Ao emergir dos juniores do Vitória Futebol Clube, Arnaldo Silva chegaria à equipa principal dos “Sadinos” na época de 1969/70. Com a sua estreia na 1ª divisão a ser promovida por José Maria Pedroto, o jovem praticante esbarraria na forte presença de Arcanjo. Com o referido colega a ser o preferido no delinear do esquema táctico, o jogador de origem guineense, na disputa por um lugar no sector mais ofensivo, ainda teria de enfrentar, também no encetar da caminhada sénior, a concorrência de Vítor Batista e do “magriço” Figueiredo. Parcamente utilizado, a verdade é que o ponta-de-lança continuaria a ser encarado como uma grande promessa saída das “escolas” do emblema sediado na cidade de Setúbal. Por essa razão, o avançado-centro manter-se-ia pelo Bonfim durante mais uma temporada. Porém, o Serviço Militar Obrigatório viria, de alguma forma, a atrapalhar a evolução do atleta. Integrado no contingente com destino a Angola, a solução encontrada para o seguimento da sua carreira surgiria no Benfica de Luanda. Já a viagem de volta à metrópole levá-lo-ia de novo a vestir o listado verde e branco. No entanto, com poucas presenças em campo em 1974/75, o atacante acabaria por ver a sua ligação aos “Sadinos” a terminar com o final da campanha de regresso a Portugal.
Com o intuito de jogar mais, seguir-se-ia a sua integração no plantel de 1975/76 do Esperança de Lagos. Com o emblema algarvio, pela primeira vez na história, a disputar a 2ª divisão, Arnaldo Silva tornar-se-ia num dos grandes destaques do grupo de trabalho sob a alçada do treinador Valentim Alexandre. Ao terminar a referida época como o melhor marcador da equipa do Barlavento, o atacante começaria a ser cobiçado por outros emblemas. Nesse sentido, com o Marítimo a ganhar a corrida pelo seu concurso, o jogador cumpriria a campanha de 1976/77 na Madeira. No “Leão do Almirante Reis”, o avançado começaria por conquistar as preferências de Pedro Gomes. Todavia, o grande momento dessa primeira época no Funchal surgiria nas últimas jornadas do Campeonato. Com os “Verde-rubro” a receber o Olhanense, o ponta-de-lança marcaria o último golo da vitória por 4-0 e, com a goleada frente aos algarvios, ajudaria a selar a subida de patamar e a carimbar a consequente estreia da colectividade insular nas lides da 1ª divisão.
Curiosamente, apesar da sua importância na promoção da agremiação funchalense, Arnaldo Silva deixaria os Barreiros. A época de 1977/78, continuando a alimentar aquela que terá sido a melhor fase da sua carreira, passá-la-ia ao serviço do Portimonense. Após o ano realizado no Algarve e que representaria o regresso do avançado à 1ª divisão, o jogador voltaria à ilha da Madeira. Pela segunda vez a envergar as cores do Marítimo, o atacante continuaria a sublinhar-se como um intérprete muito poderoso fisicamente e com habilidade suficiente para justificar a presença nos “plateaus” primodivisionários. Essa ideia, ainda com o atleta a vogar pelos principais palcos do futebol luso, desvanecer-se-ia nos anos vindouros, com a perda de algum fulgor. No escalão máximo, mas com números modestos, o ponta-de-lança ainda representaria o Académico de Viseu e o Belenenses. Já numa fase marcadamente descendente e errante, tempo ainda para várias participações nos degraus secundários e em emblemas como o Beira-Mar, Torreense, Cova da Piedade, Vasco da Gama de Sines, Seixal e Amora.
Com o intuito de jogar mais, seguir-se-ia a sua integração no plantel de 1975/76 do Esperança de Lagos. Com o emblema algarvio, pela primeira vez na história, a disputar a 2ª divisão, Arnaldo Silva tornar-se-ia num dos grandes destaques do grupo de trabalho sob a alçada do treinador Valentim Alexandre. Ao terminar a referida época como o melhor marcador da equipa do Barlavento, o atacante começaria a ser cobiçado por outros emblemas. Nesse sentido, com o Marítimo a ganhar a corrida pelo seu concurso, o jogador cumpriria a campanha de 1976/77 na Madeira. No “Leão do Almirante Reis”, o avançado começaria por conquistar as preferências de Pedro Gomes. Todavia, o grande momento dessa primeira época no Funchal surgiria nas últimas jornadas do Campeonato. Com os “Verde-rubro” a receber o Olhanense, o ponta-de-lança marcaria o último golo da vitória por 4-0 e, com a goleada frente aos algarvios, ajudaria a selar a subida de patamar e a carimbar a consequente estreia da colectividade insular nas lides da 1ª divisão.
Curiosamente, apesar da sua importância na promoção da agremiação funchalense, Arnaldo Silva deixaria os Barreiros. A época de 1977/78, continuando a alimentar aquela que terá sido a melhor fase da sua carreira, passá-la-ia ao serviço do Portimonense. Após o ano realizado no Algarve e que representaria o regresso do avançado à 1ª divisão, o jogador voltaria à ilha da Madeira. Pela segunda vez a envergar as cores do Marítimo, o atacante continuaria a sublinhar-se como um intérprete muito poderoso fisicamente e com habilidade suficiente para justificar a presença nos “plateaus” primodivisionários. Essa ideia, ainda com o atleta a vogar pelos principais palcos do futebol luso, desvanecer-se-ia nos anos vindouros, com a perda de algum fulgor. No escalão máximo, mas com números modestos, o ponta-de-lança ainda representaria o Académico de Viseu e o Belenenses. Já numa fase marcadamente descendente e errante, tempo ainda para várias participações nos degraus secundários e em emblemas como o Beira-Mar, Torreense, Cova da Piedade, Vasco da Gama de Sines, Seixal e Amora.
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