Ainda a partilhar o tempo entre a fábrica de teares, os treinos com a equipa sénior e os compromissos com as camadas de formação, Carlitos haveria de “estar com um pé” nas “escolas” do Benfica. No entanto, a oferta de um contrato profissional por parte dos responsáveis do Gil Vicente, faria com que o jovem atleta permanecesse no emblema da sua terra natal.
De “Galo ao Peito”, ainda em idade júnior, veria o treinador Vítor Oliveira a convocá-lo para um jogo da equipa principal. Com o Gil Vicente a disputar o escalão maior do futebol português, a tal partida, referente à 25ª jornada do Campeonato Nacional de 1994/95, levaria o extremo a defrontar o FC Porto e, nesse sentido, a estrear-se na 1ª divisão. Após esse jogo inicial, não tardaria muito até que Carlitos passasse a ser uma figura cimeira nas cogitações tácticas da colectividade de Barcelos. Logo na campanha seguinte, passaria a surgir como um dos titulares indiscutíveis. O estatuto mantê-lo-ia na temporada de 1996/97 e esse facto abrir-lhe-ia outras portas.
Com a estreia pelos sub-20 portugueses a acontecer na edição de 1997 do Torneio Internacional de Toulon, as boas exibições do atacante, a juntar à presença do conjunto luso na final e ao título de Melhor Marcador do certame organizado em solo francês, fariam com que outros emblemas começassem a olhar para Carlitos como um possível reforço. Até aí, nada de surpreendente. O maior espanto sairia, isso sim, do principal pretendente à contratação do atleta. Com Manuel Barbosa a intermediar o negócio, o avançado acabaria por assinar um vínculo com o Real Madrid. Visto como um elemento de enorme potencial, mas ainda pouco preparado para desafios maiores, o seu destino acabaria por ser, a equipa “b” dos “Merengues”, o Castilla. Todavia, a aposta não correria de feição para o jogador que, ao não conseguir adaptar-se à vida em Espanha, haveria de pedir aos responsáveis pela equipa madrilena, a sua saída do clube.
Por empréstimo seguir-se-iam, na sua ainda curta carreira, o Sporting de Braga, o Estrela da Amadora e o regresso ao Gil Vicente. Embora as duas primeiras cedências não tenham revelado o real valor do extremo-direito, a época ao serviço dos “Galos”, sublinharia um intérprete de fino recorte técnico, mortífero em duelos individuais e de uma rapidez estonteante. Com os resultados do colectivo a levar os barcelenses a terminar a temporada de 1999/00 no 5º posto da tabela classificativa, a projecção dada ao atacante seria essencial para nova mudança de rumo.
Já depois de ter rubricado um acordo com o FC Porto, a concórdia celebrada entre o Real Madrid e o Benfica, ao desviá-lo para Lisboa, deitaria por terra a mudança de Carlitos para o Estádio das Antas. Nos “Encarnados” a partir de 2000/01, depois de uma primeira campanha agradável, os anos seguintes não correriam tanto de feição. Apoquentado por várias lesões musculares, que, de alguma forma, iriam acompanhá-lo para o resto da vida desportiva, a sua afirmação ficaria comprometida. Também em termos de títulos, fruto da pesada herança dos anos sob a alçada directiva do Presidente João Vale e Azevedo, nada conseguiria acrescentar ao currículo. Com época 2003/04 a decorrer, a ligação entre o jogador e o emblema da “Luz” conheceria o seu fim e o avançado retornaria a Espanha.
No Poli Ejido, onde voltaria a encontrar-se com José Calado, passaria apenas alguns meses. De seguida, dar-se-ia o regresso ao Gil Vicente e mais 2 temporadas e meia, sempre no escalão máximo nacional, a fazer recordar aquelas campanhas que o tinham lançado no caminho dos grandes emblemas europeus. Seguir-se-ia a aposta num Belenenses orientado por Jorge Jesus, o seu antigo treinador no Estrela da Amadora. Porém, a condição física de Carlitos já não era a melhor e as lesões começariam a afectar definitivamente os seus desempenhos. Meio ano após a entrada no Restelo, o extremo mudar-se-ia para um Vitória de Guimarães acabado de voltar ao convívio dos “grandes”, para uma campanha excelente e o 3º lugar no Campeonato. Depois, mais 2 anos na “Cidade Berço”, um rol insuportável de mazelas musculares e o ponto final da carreira no Gil Vicente, com o término da época de 2010/11.
