transformar-se-ia numa boa montra para o jogador. Claro está, as participações do emblema jugoslavo nas competições organizados pela UEFA, também contribuiriam para o acréscimo do seu valor. Nesse evoluir, o conjunto nacional representaria, de igual modo, um papel importante. Depois de um percurso que tinha levado o atleta a representar a sua nação nos certames organizados para os escalões de sub-20 e sub-21, a equipa principal da Jugoslávia entraria na sua caminhada profissional em Novembro de 1982. A grande curiosidade desse percurso internacional acabaria por ser a cronologia do mesmo. É que antes da partida de estreia pelo seu país, disputada frente à congénere búlgara, já Zvonko Zivkovic havia sido chamado ao mais importante torneio de selecções. Convocado por Miljan Miljanic, o médio, mesmo sem participar em qualquer peleja, faria parte dos arrolados que marcariam presença no Mundial de 1982.
Seria depois da conquista do Campeonato da Jugoslávia de 1985/86, que Zivkovic teria a oportunidade para prosseguir a sua carreira no estrangeiro. O convite vindo de Portugal acabaria por pôr o jogador na rota da “Luz”. Porém, e apesar de ter chegado com o justo rótulo de craque, a verdade é que o médio não conseguiria adaptar-se à nova realidade competitiva. Ao preferir jogadores como Chiquinho Carlos, Carlos Manuel ou Wando, John Mortimore poucas vezes chamaria o atleta a jogo. Com 11 partidas disputadas pelo Benfica, repartidas entre o Campeonato e Taça dos Vencedores da Taças, salvar-se-ia o título ganho naquela que é a principal prova nacional.
Com a preparação da época seguinte e com a chegada de Mats Magnusson a ocupar uma das vagas para estrangeiros, a solução encontrada para Zvonko Zivkovic seria a saída. Depois de ter feito alguns testes no FC Zurique, o jugoslavo acabaria transferido para o Fortuna de Düsseldorf. Um ano passado sobre a sua chegada à Alemanha, e o médio acabaria por rumar a França. No 2º escalão gaulês passaria a representar o Dijon e, volvidas 3 temporadas, por aí terminaria a sua carreira de futebolista.
Após de ter escolhido retirar-se em 1991, Zivkovic continuaria ligado à modalidade. Como treinador, a sua carreira tem estado mais relacionada ao trabalho com as selecções jovens da Sérvia. Porém, o antigo internacional também conta com outras experiências. Como técnico principal, lideraria equipas como o Metalac, o Teleoptik ou os bósnios do Zvijezda Gradacac. Destaque também para o seu regresso ao Partizan, onde, como adjunto, orientaria o antigo atleta do Benfica e Sporting, Lazar Markovic.

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