Ainda uma criança, viajaria para Portugal para ingressar nas “escolas” do FC Porto. Apesar das dificuldades de deixar Cabo Verde em tão tenra idade, a verdade é que Tinaia, a cada degrau subido na hierarquia dos escalões formativos “Azuis e Brancos”, rapidamente demonstraria qualidades bem acima da média. Como um elemento, ainda que franzino, mas dono de uma técnica surpreendente, o jovem atleta depressa seria perfilado como uma das maiores esperanças do clube. O estatuto de “estrela”, auferido desde tenra idade, seria sublinhado na temporada de 1993/94, pelo concretizar de uma transferência que até ao mais atento deixaria boquiaberto. Pela mão do empresário Manuel Barbosa, o médio de propensões ofensivas, deixaria a “Cidade Invicta” e, depois de atravessar a fronteira, acabaria por dar entrada num dos maiores emblemas mundiais.
Ao lado de Zeferino, seu colega nas jovens equipas dos “Dragões”, Tinaia, não mais do que um adolescente, passaria a representar o Real Madrid. Integrado nas “escolas” do emblema castelhano, depressa daria sinais que a sua contratação estaria longe de ser um erro. Em 1995/96, a partilhar o balneário com Guti ou com o avançado português Agostinho, encetaria trabalhos com a equipa “b” dos “Merengues”. Mesmo ao enfrentar novos desafios, o jovem, mas virtuoso intérprete, continuaria a destacar-se como um bom elemento. Já numa altura em que o conjunto maior dos “Blancos” era orientado por Fabio Capello, as suas exibições começariam a chamar a atenção do “allenatore” e a presença nos treinos da primeira equipa tornar-se-ia numa constante.
A saída do treinador italiano no final da temporada de 1996/97, faria cair por terra a promessa de Tinaia vir a integrar o plantel principal, na época seguinte. O médio veria igualmente recusada a intenção do técnico em levá-lo consigo para o AC Milan. Falar-se-ia também na saída do esquerdino para o Valência, mas, declinada a proposta, o jogador manter-se-ia pela capital espanhola. Com o avançar dos anos, a oportunidade do médio subir à equipa “A”, nunca ganharia corpo. Já na campanha de 1999/00, o jogador seria “emprestado” a um emblema do escalão secundário. Com Silas como companheiro de balneário, o atleta passaria a envergar a camisola do Elche. “Sol de pouca dura”, pois o fim da ligação ao Real Madrid e o regresso a Portugal acabariam por surgir no horizonte da sua carreira.
Mais uma vez com Zeferino como companheiro de “aventuras”, Tinaia, para a temporada de 2000/01, rubricaria uma ligação contratual com o Alverca. No novo emblema, o médio estrear-se-ia na 1ª divisão do Campeonato Nacional. Nem sempre como um elemento incontestável do “onze”, ainda assim vestiria as cores da colectividade ribatejana por 4 temporadas. Com 3 dessas passadas a disputar o escalão máximo português, nem o novo capítulo da sua caminhada profissional daria grandes frutos. A prova disso mesmo, e de uma carreira brilhante que nunca passaria de uma ideia vaga, sublinhar-se-ia com a metade final do trajecto competitivo do centrocampista. De volta a Espanha, as únicas oportunidades que conquistaria seriam dadas por agremiações de cariz mais modesto. Antes ainda de uma longa etapa a representar conjuntos dos “regionais” galegos e que terminaria em 2019, destaque para as passagens do atleta pelo Pontevedra e pelo Logroñes.
Ao lado de Zeferino, seu colega nas jovens equipas dos “Dragões”, Tinaia, não mais do que um adolescente, passaria a representar o Real Madrid. Integrado nas “escolas” do emblema castelhano, depressa daria sinais que a sua contratação estaria longe de ser um erro. Em 1995/96, a partilhar o balneário com Guti ou com o avançado português Agostinho, encetaria trabalhos com a equipa “b” dos “Merengues”. Mesmo ao enfrentar novos desafios, o jovem, mas virtuoso intérprete, continuaria a destacar-se como um bom elemento. Já numa altura em que o conjunto maior dos “Blancos” era orientado por Fabio Capello, as suas exibições começariam a chamar a atenção do “allenatore” e a presença nos treinos da primeira equipa tornar-se-ia numa constante.
A saída do treinador italiano no final da temporada de 1996/97, faria cair por terra a promessa de Tinaia vir a integrar o plantel principal, na época seguinte. O médio veria igualmente recusada a intenção do técnico em levá-lo consigo para o AC Milan. Falar-se-ia também na saída do esquerdino para o Valência, mas, declinada a proposta, o jogador manter-se-ia pela capital espanhola. Com o avançar dos anos, a oportunidade do médio subir à equipa “A”, nunca ganharia corpo. Já na campanha de 1999/00, o jogador seria “emprestado” a um emblema do escalão secundário. Com Silas como companheiro de balneário, o atleta passaria a envergar a camisola do Elche. “Sol de pouca dura”, pois o fim da ligação ao Real Madrid e o regresso a Portugal acabariam por surgir no horizonte da sua carreira.
Mais uma vez com Zeferino como companheiro de “aventuras”, Tinaia, para a temporada de 2000/01, rubricaria uma ligação contratual com o Alverca. No novo emblema, o médio estrear-se-ia na 1ª divisão do Campeonato Nacional. Nem sempre como um elemento incontestável do “onze”, ainda assim vestiria as cores da colectividade ribatejana por 4 temporadas. Com 3 dessas passadas a disputar o escalão máximo português, nem o novo capítulo da sua caminhada profissional daria grandes frutos. A prova disso mesmo, e de uma carreira brilhante que nunca passaria de uma ideia vaga, sublinhar-se-ia com a metade final do trajecto competitivo do centrocampista. De volta a Espanha, as únicas oportunidades que conquistaria seriam dadas por agremiações de cariz mais modesto. Antes ainda de uma longa etapa a representar conjuntos dos “regionais” galegos e que terminaria em 2019, destaque para as passagens do atleta pelo Pontevedra e pelo Logroñes.
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