Com a chegada de António Feliciano ao Desportivo de Beja, uma das primeiras arremetidas do antigo internacional português e figura de monta da história do Belenenses, seria a criação de uma “escola” de futebol. Firmino Baleizão da Graça Sardinha acabaria como um dos elementos seleccionados para integrar tal projecto. Porém, para além de endereçar o convite ao jovem praticante, o ex-defesa trataria também de arranjar-lhe uma alcunha. Ao encontrar no seu semblante, principalmente na tez trigueira, semelhanças com o antigo craque leonino Osvaldinho, o técnico colar-lhe-ia uma nova identidade e, daí em diante, esse passaria a ser o seu “nome de guerra”.
Com o percurso formativo concluído e a passagem, na temporada de 1963/64, para o conjunto principal do Desportivo de Beja, os primeiros passos nas competições seniores, ainda que na 2ª divisão, seriam suficientes para avaliar o jovem esquerdino como um atleta promissor. Esse potencial seria também aferido por um negociante nortenho que, apesar da actividade na cidade alentejana, mantinha fortes ligações ao Minho e, principalmente, a uma das grandes colectividades da região. Aconselhado aos responsáveis do Vitória Sport Clube, Osvaldinho seguiria até à “Cidade Berço” para fazer alguns testes. Agradado com as provas prestadas, o técnico argentino José Valle daria a bênção para a sua contratação e a campanha de 1964/65 marcaria o arranque da união do jogador com a equipa sediada em Guimarães.
Mesmo estimadas as suas qualidade desportivas como francamente positivas, a verdade é que vida de Osvaldinho em Guimarães estaria longe de ser fácil. Preterido por elementos bem mais experientes, as duas primeiras temporadas no Vitória permitir-lhe-iam apenas a presença em meia dúzia de partidas na equipa principal. Aliás, essas 6 entradas em campo seriam todas registadas durante a época de chegada ao clube. Tal escassez, com o Serviço Militar Obrigatório a acelerar o processo, faria com que a vida do jogador mudasse de rumo. Integrado no CICA nº1 (Centro de Instrução de Condução Auto), a mudança para a cidade do Porto levá-lo-ia a ser “emprestado” ao Boavista. Depois acabaria destacado para São Tomé e Príncipe, onde também envergaria as cores do Benfica local.
O regresso a Guimarães daria conta de um futebolista com traquejo suficiente para assegurar um lugar no “onze” titular da equipa. A época de 1969/70 revelaria um intérprete de cariz combativo, incansável e com uma enorme percepção táctica do jogo. Podendo desempenhar diferentes funções na estratégia de grupo, como tantas vezes faria no sector intermediário, seria, no entanto, na lateral-esquerda que melhor evidenciaria as suas capacidades. Dessa época em diante, mesmo com a passagem de diferentes treinadores pelo comando técnico do Vitória, Osvaldinho passaria a ser tido como um dos elementos mais importantes do conjunto minhoto e um dos melhores a actuar em Portugal. Esse estatuto seria sublinhado pela chamada à principal selecção nacional. Sob a alçada de José Maria Pedroto, o defesa estrear-se-ia a 13 de Novembro de 1974, num “particular” com a Suíça. Conseguiria também marcar presença no embate frente a Inglaterra, a contar para a qualificação do Euro 76 e, desse modo, embelezar a carreira com 2 internacionalizações “A”.
Mesmo tendo sido veiculado o interesse de Benfica, Sporting e FC Porto, Osvaldinho manter-se-ia por Guimarães. Após várias épocas na “linha da frente” vimaranense, a temporada de 1977/78, bem mais discreta que as anteriores, decretaria o fim da ligação entre o Vitória e o atleta. Seguir-se-ia, como derradeira campanha no contexto primodivisionário, a sua passagem de um ano pelo Marítimo. Já de volta ao Minho, onde fixaria morada, tempo ainda para representar o Gil Vicente e, em experiências que, por diversas vezes, o levaria a conciliar os deveres de atleta com os de treinador, chegariam ao currículo do defesa emblemas como Felgueiras, Prado ou Valenciano.
Já depois de retirado das lides do futebol, Osvaldinho passaria a dedicar-se à gestão da sua pastelaria.
Com o percurso formativo concluído e a passagem, na temporada de 1963/64, para o conjunto principal do Desportivo de Beja, os primeiros passos nas competições seniores, ainda que na 2ª divisão, seriam suficientes para avaliar o jovem esquerdino como um atleta promissor. Esse potencial seria também aferido por um negociante nortenho que, apesar da actividade na cidade alentejana, mantinha fortes ligações ao Minho e, principalmente, a uma das grandes colectividades da região. Aconselhado aos responsáveis do Vitória Sport Clube, Osvaldinho seguiria até à “Cidade Berço” para fazer alguns testes. Agradado com as provas prestadas, o técnico argentino José Valle daria a bênção para a sua contratação e a campanha de 1964/65 marcaria o arranque da união do jogador com a equipa sediada em Guimarães.
Mesmo estimadas as suas qualidade desportivas como francamente positivas, a verdade é que vida de Osvaldinho em Guimarães estaria longe de ser fácil. Preterido por elementos bem mais experientes, as duas primeiras temporadas no Vitória permitir-lhe-iam apenas a presença em meia dúzia de partidas na equipa principal. Aliás, essas 6 entradas em campo seriam todas registadas durante a época de chegada ao clube. Tal escassez, com o Serviço Militar Obrigatório a acelerar o processo, faria com que a vida do jogador mudasse de rumo. Integrado no CICA nº1 (Centro de Instrução de Condução Auto), a mudança para a cidade do Porto levá-lo-ia a ser “emprestado” ao Boavista. Depois acabaria destacado para São Tomé e Príncipe, onde também envergaria as cores do Benfica local.
O regresso a Guimarães daria conta de um futebolista com traquejo suficiente para assegurar um lugar no “onze” titular da equipa. A época de 1969/70 revelaria um intérprete de cariz combativo, incansável e com uma enorme percepção táctica do jogo. Podendo desempenhar diferentes funções na estratégia de grupo, como tantas vezes faria no sector intermediário, seria, no entanto, na lateral-esquerda que melhor evidenciaria as suas capacidades. Dessa época em diante, mesmo com a passagem de diferentes treinadores pelo comando técnico do Vitória, Osvaldinho passaria a ser tido como um dos elementos mais importantes do conjunto minhoto e um dos melhores a actuar em Portugal. Esse estatuto seria sublinhado pela chamada à principal selecção nacional. Sob a alçada de José Maria Pedroto, o defesa estrear-se-ia a 13 de Novembro de 1974, num “particular” com a Suíça. Conseguiria também marcar presença no embate frente a Inglaterra, a contar para a qualificação do Euro 76 e, desse modo, embelezar a carreira com 2 internacionalizações “A”.
Mesmo tendo sido veiculado o interesse de Benfica, Sporting e FC Porto, Osvaldinho manter-se-ia por Guimarães. Após várias épocas na “linha da frente” vimaranense, a temporada de 1977/78, bem mais discreta que as anteriores, decretaria o fim da ligação entre o Vitória e o atleta. Seguir-se-ia, como derradeira campanha no contexto primodivisionário, a sua passagem de um ano pelo Marítimo. Já de volta ao Minho, onde fixaria morada, tempo ainda para representar o Gil Vicente e, em experiências que, por diversas vezes, o levaria a conciliar os deveres de atleta com os de treinador, chegariam ao currículo do defesa emblemas como Felgueiras, Prado ou Valenciano.
Já depois de retirado das lides do futebol, Osvaldinho passaria a dedicar-se à gestão da sua pastelaria.
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