Nascido na cidade de Setúbal, seria no Vitória Futebol Clube que, ao entrar para os patamares de formação, Narciso começaria a caminhada no futebol. Já na temporada de 1972/73, promovido pelo treinador José Maria Pedroto, o jovem atleta estrear-se-ia na equipa sénior do emblema sadino e, por conseguinte, na 1ª divisão. No entanto, apesar de ser uma aposta para o futuro da equipa, demoraria uns quantos anos até conseguir afirmar-se como um elemento com alguma preponderância. Tal aconteceria na época de 1976/77, depois de um empréstimo ao Torreense, de um regresso de curta duração ao Estádio do Bonfim e da experiência nos canadianos do Toronto Italia.
A partir da segunda metade da década de 70, Narciso surgiria no esquema táctico do Vitória de Setúbal com regularidade. Durante 4 anos, o médio, que cumpria tanto em funções defensivas, como nas manobras de construção de jogo, tornar-se-ia num dos elementos mais importantes do plantel sadino. Nesse sentido, seria com alguma surpresa que os adeptos veriam o jogador deixar o clube para, na Margem Sul do Rio Tejo, abraçar outro projecto. No Amora, onde trabalharia com outro ilustre setubalense, o treinador Mourinho Félix, para além de manter a titularidade, aperfeiçoaria a sua “veia goleadora”. Ao pautar-se como um dos bons intérpretes dessa temporada de 1980/81, receberia o convite do Vitória de Guimarães para rumar ao Minho e, já na “Cidade Berço”, voltaria a encontrar-se com José Maria Pedroto.
Após envergar as cores do conjunto vimaranense, onde nunca conseguiria impor-se como um elemento indiscutível, Narciso continuaria a alimentar um percurso que, de algum modo, tinha começado a caracterizar-se pela constante mudança de clubes. Depois de, em dois anos, ter vestido a camisola de dois emblemas diferentes, o centrocampista, nessa senda mais errática, regressaria ao Vitória de Setúbal para a derradeira temporada primodivisionária, passaria pelo Benfica de Castelo Branco e, a seguir à aventura albicastrense, aceitaria o desafio daquela que viria a tornar-se na sua última colectividade enquanto futebolista profissional.
Terminada a ligação ao Torralta na segunda metade da década de 80, Narciso, formado em Educação Física e com o 4º nível do Curso de Treinadores, iniciaria o seu trajecto enquanto técnico. Durante vários anos, seria adjunto de Quinito. Como “braço direito” do seu conterrâneo, passaria por diferentes emblemas, casos do Sporting de Espinho, Marítimo, Portimonense, União de Leiria e, quase de forma inevitável, pelo Vitória Futebol Clube. No entanto, seria noutra variante da modalidade que viria a ter grande sucesso. Ao aceitar o desafio do emblema sadino para comandar o conjunto dedicado à vertente de praia, por certo, jamais adivinharia a glória destinada ao seu trajecto. A verdade é que logo no ano de estreia à frente do listado vertical verde e branco, levaria os seus discípulos à conquista da edição de 2008 da Liga Nacional. Repetiria o feito em 2010 e, em 2013, ao rubricar o contrato para ocupar o cargo de seleccionador nacional, subiria mais um degrau na carreira. À frente de Portugal, o seu trabalho levaria a “Equipa das Quinas” a grandes glórias e entregaria aos escaparates da Federação os troféus referentes às vitórias dos Campeonatos do Mundo de 2015 e 2019, 4 Ligas Europeias, 1 Jogos Europeus de Praia, entre outros prestigiados certames. Para além disso, seria eleito como o Melhor Treinador do Mundo em 2015 e 2016.
A partir da segunda metade da década de 70, Narciso surgiria no esquema táctico do Vitória de Setúbal com regularidade. Durante 4 anos, o médio, que cumpria tanto em funções defensivas, como nas manobras de construção de jogo, tornar-se-ia num dos elementos mais importantes do plantel sadino. Nesse sentido, seria com alguma surpresa que os adeptos veriam o jogador deixar o clube para, na Margem Sul do Rio Tejo, abraçar outro projecto. No Amora, onde trabalharia com outro ilustre setubalense, o treinador Mourinho Félix, para além de manter a titularidade, aperfeiçoaria a sua “veia goleadora”. Ao pautar-se como um dos bons intérpretes dessa temporada de 1980/81, receberia o convite do Vitória de Guimarães para rumar ao Minho e, já na “Cidade Berço”, voltaria a encontrar-se com José Maria Pedroto.
Após envergar as cores do conjunto vimaranense, onde nunca conseguiria impor-se como um elemento indiscutível, Narciso continuaria a alimentar um percurso que, de algum modo, tinha começado a caracterizar-se pela constante mudança de clubes. Depois de, em dois anos, ter vestido a camisola de dois emblemas diferentes, o centrocampista, nessa senda mais errática, regressaria ao Vitória de Setúbal para a derradeira temporada primodivisionária, passaria pelo Benfica de Castelo Branco e, a seguir à aventura albicastrense, aceitaria o desafio daquela que viria a tornar-se na sua última colectividade enquanto futebolista profissional.
Terminada a ligação ao Torralta na segunda metade da década de 80, Narciso, formado em Educação Física e com o 4º nível do Curso de Treinadores, iniciaria o seu trajecto enquanto técnico. Durante vários anos, seria adjunto de Quinito. Como “braço direito” do seu conterrâneo, passaria por diferentes emblemas, casos do Sporting de Espinho, Marítimo, Portimonense, União de Leiria e, quase de forma inevitável, pelo Vitória Futebol Clube. No entanto, seria noutra variante da modalidade que viria a ter grande sucesso. Ao aceitar o desafio do emblema sadino para comandar o conjunto dedicado à vertente de praia, por certo, jamais adivinharia a glória destinada ao seu trajecto. A verdade é que logo no ano de estreia à frente do listado vertical verde e branco, levaria os seus discípulos à conquista da edição de 2008 da Liga Nacional. Repetiria o feito em 2010 e, em 2013, ao rubricar o contrato para ocupar o cargo de seleccionador nacional, subiria mais um degrau na carreira. À frente de Portugal, o seu trabalho levaria a “Equipa das Quinas” a grandes glórias e entregaria aos escaparates da Federação os troféus referentes às vitórias dos Campeonatos do Mundo de 2015 e 2019, 4 Ligas Europeias, 1 Jogos Europeus de Praia, entre outros prestigiados certames. Para além disso, seria eleito como o Melhor Treinador do Mundo em 2015 e 2016.
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