Meses após o nascimento, Manuel Candeias, na companhia dos pais, deixaria a aldeia natal, na zona do Fundão, para passar a residir no bairro lisboeta de Alcântara. Alguns anos depois, já como um apaixonado pelo futebol, entraria para as “escolas” do Atlético Clube de Portugal. Tendo dado os primeiros passos na modalidade ainda na infância, o jovem praticante continuaria a subir os diversos degraus formativos até atingir, na temporada de 1963/64, a equipa principal. Com o emblema da Tapadinha, por essa altura, a disputar o escalão secundário, o defesa-central ainda demoraria alguns anos até chegar ao convívio dos “grandes”. Essa barreira, orientado por Angel Oñoro, ultrapassá-la-ia com o encetar da campanha de 1966/67 e como parte de um grupo de trabalho onde estavam incluídos Marinho, Rodolfo Seminário, Botelho e o “astro” Matateu.
Com o emblema alcantarense a teimar num trajecto desportivamente instável, Candeias, progressivamente a cimentar-se como uma das figuras da equipa, acompanharia o Atlético na senda de descidas e subidas que caracterizaria a caminhada do clube nas décadas de 1960 e 1970. Uma das provas da sua importância, no seio do grupo de trabalho, surgiria com a braçadeira de capitão entregue à sua responsabilidade. Como um elemento de cariz intrépido e incansável, o defesa-central depressa conseguiria transformar-se num grande exemplo para os colegas de balneário. Ao nunca virar a cara à colectividade “alfacinha”, o jogador alimentaria a aura mítica que muitos ainda recordam e as 13 temporadas como sénior, ao serviço da agremiação sediada em Alcântara, ficariam como forte testemunho de uma entrega impar.
Apesar de ter dedicado ao clube 23 anos da sua vida como futebolista, número que faz de si o elemento que durante mais tempo representou o clube, Manuel Candeias ainda haveria de ser assediado por um dos maiores rivais do Atlético. No entanto, o “namoro” com Belenenses, com os “Azuis” a quererem concretizar a transferência apenas à custa da cedência de vários futebolistas, esbarraria na intransigência dos dirigentes da Tapadinha em aceitar um negócio em tais moldes. Ironicamente, mais tarde, o defesa viria a ser dispensado. Já consagrado como o jogador que mais vezes tinha envergado a camisola da agremiação alcantarense, o central ter-se-á negado à exigência do treinador uruguaio José Caraballo que, segundo o especulado na altura, haveria de informar o atleta que, para continuar no clube, teria de primeiro “treinar à experiência”.
Com a saída da Tapadinha, seria o Montijo, ainda na 1ª divisão, a receber o atleta. Na Margem Sul do Rio Tejo, Manuel Candeias chegaria na campanha de 1976/77, para ainda completar mais uma temporada pelo conjunto aldegalense. Com um ano sabático pelo meio, de seguida, segundo a informação retirada do sítio oficial da Federação Portuguesa de Futebol, o defesa-central terá sido inscrito no plantel de 1979/80 do Sporting Clube de Linda-a-Velha. Já com as “chuteiras penduradas”, o antigo defesa, nas funções treinador, voltaria a ligar-se ao Atlético e, dessa feita, para orientar as camadas jovens da agremiação lisboeta.
Com o emblema alcantarense a teimar num trajecto desportivamente instável, Candeias, progressivamente a cimentar-se como uma das figuras da equipa, acompanharia o Atlético na senda de descidas e subidas que caracterizaria a caminhada do clube nas décadas de 1960 e 1970. Uma das provas da sua importância, no seio do grupo de trabalho, surgiria com a braçadeira de capitão entregue à sua responsabilidade. Como um elemento de cariz intrépido e incansável, o defesa-central depressa conseguiria transformar-se num grande exemplo para os colegas de balneário. Ao nunca virar a cara à colectividade “alfacinha”, o jogador alimentaria a aura mítica que muitos ainda recordam e as 13 temporadas como sénior, ao serviço da agremiação sediada em Alcântara, ficariam como forte testemunho de uma entrega impar.
Apesar de ter dedicado ao clube 23 anos da sua vida como futebolista, número que faz de si o elemento que durante mais tempo representou o clube, Manuel Candeias ainda haveria de ser assediado por um dos maiores rivais do Atlético. No entanto, o “namoro” com Belenenses, com os “Azuis” a quererem concretizar a transferência apenas à custa da cedência de vários futebolistas, esbarraria na intransigência dos dirigentes da Tapadinha em aceitar um negócio em tais moldes. Ironicamente, mais tarde, o defesa viria a ser dispensado. Já consagrado como o jogador que mais vezes tinha envergado a camisola da agremiação alcantarense, o central ter-se-á negado à exigência do treinador uruguaio José Caraballo que, segundo o especulado na altura, haveria de informar o atleta que, para continuar no clube, teria de primeiro “treinar à experiência”.
Com a saída da Tapadinha, seria o Montijo, ainda na 1ª divisão, a receber o atleta. Na Margem Sul do Rio Tejo, Manuel Candeias chegaria na campanha de 1976/77, para ainda completar mais uma temporada pelo conjunto aldegalense. Com um ano sabático pelo meio, de seguida, segundo a informação retirada do sítio oficial da Federação Portuguesa de Futebol, o defesa-central terá sido inscrito no plantel de 1979/80 do Sporting Clube de Linda-a-Velha. Já com as “chuteiras penduradas”, o antigo defesa, nas funções treinador, voltaria a ligar-se ao Atlético e, dessa feita, para orientar as camadas jovens da agremiação lisboeta.
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