1319 - SÉRGIO CHINA

Formado no Santa Cruz, seria também no emblema sediado na cidade brasileira do Recife que o criativo médio, na temporada de 1986, faria a transição para o patamar sénior. Na equipa principal do conjunto nordestino, Sérgio China não demoraria muito até conseguir destacar-se como um dos elementos mais importantes nas manobras tácticas dos diferentes treinadores. Nesse sentido, o atleta tornar-se-ia numa das figuras das várias conquistas da agremiação e como principal destaque podem ser citadas as vitórias no Campeonato Pernambucano de 1986, 1987 e 1993.
Apesar do Santa Cruz ter sido o emblema mais representativo da metade inicial da carreira de Sérgio China, o médio, ainda a disputar as provas brasileiras, vestiria também outras camisolas. A primeira colectividade a romper a longa ligação à colectividade “tricolor”, seria o Internacional. Contudo, a passagem por Porto Alegre, para além de curta, acabaria igualmente discreta. Já a experiência no ABC seria bastante mais prolífera e a vitória na edição de 1993 do Campeonato Potiguar serviria de rampa ao centrocampista.
Na proximidade da conquista referida no parágrafo anterior, viria a primeira experiência de Sérgio China na Europa. Contratado pela União de Leira para a temporada de 1993/94, a chegada do médio a Portugal coincidiria com o emblema da “Cidade do Lis” a disputar a divisão de Honra. Apesar de não ser um dos titulares indiscutíveis da equipa, o jogador, como um dos elementos mais utilizados do plantel, acabaria por ser de vital importância para a colectividade beirã na subida de divisão. Curiosamente, o passo seguinte da sua carreira levá-lo-ia de volta ao Brasil, inicialmente para um regresso ao Santa Cruz e posteriormente para envergar as cores do Bahia.
O Rio Ave entraria na caminhada do atleta, mais uma vez na disputa do segundo escalão português, na temporada de 1995/96. Tal como da passagem anterior pelas provas lusas, Sérgio China ajudaria o seu clube à subida de divisão. Todavia, ao contrário da época em Leiria, o médio, desde cedo, conseguiria afirmar-se como um dos pilares do “onze” vilacondense. A mesma importância manter-se-ia durante a sua campanha de estreia na 1ª divisão e também nas subsequentes. Tal preponderância levá-lo-ia a acumular muitas presenças no escalão máximo e as 125 partidas disputadas empurrá-lo-iam para a história da agremiação nortenha.
Após cumprir 5 épocas com a camisola do Rio Ave e depois de um interregno no trajecto competitivo, o médio, já ao serviço dos brasileiros do Confiança decidiria, de uma vez por todas, ser a hora certa para “pendurar as chuteiras”. No entanto, apesar de retirado dos relvados, o antigo futebolista não abandonaria a modalidade. Como treinador, após várias ´temporadas ligado às “escolas” do Náutico, Sérgio China encetaria a caminhada como técnico-principal. Nessas funções, com a anuência dada a vários convites, a sua carreira tem sido caracterizada por alguma errância.

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