Hoje em dia, o antigo internacional sub-20, sub-21 e “B” por Portugal, divide-se entre a gestão de um restaurante, os imóveis que foi adquirindo durante a vida desportiva e o Galos de Barcelos, clube de futsal que ajudou a fundar.
De “Galo ao Peito”, ainda em idade júnior, veria o treinador Vítor Oliveira a convocá-lo para um jogo da equipa principal. Com o Gil Vicente a disputar o escalão maior do futebol português, a tal partida, referente à 25ª jornada do Campeonato Nacional de 1994/95, levaria o extremo a defrontar o FC Porto e, nesse sentido, a estrear-se na 1ª divisão. Após esse jogo inicial, não tardaria muito até que Carlitos passasse a ser uma figura cimeira nas cogitações tácticas da colectividade de Barcelos. Logo na campanha seguinte, passaria a surgir como um dos titulares indiscutíveis. O estatuto mantê-lo-ia na temporada de 1996/97 e esse facto abrir-lhe-ia outras portas.
Com a estreia pelos sub-20 portugueses a acontecer na edição de 1997 do Torneio Internacional de Toulon, as boas exibições do atacante, a juntar à presença do conjunto luso na final e ao título de Melhor Marcador do certame organizado em solo francês, fariam com que outros emblemas começassem a olhar para Carlitos como um possível reforço. Até aí, nada de surpreendente. O maior espanto sairia, isso sim, do principal pretendente à contratação do atleta. Com Manuel Barbosa a intermediar o negócio, o avançado acabaria por assinar um vínculo com o Real Madrid. Visto como um elemento de enorme potencial, mas ainda pouco preparado para desafios maiores, o seu destino acabaria por ser, a equipa “b” dos “Merengues”, o Castilla. Todavia, a aposta não correria de feição para o jogador que, ao não conseguir adaptar-se à vida em Espanha, haveria de pedir aos responsáveis pela equipa madrilena, a sua saída do clube.
Por empréstimo seguir-se-iam, na sua ainda curta carreira, o Sporting de Braga, o Estrela da Amadora e o regresso ao Gil Vicente. Embora as duas primeiras cedências não tenham revelado o real valor do extremo-direito, a época ao serviço dos “Galos”, sublinharia um intérprete de fino recorte técnico, mortífero em duelos individuais e de uma rapidez estonteante. Com os resultados do colectivo a levar os barcelenses a terminar a temporada de 1999/00 no 5º posto da tabela classificativa, a projecção dada ao atacante seria essencial para nova mudança de rumo.
Já depois de ter rubricado um acordo com o FC Porto, a concórdia celebrada entre o Real Madrid e o Benfica, ao desviá-lo para Lisboa, deitaria por terra a mudança de Carlitos para o Estádio das Antas. Nos “Encarnados” a partir de 2000/01, depois de uma primeira campanha agradável, os anos seguintes não correriam tanto de feição. Apoquentado por várias lesões musculares, que, de alguma forma, iriam acompanhá-lo para o resto da vida desportiva, a sua afirmação ficaria comprometida. Também em termos de títulos, fruto da pesada herança dos anos sob a alçada directiva do Presidente João Vale e Azevedo, nada conseguiria acrescentar ao currículo. Com época 2003/04 a decorrer, a ligação entre o jogador e o emblema da “Luz” conheceria o seu fim e o avançado retornaria a Espanha.
No Poli Ejido, onde voltaria a encontrar-se com José Calado, passaria apenas alguns meses. De seguida, dar-se-ia o regresso ao Gil Vicente e mais 2 temporadas e meia, sempre no escalão máximo nacional, a fazer recordar aquelas campanhas que o tinham lançado no caminho dos grandes emblemas europeus. Seguir-se-ia a aposta num Belenenses orientado por Jorge Jesus, o seu antigo treinador no Estrela da Amadora. Porém, a condição física de Carlitos já não era a melhor e as lesões começariam a afectar definitivamente os seus desempenhos. Meio ano após a entrada no Restelo, o extremo mudar-se-ia para um Vitória de Guimarães acabado de voltar ao convívio dos “grandes”, para uma campanha excelente e o 3º lugar no Campeonato. Depois, mais 2 anos na “Cidade Berço”, um rol insuportável de mazelas musculares e o ponto final da carreira no Gil Vicente, com o término da época de 2010/11.
Hoje em dia, o antigo internacional sub-20, sub-21 e “B” por Portugal, divide-se entre a gestão de um restaurante, os imóveis que foi adquirindo durante a vida desportiva e o Galos de Barcelos, clube de futsal que ajudou a fundar.
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