Ao chegar ainda muito novo ao emblema de Alvalade, Freire haveria de mostrar qualidades que, logo à partida, o rotulariam como um futuro craque. Para sublinhar ainda mais essa avaliação, o avançado começaria também a ser chamado aos trabalhos das jovens selecções nacionais. A sua evolução, alicerçada numa boa técnica e velocidade, empurrá-lo-ia, ainda em idade júnior, para a categoria principal do Sporting. A temporada de 1976/77, pela mão do técnico Jimmy Hagan, marcaria, desse modo, o arranque de uma caminhada sénior que, de “Leão” ao peito, cumpriria 7 campanhas.
Apesar de ser visto como uma promessa do futebol leonino, não é menos verdade que, ao chegar à categoria principal, mostraria alguma debilidade na hora de agarrar um lugar no “onze” inicial. Com tendência para cair num dos lados do ataque, o avançado acabaria por enfrentar algumas dificuldades. Sem conseguir adaptar-se tão bem a certos esquemas tácticos, a presença de grandes craques também tornaria a sua afirmação numa tarefa bem mais difícil. Elementos como Rui Jordão, Manuel Fernandes, Manoel ou Keita revelar-se-iam como os preferidos dos treinadores. Ainda assim, Freire nunca deixaria de ser visto como um atleta de enorme utilidade e com uma utilização condizente com esse estatuto. Nesse sentido, a sua presença em campo seria essencial para a conquista de diversos troféus.
As épocas de 1977/78, 1979/80 e 1982/83 ligadas, respectivamente, às vitórias na Taça de Portugal, Campeonato Nacional e Supertaça, seriam apenas ultrapassadas em importância pela campanha de 1981/82 e pela “dobradinha” conseguida nessa temporada. Porém, e para o currículo de Freire, a relevância desse ano desportivo teria também outras cores. Com passagens pelos sub-16, sub-18, sub-21 e equipa “b”, Outubro de 1981 marcaria a sua chegada ao principal conjunto da selecção nacional. Numa partida a contar para a fase de apuramento do Mundial de 1982, o atacante envergaria a “camisola das quinas”. Chamado à equipa por Juca, o desafio frente a Israel tornar-se-ia na sua internacionalização “A”.
O Verão de 1983 assinalaria o fim da ligação contratual de Freire com o Sporting. O Vitória de Setúbal e o Portimonense precederiam a sua única aventura por campeonatos estrangeiros. No 2º escalão de Espanha, a experiência no Celta de Vigo não seria de longa duração. Já o regresso a Portugal, também ao patamar secundário, levá-lo-ia à primeira passagem por um emblema que, um par de anos depois, traria ao seu percurso outro momento inesquecível. O Beira-Mar, depois de 2 temporadas com as cores do Estoril-Praia, representaria o retorno do avançado àquele que é o patamar máximo do futebol luso. Para além desse marco, a caminhada feita pelo emblema aveirense na Taça de Portugal de 1990/91 só terminaria na final. Mesmo não tendo marcado presença na derradeira peleja, a sua comparência nas meias-finais da prova, inscreveria o seu nome em tão memorável feito.
Depois de uma carreira sénior desenhada em década e meia, e com espaço para 12 campanhas na 1ª divisão, Freire teria ainda a disponibilidade para uma derradeira aventura. Não conseguindo negar-se ao repto lançado pelo emblema da sua terra natal, o avançado, nas funções de treinador-jogador, ainda defenderia as cores do Sintrense. Depois desse último desafio, o antigo internacional português acabaria por afastar-se do futebol profissional, para passar a gerir um negócio de combustíveis.
Apesar de ser visto como uma promessa do futebol leonino, não é menos verdade que, ao chegar à categoria principal, mostraria alguma debilidade na hora de agarrar um lugar no “onze” inicial. Com tendência para cair num dos lados do ataque, o avançado acabaria por enfrentar algumas dificuldades. Sem conseguir adaptar-se tão bem a certos esquemas tácticos, a presença de grandes craques também tornaria a sua afirmação numa tarefa bem mais difícil. Elementos como Rui Jordão, Manuel Fernandes, Manoel ou Keita revelar-se-iam como os preferidos dos treinadores. Ainda assim, Freire nunca deixaria de ser visto como um atleta de enorme utilidade e com uma utilização condizente com esse estatuto. Nesse sentido, a sua presença em campo seria essencial para a conquista de diversos troféus.
As épocas de 1977/78, 1979/80 e 1982/83 ligadas, respectivamente, às vitórias na Taça de Portugal, Campeonato Nacional e Supertaça, seriam apenas ultrapassadas em importância pela campanha de 1981/82 e pela “dobradinha” conseguida nessa temporada. Porém, e para o currículo de Freire, a relevância desse ano desportivo teria também outras cores. Com passagens pelos sub-16, sub-18, sub-21 e equipa “b”, Outubro de 1981 marcaria a sua chegada ao principal conjunto da selecção nacional. Numa partida a contar para a fase de apuramento do Mundial de 1982, o atacante envergaria a “camisola das quinas”. Chamado à equipa por Juca, o desafio frente a Israel tornar-se-ia na sua internacionalização “A”.
O Verão de 1983 assinalaria o fim da ligação contratual de Freire com o Sporting. O Vitória de Setúbal e o Portimonense precederiam a sua única aventura por campeonatos estrangeiros. No 2º escalão de Espanha, a experiência no Celta de Vigo não seria de longa duração. Já o regresso a Portugal, também ao patamar secundário, levá-lo-ia à primeira passagem por um emblema que, um par de anos depois, traria ao seu percurso outro momento inesquecível. O Beira-Mar, depois de 2 temporadas com as cores do Estoril-Praia, representaria o retorno do avançado àquele que é o patamar máximo do futebol luso. Para além desse marco, a caminhada feita pelo emblema aveirense na Taça de Portugal de 1990/91 só terminaria na final. Mesmo não tendo marcado presença na derradeira peleja, a sua comparência nas meias-finais da prova, inscreveria o seu nome em tão memorável feito.
Depois de uma carreira sénior desenhada em década e meia, e com espaço para 12 campanhas na 1ª divisão, Freire teria ainda a disponibilidade para uma derradeira aventura. Não conseguindo negar-se ao repto lançado pelo emblema da sua terra natal, o avançado, nas funções de treinador-jogador, ainda defenderia as cores do Sintrense. Depois desse último desafio, o antigo internacional português acabaria por afastar-se do futebol profissional, para passar a gerir um negócio de combustíveis.
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