Ao iniciar a prática do futebol como elemento das camadas de formação do “Onze Unidos”, Zézinho cedo começaria a ambicionar por outros horizontes e ainda em idade júnior tentaria a sorte no Benfica. Acabaria recusado e, com o desaire, não teria outro remédio senão regressar à terra natal. Contudo, a 1 de Setembro de 1948, assistira, numa fusão do seu clube com o Avenida e com o Aldegalense, à fundação do Desportivo do Montijo. No novo clube entraria para as “reservas”, mas depressa começaria a revelar qualidades merecedoras de outros voos e ainda na temporada de 1948/49 faria a estreia na equipa principal. Como avançado, nomeadamente a jogar na posição mais central, destacar-se-ia como um praticante sagaz e lutador e essas qualidades levá-lo-iam, numa prova conquistada pelo seu conjunto, a ser o melhor marcador do Campeonato Distrital de Setúbal de 1950/51.
Tais exibições fariam com que os responsáveis pelo Benfica convidassem o atacante a prestar provas no Campo Grande. Ao contrário da tentativa anterior, Zézinho agradaria e depressa os “Encarnados” chegariam a um acordo, com os dirigentes do Montijo, para a sua transferência. Já como atleta do clube lisboeta, o avançado passaria a época de 1951/52 nas “reservas”. Por outro lado, a estreia na categoria principal aconteceria numa viagem até à “Cidade Invicta” onde, numa partida a contar para a 6ª jornada do Campeonato Nacional, o atleta seria escalonado, pelo argentino Alberto Zozaya, para alinhar como extremo-direito. No entanto, apesar da evolução auspiciosa, a verdade é que o atacante nunca conseguiria impor-se como um elemento indiscutível do “onze” das Águias. Ainda assim, a sua contribuição para os sucessos colectivos seriam inegável e a maneira abnegada como entrava em campo, qualidade a levá-lo a ocupar diferentes posições, assegurar-lhe-ia um lugar no plantel.
Nisso de polivalência, seria Ribeiro dos Reis o primeiro a ver nele, tanto à direita, como à esquerda, um bom defesa. Todavia, o miolo do terreno também viria a tornar-se num cenário habitual para as suas prestações. Aliás, seria como médio que o atleta faria duas exibições inesquecíveis e das quais sairia com o epíteto de “O Herói de Chamartin”. A história passar-se-ia na altura da disputa da Taça Latina de 1956/57. Com o torneio organizado na capital espanhola, Zézinho veria Otto Glória a colocá-lo no sector intermediário. Nessa senda, primeiro ajudaria a eliminar os franceses do Saint-Etienne e já na final, onde brilhantemente marcaria Di Stefano, só depois da injusta expulsão de que seria alvo, veria o Real Madrid a conseguir derrotar o Benfica.
Também nos títulos ganhos pelos “Encarnados”, Zézinho haveria de ter a sua importância. Mesmo ao nunca conseguir consagrar-se como um titular absoluto, o jogador entregaria o seu cunho às diferentes provas disputadas pelas “Águias”. Assim sendo, nas 8 temporadas em que passaria pela categoria principal dos “Encarnados”, o seu currículo pessoal sairia enriquecido pelas vitórias em 3 Campeonatos Nacionais e 4 Taças de Portugal. Ainda no que diz respeito à “Prova Rainha”, o atleta participaria em duas finais e em ambas, ao contribuir para a derrota do Sporting e do Sporting da Covilhã, veria o seu emblema a erguer o almejado troféu.
Com o termo da ligação ao Benfica a acontecer com o fim das provas agendadas para 1959/60, Zézinho regressaria ao Desportivo do Montijo e nas 5 épocas seguintes, exclusivamente nas disputas da 2ª divisão, o polivalente jogador envergaria a camisola da colectividade que o havia lançado para a ribalta do futebol.
Tais exibições fariam com que os responsáveis pelo Benfica convidassem o atacante a prestar provas no Campo Grande. Ao contrário da tentativa anterior, Zézinho agradaria e depressa os “Encarnados” chegariam a um acordo, com os dirigentes do Montijo, para a sua transferência. Já como atleta do clube lisboeta, o avançado passaria a época de 1951/52 nas “reservas”. Por outro lado, a estreia na categoria principal aconteceria numa viagem até à “Cidade Invicta” onde, numa partida a contar para a 6ª jornada do Campeonato Nacional, o atleta seria escalonado, pelo argentino Alberto Zozaya, para alinhar como extremo-direito. No entanto, apesar da evolução auspiciosa, a verdade é que o atacante nunca conseguiria impor-se como um elemento indiscutível do “onze” das Águias. Ainda assim, a sua contribuição para os sucessos colectivos seriam inegável e a maneira abnegada como entrava em campo, qualidade a levá-lo a ocupar diferentes posições, assegurar-lhe-ia um lugar no plantel.
Nisso de polivalência, seria Ribeiro dos Reis o primeiro a ver nele, tanto à direita, como à esquerda, um bom defesa. Todavia, o miolo do terreno também viria a tornar-se num cenário habitual para as suas prestações. Aliás, seria como médio que o atleta faria duas exibições inesquecíveis e das quais sairia com o epíteto de “O Herói de Chamartin”. A história passar-se-ia na altura da disputa da Taça Latina de 1956/57. Com o torneio organizado na capital espanhola, Zézinho veria Otto Glória a colocá-lo no sector intermediário. Nessa senda, primeiro ajudaria a eliminar os franceses do Saint-Etienne e já na final, onde brilhantemente marcaria Di Stefano, só depois da injusta expulsão de que seria alvo, veria o Real Madrid a conseguir derrotar o Benfica.
Também nos títulos ganhos pelos “Encarnados”, Zézinho haveria de ter a sua importância. Mesmo ao nunca conseguir consagrar-se como um titular absoluto, o jogador entregaria o seu cunho às diferentes provas disputadas pelas “Águias”. Assim sendo, nas 8 temporadas em que passaria pela categoria principal dos “Encarnados”, o seu currículo pessoal sairia enriquecido pelas vitórias em 3 Campeonatos Nacionais e 4 Taças de Portugal. Ainda no que diz respeito à “Prova Rainha”, o atleta participaria em duas finais e em ambas, ao contribuir para a derrota do Sporting e do Sporting da Covilhã, veria o seu emblema a erguer o almejado troféu.
Com o termo da ligação ao Benfica a acontecer com o fim das provas agendadas para 1959/60, Zézinho regressaria ao Desportivo do Montijo e nas 5 épocas seguintes, exclusivamente nas disputas da 2ª divisão, o polivalente jogador envergaria a camisola da colectividade que o havia lançado para a ribalta do futebol.
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