Descoberto pelo Sporting ainda em idade adolescente, António dos Santos França deixaria Angola no início da segunda metade da década de 1950, para integrar a equipa de juniores dos “Leões”. Aferido como um atleta promissor, depois da campanha anterior a jogar pelas “reservas” leoninas, o médio chegaria à equipa principal na temporada de 1958/59. Estrear-se-ia na 1ª divisão pela mão do treinador uruguaio Enrique Fernández. No entanto, a presença de atletas como David Júlio ou Fernando Mendes não daria à evolução do jovem futebolista muitas oportunidades. Sem espaço no plantel “verde e branco”, o termo da época de 1959/60 conduzi-lo-ia ao fim da ligação com o emblema lisboeta e traria à sua vida a cidade de Coimbra.
Os dois anos passados na Académica seriam suficientes para pô-lo não na história do futebol da “Briosa”, mas nos anais da pátria natal. Apesar de conseguir destacar-se como um médio de boa técnica e com qualidades suficientes para alimentar uma carreira desportiva de excelência, os interesses de França levá-lo-iam noutro sentido. Membro do MPLA na clandestinidade, as manifestações estudantis em Coimbra fariam com que a PIDE começasse a monitorizar, de forma mais apertada, todos os seus movimentos. Juntamente com Chipenda, José Júlio e Araújo, seus colegas de equipa e também militantes nas lutas pela independência das antigas colonias portuguesas, escaparia ao apertado cerco montado pela polícia política e, à “boleia” de uma traineira algarvia, conseguiria fugir para África.
Ao transformar-se numa importante figura da luta pela libertação de Angola, França, que passaria a ser conhecido como Ndalu, entraria numa fase da vida bastante peculiar. Antes ainda da independência da sua nação, seria enviado para Cuba, como bolseiro, para estudar agronomia no Instituto Superior de Ciências Agropecuárias de Havana. Com a travessia do Atlântico, ajudaria também à consolidação da emblemática revolução e, como reconhecimento pelo seu envolvimento, ser-lhe-ia concedida a nacionalidade cubana. Esse passo, após regressar à actividade futebolística ao serviço de agremiações sediadas na referida ilha antilhana, levaria o médio a aceitar o convite da selecção e a tornar-se internacional pelo país liderado por Fidel Castro.
De regresso à pátria-mãe, principalmente depois da independência, António França Ndalu transformar-se-ia num dos nomes mais importantes do contexto político e militar daquele país africano. Ao assumir altos cargos nos destinos internos da nação angolana, também conseguiria destacar-se como um prestigiado diplomata. Nesse sentido, para além dos papéis em diferentes contextos negociais, como é exemplo o badalado Acordo de Bicesse, o apelidado “General dos generais” tornar-se-ia no primeiro embaixador de Angola nos Estados Unidos da América.
Sem nunca conseguir deixar de lado a paixão pelo futebol, França seria um dos principais impulsionadores da fundação do Clube Desportivo 1º de Agosto e acabaria por tornar-se no primeiro Presidente da colectividade ligada ao Exército de Angola. Noutro sentido, de volta ao emblema leonino, faria parte da Comissão de Honra do Centenário do Sporting Clube de Portugal.
Os dois anos passados na Académica seriam suficientes para pô-lo não na história do futebol da “Briosa”, mas nos anais da pátria natal. Apesar de conseguir destacar-se como um médio de boa técnica e com qualidades suficientes para alimentar uma carreira desportiva de excelência, os interesses de França levá-lo-iam noutro sentido. Membro do MPLA na clandestinidade, as manifestações estudantis em Coimbra fariam com que a PIDE começasse a monitorizar, de forma mais apertada, todos os seus movimentos. Juntamente com Chipenda, José Júlio e Araújo, seus colegas de equipa e também militantes nas lutas pela independência das antigas colonias portuguesas, escaparia ao apertado cerco montado pela polícia política e, à “boleia” de uma traineira algarvia, conseguiria fugir para África.
Ao transformar-se numa importante figura da luta pela libertação de Angola, França, que passaria a ser conhecido como Ndalu, entraria numa fase da vida bastante peculiar. Antes ainda da independência da sua nação, seria enviado para Cuba, como bolseiro, para estudar agronomia no Instituto Superior de Ciências Agropecuárias de Havana. Com a travessia do Atlântico, ajudaria também à consolidação da emblemática revolução e, como reconhecimento pelo seu envolvimento, ser-lhe-ia concedida a nacionalidade cubana. Esse passo, após regressar à actividade futebolística ao serviço de agremiações sediadas na referida ilha antilhana, levaria o médio a aceitar o convite da selecção e a tornar-se internacional pelo país liderado por Fidel Castro.
De regresso à pátria-mãe, principalmente depois da independência, António França Ndalu transformar-se-ia num dos nomes mais importantes do contexto político e militar daquele país africano. Ao assumir altos cargos nos destinos internos da nação angolana, também conseguiria destacar-se como um prestigiado diplomata. Nesse sentido, para além dos papéis em diferentes contextos negociais, como é exemplo o badalado Acordo de Bicesse, o apelidado “General dos generais” tornar-se-ia no primeiro embaixador de Angola nos Estados Unidos da América.
Sem nunca conseguir deixar de lado a paixão pelo futebol, França seria um dos principais impulsionadores da fundação do Clube Desportivo 1º de Agosto e acabaria por tornar-se no primeiro Presidente da colectividade ligada ao Exército de Angola. Noutro sentido, de volta ao emblema leonino, faria parte da Comissão de Honra do Centenário do Sporting Clube de Portugal.
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