1298 - JORGE DUARTE

Filho do “magriço” Manuel Duarte, Jorge terminaria a formação num dos clubes representados pelo seu pai. Também ao serviço da Associação Desportiva de Fafe, o jovem médio chegaria ao patamar sénior. Incluído no plantel principal da colectividade sediada na sua terra natal, seria no emblema minhoto, que, a partir da temporada de 1993/94, cumpria a primeira etapa do seu percurso competitivo.
Apesar de militar nos escalões secundários durante vários anos, onde para além de vestir a camisola do emblema acima aludido, também representaria o Tirsense e o Desportivo das Aves, o crescimento demonstrado por Jorge Duarte começaria a prometer uma oportunidade no patamar maior do futebol português. A ocasião, sem deixar o listado alvirrubro dos avenses, surgiria na temporada de 2000/01 e com o regresso do clube ao convívio dos “grandes”. Durante a dita campanha, ao preservar os números das épocas anteriores, o médio manter-se-ia como um dos pilares do conjunto inicialmente orientado pelo Professor Neca e, mais tarde, por Carlos Carvalhal. Mesmo com o 17º lugar da tabela classificativa a não dar como cumpridos os objectivos do colectivo, a verdade é que os índices do jogador afastá-lo-iam de ser arrastado na despromoção e acabariam por encaminhá-lo para um novo desafio.
No Vitória Sport Clube da temporada de 2001/02, Jorge Duarte não conseguiria convencer Augusto Inácio dos seus predicados. Pouco utilizado durante o ano cumprido em Guimarães, o Verão seguinte ao da sua chegada à “Cidade Berço”, empurrá-lo-ia para num rumo diferente. Não tendo a necessidade de mudar-se para muito longe, o médio passaria a vestir o equipamento do Moreirense e a campanha de 2002/03 devolvê-lo-ia ao estatuto de titular. Aliás, na minha singela opinião, as 3 épocas passadas na agremiação de Moreira de Cónegos tornar-se-iam no melhor período do seu trajecto profissional. Os números não deixariam muitas dúvidas e as 97 partidas disputadas no Campeonato Nacional, elevariam o atleta ao 1º posto dos jogadores com mais partidas realizadas pelo clube, naquela que é a prova mais importante do calendário futebolístico português*.
Com o fim do contrato que ligava o atleta ao Moreirense e com vários conjuntos primodivisionários no seu encalço, Jorge Duarte decidir-se-ia pelo ingresso noutro emblema também representado pelo seu pai. Ao dar preferência ao Leixões, o médio acabaria por regressar ao escalão secundário. Ainda assim, no desenrolar desses anos passados no Estádio do Mar, o jogador ainda teria mais uma experiência no escalão máximo e com a colectividade fundada em Matosinhos a conseguir a promoção, a temporada de 2007/08 tornar-se-ia na sua 6ª campanha, e última, a disputar a 1ª divisão do futebol luso.
Depois de 2 temporadas em que voltaria a envergar as cores do Desportivo das Aves, tornando-se o emblema do Concelho de Santo Tirso no clube mais representativo da carreira do médio, o jogador, terminada a época de 2009/10, decidiria ser a hora certa para “pendurar as chuteiras”. Apesar de retirado dos relvados, o antigo atleta não abandonaria a modalidade. Por um lado, tem tido algumas experiências no cargo de Director-Desportivo, como são exemplo as passagens pelo Trofense e AD Fafe. Em paralelo, a abertura de uma agência na área da gestão de carreiras, deu a oportunidade a Jorge Duarte de representar alguns futebolistas.

*nesse “ranking”, Jorge Duarte, no decorrer da temporada de 2021/22, seria ultrapassado por Fábio Pacheco

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