Descoberto nas camadas de formação do Sintrense, a mudança para as “escolas” do Belenenses abrir-lhe-ia também as portas das jovens selecções lusas. Ao destacar-se na lateral-direita, a chamada aos sub-18 nacionais dar-lhe-ia a oportunidade de obter 5 internacionalizações e de, por Portugal, disputar o “play-off” de apuramento para a edição de 1963 do Torneio Internacional de Juniores da UEFA.
Já para a temporada de 1964/65, a subida à principal equipa do conjunto do Restelo, indicaria Raul Caneira no caminho certo para uma evolução positiva. Promovido aos seniores pelo treinador austríaco Franz Fuchs, a sua estreia na 1ª divisão, e logo como titular, aconteceria na visita da 8ª jornada ao Estádio das Antas. Apadrinhados os primeiros passos com a “Cruz de Cristo” pela partilha do balneário com os futuros “Magriços” Vicente e José Pereira, a verdade é que, depois de uma promissora 1ª volta do Campeonato, o defesa não mais voltaria a ser visto em campo. Essa ausência espalhar-se-ia pelas temporadas seguintes, fazendo com que as próximas aparições acontecessem apenas na campanha de 1967/68.
Mais uma vez pouco utilizado, a solução para as épocas vindouras acabaria por passar pela sua transferência. Ao passar a representar a Sanjoanense, Caneira, finalmente, conseguiria agarrar um lugar de destaque. No entanto, e com a descida de escalão do conjunto sediado no distrito de Aveiro, o final da temporada de 1968/69, apesar do bom desempenho individual do atleta, ditaria o seu afastamento dos palcos primodivisionários. Curta separação, pois, volvido um ano após a despromoção, os bons desempenhos conseguidos na 2ª divisão voltariam a despertar a cobiça de outros emblemas. Dessa feita seria o Farense a apostar na sua contratação e, também para o jogador, a mudança para o Algarve em 1970, revelar-se-ia bastante proveitosa.
Muito para além de uma boa ocasião, o Farense transformar-se-ia no emblema mais representativo do percurso competitivo do defesa. No extremo Sul do país, continuaria a jogar com regularidade. Embora sem conseguir afirmar-se como um dos titulares indiscutíveis da equipa algarvia, o certo é que a sua contribuição para os resultados colectivos, mantê-lo-ia como uma peça importante para o bom funcionamento do plantel. Durante as 7 temporadas seguintes, com as 6 primeiras sempre a disputar o patamar máximo do futebol português, as qualidades de Caneira permitir-lhe-iam ficar registado como um futebolista de bom valor e com lugar garantido na história dos “Leões de Faro”.
Em jeito de rescaldo podemos dizer que, espalhadas por 9 épocas, o lateral conseguiria amealhar para o seu currículo 151 partidas disputadas na 1ª divisão. Seguir-se-ia, para a campanha de 1976/77, o regresso aos escalões secundários. Essa campanha, a última disputada pelo emblema algarvio, encetaria o derradeiro capítulo da sua história como futebolista. Já numa fase descendente do seu trajecto, tempo ainda para voltar ao clube da sua terra natal. Pai do internacional português Marco Caneira, por certo que terá aproveitado essas 4 temporadas para, com a camisola do Negrais, mostrar alguns truques ao seu filho.
Já para a temporada de 1964/65, a subida à principal equipa do conjunto do Restelo, indicaria Raul Caneira no caminho certo para uma evolução positiva. Promovido aos seniores pelo treinador austríaco Franz Fuchs, a sua estreia na 1ª divisão, e logo como titular, aconteceria na visita da 8ª jornada ao Estádio das Antas. Apadrinhados os primeiros passos com a “Cruz de Cristo” pela partilha do balneário com os futuros “Magriços” Vicente e José Pereira, a verdade é que, depois de uma promissora 1ª volta do Campeonato, o defesa não mais voltaria a ser visto em campo. Essa ausência espalhar-se-ia pelas temporadas seguintes, fazendo com que as próximas aparições acontecessem apenas na campanha de 1967/68.
Mais uma vez pouco utilizado, a solução para as épocas vindouras acabaria por passar pela sua transferência. Ao passar a representar a Sanjoanense, Caneira, finalmente, conseguiria agarrar um lugar de destaque. No entanto, e com a descida de escalão do conjunto sediado no distrito de Aveiro, o final da temporada de 1968/69, apesar do bom desempenho individual do atleta, ditaria o seu afastamento dos palcos primodivisionários. Curta separação, pois, volvido um ano após a despromoção, os bons desempenhos conseguidos na 2ª divisão voltariam a despertar a cobiça de outros emblemas. Dessa feita seria o Farense a apostar na sua contratação e, também para o jogador, a mudança para o Algarve em 1970, revelar-se-ia bastante proveitosa.
Muito para além de uma boa ocasião, o Farense transformar-se-ia no emblema mais representativo do percurso competitivo do defesa. No extremo Sul do país, continuaria a jogar com regularidade. Embora sem conseguir afirmar-se como um dos titulares indiscutíveis da equipa algarvia, o certo é que a sua contribuição para os resultados colectivos, mantê-lo-ia como uma peça importante para o bom funcionamento do plantel. Durante as 7 temporadas seguintes, com as 6 primeiras sempre a disputar o patamar máximo do futebol português, as qualidades de Caneira permitir-lhe-iam ficar registado como um futebolista de bom valor e com lugar garantido na história dos “Leões de Faro”.
Em jeito de rescaldo podemos dizer que, espalhadas por 9 épocas, o lateral conseguiria amealhar para o seu currículo 151 partidas disputadas na 1ª divisão. Seguir-se-ia, para a campanha de 1976/77, o regresso aos escalões secundários. Essa campanha, a última disputada pelo emblema algarvio, encetaria o derradeiro capítulo da sua história como futebolista. Já numa fase descendente do seu trajecto, tempo ainda para voltar ao clube da sua terra natal. Pai do internacional português Marco Caneira, por certo que terá aproveitado essas 4 temporadas para, com a camisola do Negrais, mostrar alguns truques ao seu filho.
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