Criado na Amadora, seria na colectividade mais emblemática da localidade dos arredores de Lisboa que Pedro Simões terminaria a formação. Porém, sem espaço num Estrela acabado de ser promovido ao escalão máximo, o jogador, que amiúde treinava com o plantel principal dos “Tricolores”, começaria um périplo a levá-lo, já como sénior e por grande influência de Agatão, antigo atleta com forte ligação a ambos os emblemas, a passar a temporada de 1993/94 ao serviço d’ “O Elvas”.
Depois da aventura pelo Alentejo, os dois anos seguintes na carreira de Pedro Simões, ainda com o intuito de ganhar traquejo e envolvido na mudança de Chaínho para a Reboleira, seriam cumpridos com as cores do Casa Pia. Já o retorno ao Estádio José Gomes dar-se-ia na temporada de 1996/97. No entanto, com o Estrela da Amadora na 1ª divisão, a afirmação do “trinco”, que durante algumas fases da carreira também jogou no centro da defesa, não seria fácil. Ainda assim, ao jovem praticante ser-lhe-ia dada a oportunidade de fazer a estreia no escalão máximo e na ronda de abertura do Campeonato Nacional referente à época do seu regresso, entraria em campo pela mão de Fernando Santos.
Apesar das qualidades reconhecidas, Pedro Simões só começaria a ser utilizado com maior frequência a partir da campanha de 1998/99 e numa altura em que já era orientado por Jorge Jesus. Curiosamente, essa regularidade surgiria após ser sondado pelos espanhóis do Ourense. Porém, ainda que gorada a transferência, o jogador continuaria a crescer de forma notória e veria a sua preponderância dentro do plantel do Estrela da Amadora a aumentar. Nessa evolução, os anos seguintes serviriam essencialmente para sublinhar a sua importância para o grupo de trabalho. Por outro lado, mesmo com algumas despromoções à mistura, o jogador manter-se-ia fiel ao clube e essa lealdade contribuiria, ainda mais, para cimentar a sua imagem de nome histórico dos “Tricolores”.
Abordando alguns números da sua carreira, o atleta, entre os dois principais escalões do futebol luso e só tendo em conta o trajecto como sénior, vestira a camisola da colectividade da Linha de Sintra durante 11 anos consecutivos. Tanto tempo dar-lhe-ia, no “ranking” dos futebolistas com mais partidas disputadas pelo emblema da Reboleira na 1ª divisão, o 7º posto. No entanto, apesar de longa, a ligação entre o clube e o jogador conheceria, não um fim, mas um interregno de contornos algo polémicos – “As pessoas do Estrela não foram sinceras e tiveram falta de carácter. Estive 23 anos no clube e não merecia ter sido corrido de uma forma tão inglória. Não sei os motivos, mas a verdade é que outros jogadores sentiram na pele o mesmo tratamento, depois de terem dedicado vários anos ao Estrela”*.
Depois do termo das provas agendadas para temporada de 2006/07, Pedro Simões, como praticante, não mais voltaria a envergar a camisola do emblema amadorense. Começaria, a partir do Outono de 2007, a treinar-se com as cores do Atlético e com a abertura do “mercado de Inverno” de 2008 passaria então a representar a agremiação do bairro de Alcântara. No emblema lisboeta, com apenas alguns meses passados sobre a sua entrada na Tapadinha, o jogador viria mesmo a “pendurar as chuteiras”. No entanto, tal decisão não significaria o afastamento da modalidade. Já reconciliado com o Estrela da Amadora, em 2008/09, o antigo capitão dos “Tricolores” aceitaria orientar os juniores do clube, para, com pouco tempo decorrido nas referidas funções, passar a fazer parte da equipa técnica do conjunto principal, liderada por Lázaro. Desde então tem seguido o antigo colega de balneário e como seu treinador-adjunto, passaria também pelo Penafiel, Portimonense e a pela selecção de Macau.
*retirado do artigo publicado em www.record.pt, a 04/01/2008
Depois da aventura pelo Alentejo, os dois anos seguintes na carreira de Pedro Simões, ainda com o intuito de ganhar traquejo e envolvido na mudança de Chaínho para a Reboleira, seriam cumpridos com as cores do Casa Pia. Já o retorno ao Estádio José Gomes dar-se-ia na temporada de 1996/97. No entanto, com o Estrela da Amadora na 1ª divisão, a afirmação do “trinco”, que durante algumas fases da carreira também jogou no centro da defesa, não seria fácil. Ainda assim, ao jovem praticante ser-lhe-ia dada a oportunidade de fazer a estreia no escalão máximo e na ronda de abertura do Campeonato Nacional referente à época do seu regresso, entraria em campo pela mão de Fernando Santos.
Apesar das qualidades reconhecidas, Pedro Simões só começaria a ser utilizado com maior frequência a partir da campanha de 1998/99 e numa altura em que já era orientado por Jorge Jesus. Curiosamente, essa regularidade surgiria após ser sondado pelos espanhóis do Ourense. Porém, ainda que gorada a transferência, o jogador continuaria a crescer de forma notória e veria a sua preponderância dentro do plantel do Estrela da Amadora a aumentar. Nessa evolução, os anos seguintes serviriam essencialmente para sublinhar a sua importância para o grupo de trabalho. Por outro lado, mesmo com algumas despromoções à mistura, o jogador manter-se-ia fiel ao clube e essa lealdade contribuiria, ainda mais, para cimentar a sua imagem de nome histórico dos “Tricolores”.
Abordando alguns números da sua carreira, o atleta, entre os dois principais escalões do futebol luso e só tendo em conta o trajecto como sénior, vestira a camisola da colectividade da Linha de Sintra durante 11 anos consecutivos. Tanto tempo dar-lhe-ia, no “ranking” dos futebolistas com mais partidas disputadas pelo emblema da Reboleira na 1ª divisão, o 7º posto. No entanto, apesar de longa, a ligação entre o clube e o jogador conheceria, não um fim, mas um interregno de contornos algo polémicos – “As pessoas do Estrela não foram sinceras e tiveram falta de carácter. Estive 23 anos no clube e não merecia ter sido corrido de uma forma tão inglória. Não sei os motivos, mas a verdade é que outros jogadores sentiram na pele o mesmo tratamento, depois de terem dedicado vários anos ao Estrela”*.
Depois do termo das provas agendadas para temporada de 2006/07, Pedro Simões, como praticante, não mais voltaria a envergar a camisola do emblema amadorense. Começaria, a partir do Outono de 2007, a treinar-se com as cores do Atlético e com a abertura do “mercado de Inverno” de 2008 passaria então a representar a agremiação do bairro de Alcântara. No emblema lisboeta, com apenas alguns meses passados sobre a sua entrada na Tapadinha, o jogador viria mesmo a “pendurar as chuteiras”. No entanto, tal decisão não significaria o afastamento da modalidade. Já reconciliado com o Estrela da Amadora, em 2008/09, o antigo capitão dos “Tricolores” aceitaria orientar os juniores do clube, para, com pouco tempo decorrido nas referidas funções, passar a fazer parte da equipa técnica do conjunto principal, liderada por Lázaro. Desde então tem seguido o antigo colega de balneário e como seu treinador-adjunto, passaria também pelo Penafiel, Portimonense e a pela selecção de Macau.
*retirado do artigo publicado em www.record.pt, a 04/01/2008
Sem comentários:
Enviar um comentário