1475 - ROGÉRIO PIMENTA

Depois de passar pelos “escolas” do Gil Vicente, Rogério Pimenta terminaria o percurso formativo ao serviço dos juniores do Sporting de Braga. No entanto, o arranque das suas actividades no escalão sénior afastá-lo-ia da “Cidade dos Arcebispos” e após uma curta passagem pelo plantel de 1981/82 do Forjães, o defesa-esquerdo regressaria ao já mencionado emblema de Barcelos.
De volta aos “Galos” a partir da temporada de 1982/83, o atleta encontraria a equipa a disputar o 2º escalão. Com o Gil Vicente, por regra, a manter-se longe dos lugares de subida, o jogador ainda teria de esperar vários anos até conseguir encetar a sua caminhada no patamar máximo do futebol luso. A tal oportunidade surgiria na temporada de 1987/88 e após a transferência para o Desportivo de Chaves. Já em Trás-os-Montes, o defesa-esquerdo apanharia o emblema transmontano a atravessar a mais faustosa época do seu historial e como resultado do 5º lugar conquistado no Campeonato Nacional do ano anterior, Rogério Pimenta faria parte do grupo de trabalho com estreia marcada nas competições de âmbito continental.
Com o Desportivo de Chaves orientado por Raul Águas, Rogério Pimenta, mesmo tendo em conta a total inexperiência primodivisionária, depressa assumira um papel de relevância no plantel. Com os “Flavienses” integrados na edição de 1987/88 da Taça UEFA, o defesa-esquerdo, no seguimento da titularidade conquistada à 3ª jornada do Campeonato, acabaria chamado para o embate frente à Universitatea Craiova. Na ronda a opor os transmontanos à agremiação romena, o jogador apareceria no “onze” pensado para a 1ª mão, ajudando a afastar o conjunto do leste europeu. Na eliminatória seguinte, frente ao Hónved, mais uma vez participaria no embate, mas dessa feita, veria os húngaros a seguir em frente na prova.
Depois de 4 temporadas ao serviço do Desportivo de Chaves, durante as quais somaria 113 partidas disputadas na 1ª divisão, Rogério Pimenta regressaria a outra “casa” bem conhecida do seu trajecto desportivo. Com a entrada no Sporting de Braga a ocorrer na campanha de 1991/92, o defesa-esquerdo, ligeiramente mais inconstante em relação aos anos passados em Trás-os-Montes, ainda assim conseguiria registos bem positivos, mormente na segunda campanha com os “Guerreiros”.
Seguir-se-ia, no rol de emblemas representados por Rogério Pimenta durante o trajecto profissional, o Esposende de 1994/95. Mesmo de volta aos escalões secundários, o atleta, ainda assim, traria ao currículo momentos de enorme interesse. O primeiro desses capítulos emergiria com a subida da colectividade minhota à edição de 1998/99 da divisão de Honra. No entanto, o mais importante de todos os episódios chegaria na mesma temporada e com o clube, após eliminar o Boavista, a atingir as meias-finais da Taça de Portugal.
Com meia dúzia de campanhas a envergar as cores do Esposende, a colectividade, por razão das referidas 6 temporadas, viria a tornar-se na mais representativa da carreira do defesa-esquerdo. Depois de um ano sabático, mas ainda com força para dar continuidade ao percurso competitivo, o jogador rubricaria um contrato com o Fão. Já perto de completar 40 anos de idade, seria altura de Rogério Pimenta tomar outra decisão importante e com o termo da época de 2001/02, chegaria a altura de “pendurar as chuteiras”.

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