Chegaria a Lisboa numa altura em que, no país natal, já tinha vestido as camisolas da Académica de Chamanculo e do Sporting de Lourenço Marques. Contudo, apesar de consagrado como um dos grandes intérpretes a actuar nas provas moçambicanas, a sua entrada no plantel de 1964/65 do Sporting Clube de Portugal não teria o efeito esperado. Depois da estreia, pela mão do treinador Armando Ferreira, numa partida a contar para a Taça de Portugal, Armando Manhiça continuaria a revelar algumas dificuldades em adaptar-se à nova realidade competitiva e, tirando a mencionada excepção, o atleta passaria as duas primeiras épocas em Alvalade a jogar praticamente no conjunto de “reservas”.
A grande mudança aconteceria já no decorrer da temporada de 1966/67 e por força da sua passagem do miolo do terreno até ao centro do sector mais recuado. Como defesa, Armando Manhiça, dono de um físico impressionante e a revelar uma coragem ímpar, voltaria a destacar-se como um futebolista de elevados índices exibicionais. Alcunhado como o “115 do Sporting”, tal a sua valia para os desempenhos colectivos dos “Leões”, daí em diante, o jogador passaria a ser tido como um dos elementos fulcrais para os sucessos do clube.
Com a sua importância a emergir no cumprir de cada partida, a época de 1967/68 sublinhá-lo-ia, ainda mais, como um dos indiscutíveis no alinhamento inicial do Sporting. Essa preponderância levaria os responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol a incluí-lo nas convocatórias para os desafios da selecção. Por Portugal, chamado a jogo por José Maria Antunes, Armando Manhiça estrear-se-ia, a 30 de Junho de 1968, num amigável forasteiro frente ao Brasil. Seguir-se-ia, em Dezembro do mesmo ano, a sua inclusão numa das jornadas a contar para a Fase de Qualificação do Mundial de 1970 e essa peleja contra a Grécia, sempre acompanhado no centro da defesa nacional pelo seu colega de clube José Carlos, dar-lhe-ia a segunda e derradeira internacionalização “A”.
Após, na campanha de 1968/69, ter ajudado o Sporting a ser um dos vencedores da Taça Intertoto, a última época de Armando Manhiça ao serviço do Sporting, empurrá-lo-ia para o ocaso vivido no decorrer dos primeiros anos com as cores leoninas. Esse facto, levaria o jogador a mudar de rumo e a prosseguir a carreira mais a norte. Com a entrada nas Antas a suceder-se em 1970/71, o defesa recuperaria a importância perdida em Alvalade. Durante as temporadas vindouras, com algumas excepções, o atleta assumir-se-ia como um dos mais importantes membros da equipa “azul e branca” e à custa da aura de futebolista fiável, voluntarioso e intrépido acumularia, ao envergar a camisola do FC Porto nas diferentes provas nacionais e estrangeiras, algumas dezenas de partidas disputadas.
Para seu enorme infortúnio, um grande acidente de viação, afectá-lo-ia de tal maneira que, após a temporada de 1973/74 sem efectuar qualquer partida, Armando Manhiça decidira, em definitivo, pôr um ponto final na caminhada enquanto jogador profissional de futebol. Regressado a Moçambique, o antigo defesa-central voltaria a abraçar a modalidade, mas, dessa feita, já no desempenho das tarefas de treinador. Como técnico, numa carreira que não consegui descortinar grande parte do trajecto, um dos maiores destaques viria com a sua nomeação para seleccionador nacional da Guiné-Bissau.
A grande mudança aconteceria já no decorrer da temporada de 1966/67 e por força da sua passagem do miolo do terreno até ao centro do sector mais recuado. Como defesa, Armando Manhiça, dono de um físico impressionante e a revelar uma coragem ímpar, voltaria a destacar-se como um futebolista de elevados índices exibicionais. Alcunhado como o “115 do Sporting”, tal a sua valia para os desempenhos colectivos dos “Leões”, daí em diante, o jogador passaria a ser tido como um dos elementos fulcrais para os sucessos do clube.
Com a sua importância a emergir no cumprir de cada partida, a época de 1967/68 sublinhá-lo-ia, ainda mais, como um dos indiscutíveis no alinhamento inicial do Sporting. Essa preponderância levaria os responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol a incluí-lo nas convocatórias para os desafios da selecção. Por Portugal, chamado a jogo por José Maria Antunes, Armando Manhiça estrear-se-ia, a 30 de Junho de 1968, num amigável forasteiro frente ao Brasil. Seguir-se-ia, em Dezembro do mesmo ano, a sua inclusão numa das jornadas a contar para a Fase de Qualificação do Mundial de 1970 e essa peleja contra a Grécia, sempre acompanhado no centro da defesa nacional pelo seu colega de clube José Carlos, dar-lhe-ia a segunda e derradeira internacionalização “A”.
Após, na campanha de 1968/69, ter ajudado o Sporting a ser um dos vencedores da Taça Intertoto, a última época de Armando Manhiça ao serviço do Sporting, empurrá-lo-ia para o ocaso vivido no decorrer dos primeiros anos com as cores leoninas. Esse facto, levaria o jogador a mudar de rumo e a prosseguir a carreira mais a norte. Com a entrada nas Antas a suceder-se em 1970/71, o defesa recuperaria a importância perdida em Alvalade. Durante as temporadas vindouras, com algumas excepções, o atleta assumir-se-ia como um dos mais importantes membros da equipa “azul e branca” e à custa da aura de futebolista fiável, voluntarioso e intrépido acumularia, ao envergar a camisola do FC Porto nas diferentes provas nacionais e estrangeiras, algumas dezenas de partidas disputadas.
Para seu enorme infortúnio, um grande acidente de viação, afectá-lo-ia de tal maneira que, após a temporada de 1973/74 sem efectuar qualquer partida, Armando Manhiça decidira, em definitivo, pôr um ponto final na caminhada enquanto jogador profissional de futebol. Regressado a Moçambique, o antigo defesa-central voltaria a abraçar a modalidade, mas, dessa feita, já no desempenho das tarefas de treinador. Como técnico, numa carreira que não consegui descortinar grande parte do trajecto, um dos maiores destaques viria com a sua nomeação para seleccionador nacional da Guiné-Bissau.
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