Descoberto no Candal, emblema sediado no concelho de Vila Nova de Gaia, José Maria da Luz Matos seria apresentado no FC Porto como reforço para a temporada de 1949/50. Apesar de jovem, o avançado logo começaria a afirmar-se de grande utilidade no plantel inicialmente às ordens de Augusto Silva. A actuar, na direita ou na esquerda, como interior, o atleta, ao lado de craques como Araújo, Eduardo Vital ou Monteiro da Costa não deixaria intimidar-se pelo salto dado na carreira e, numa temporada em que seria suspensa a Taça de Portugal, assumir-se-ia como um dos titulares dos “Azuis e Brancos” no Campeonato Nacional da 1ª divisão.
Daí em diante, José Maria, mesmo com a mudança de treinadores a comandar os “Dragões”, assumir-se-ia como uma das figuras de proa do clube. Essa preponderância, ainda que a jogar numa posição mais recuada do sector ofensivo, em muito devê-la-ia à maneira objectiva como conseguia chegar a zonas de finalização. Para além da excelsa maneira como conduzia e municiava os seus colegas atacantes, os 78 golos concretizados, em 183 partidas oficiais disputadas, dar-lhe-iam o merecido destaque. Também a regularidade com que aparecia no “onze” do FC Porto faria dele uma das caras dos sucessos colectivos. Curiosamente, seria numa altura em que já não era um dos indiscutíveis no alinhamento inicial que ao seu currículo chegariam os primeiros títulos da carreira e naquela que viria a tornar-se na época da vinda de Dorival Yustrich para a “Cidade Invicta”, o avançado tornar-se-ia num dos nomes da “dobradinha” de 1955/56.
Seria também na recta final da sua ligação à agremiação portuense que um episódio incontornável na história do emblema nortenho viria a sublinhá-lo como um dos atletas icónicos da colectividade. Com o FC Porto, resultado da vitória no Campeonato Nacional do ano anterior, a estrear-se na Taça dos Clubes Campeões Europeus, a sorte deitaria ao caminho do emblema luso os bascos do Athletic Bilbao. Com a 1ª mão da ronda inicial agendada para o Estádio das Antas, José Maria, escolhido para o “onze” pelo técnico brasileiro Flávio Costa, faria parte da equipa a iniciar a participação na já referida prova. No entanto, para além desse facto, suficiente para pôr o futebolista na galeria dos notáveis, outra ocorrência surgiria a vincar esse inolvidável capítulo da cronologia “azul e branca” e um remate por si concretizado aos 54 minutos da peleja disputada em Portugal transformar-se-ia no primeiro golo dos “Dragões” na principal competição organizada pela UEFA.
Ao fim de 8 anos ligado ao FC Porto, José Maria, tendo perdido a importância de anos anteriores, decidiria viajar para sul e acabaria a mudar-se para o Benfica. Contudo, a sua passagem pelo Estádio da Luz ficaria bem aquém das expectativas criadas pela transferência. Em resumo, a temporada de 1957/58 traria à caminhada competitiva do interior apenas uma mão cheia de partidas cumpridas. Nesse parco trajecto, de forma surpreendente, emergiria a sua presença no “onze” escalonado para a disputa da final da Taça de Portugal. Chamado por Otto Glória ao desafio agendado para o Estádio Nacional, o jogador não repetiria a conquista da “Prova Rainha” e sairia do Jamor com o amargo sabor da derrota… e logo frente ao seu antigo clube.
Os últimos anos da sua carreira como futebolista dar-se-iam ao serviço do Sporting de Braga. Mantendo-se a competir na 1ª divisão, o jogador passaria a ser orientado por José Valle, também ele antigo atleta do FC Porto. Depois de assegurar a titularidade na época de 1958/59, campanha em que ajudaria a consolidar o 7º lugar na tabela classificativa do Campeonato Nacional, o avançado ainda permaneceria mais um ano aos serviços dos “Arsenalistas”, ao fim do qual e após completar 11 temporadas consecutivas no escalão máximo português, decidiria ser a hora certa para “pendurar as chuteiras”.
Daí em diante, José Maria, mesmo com a mudança de treinadores a comandar os “Dragões”, assumir-se-ia como uma das figuras de proa do clube. Essa preponderância, ainda que a jogar numa posição mais recuada do sector ofensivo, em muito devê-la-ia à maneira objectiva como conseguia chegar a zonas de finalização. Para além da excelsa maneira como conduzia e municiava os seus colegas atacantes, os 78 golos concretizados, em 183 partidas oficiais disputadas, dar-lhe-iam o merecido destaque. Também a regularidade com que aparecia no “onze” do FC Porto faria dele uma das caras dos sucessos colectivos. Curiosamente, seria numa altura em que já não era um dos indiscutíveis no alinhamento inicial que ao seu currículo chegariam os primeiros títulos da carreira e naquela que viria a tornar-se na época da vinda de Dorival Yustrich para a “Cidade Invicta”, o avançado tornar-se-ia num dos nomes da “dobradinha” de 1955/56.
Seria também na recta final da sua ligação à agremiação portuense que um episódio incontornável na história do emblema nortenho viria a sublinhá-lo como um dos atletas icónicos da colectividade. Com o FC Porto, resultado da vitória no Campeonato Nacional do ano anterior, a estrear-se na Taça dos Clubes Campeões Europeus, a sorte deitaria ao caminho do emblema luso os bascos do Athletic Bilbao. Com a 1ª mão da ronda inicial agendada para o Estádio das Antas, José Maria, escolhido para o “onze” pelo técnico brasileiro Flávio Costa, faria parte da equipa a iniciar a participação na já referida prova. No entanto, para além desse facto, suficiente para pôr o futebolista na galeria dos notáveis, outra ocorrência surgiria a vincar esse inolvidável capítulo da cronologia “azul e branca” e um remate por si concretizado aos 54 minutos da peleja disputada em Portugal transformar-se-ia no primeiro golo dos “Dragões” na principal competição organizada pela UEFA.
Ao fim de 8 anos ligado ao FC Porto, José Maria, tendo perdido a importância de anos anteriores, decidiria viajar para sul e acabaria a mudar-se para o Benfica. Contudo, a sua passagem pelo Estádio da Luz ficaria bem aquém das expectativas criadas pela transferência. Em resumo, a temporada de 1957/58 traria à caminhada competitiva do interior apenas uma mão cheia de partidas cumpridas. Nesse parco trajecto, de forma surpreendente, emergiria a sua presença no “onze” escalonado para a disputa da final da Taça de Portugal. Chamado por Otto Glória ao desafio agendado para o Estádio Nacional, o jogador não repetiria a conquista da “Prova Rainha” e sairia do Jamor com o amargo sabor da derrota… e logo frente ao seu antigo clube.
Os últimos anos da sua carreira como futebolista dar-se-iam ao serviço do Sporting de Braga. Mantendo-se a competir na 1ª divisão, o jogador passaria a ser orientado por José Valle, também ele antigo atleta do FC Porto. Depois de assegurar a titularidade na época de 1958/59, campanha em que ajudaria a consolidar o 7º lugar na tabela classificativa do Campeonato Nacional, o avançado ainda permaneceria mais um ano aos serviços dos “Arsenalistas”, ao fim do qual e após completar 11 temporadas consecutivas no escalão máximo português, decidiria ser a hora certa para “pendurar as chuteiras”.
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