Formado em Educação Física, seria no início dos anos de 1970 que Carlos Alberto Silva encetaria a carreira como treinador-principal no futebol sénior. Ainda na mesma década, a mudança para o Guarani, onde viria a orientar os ainda jovens Careca e Renato, traria ao seu palmarés o primeiro grande título. Com a entrada no emblema de Campinas a acontecer na temporada de 1978, o treinador dirigiria o clube até ao derradeiro jogo do “Brasileirão”. Na final encontrar-se-ia com o Palmeiras e, com vitórias em ambas as mãos, daria aos escaparates do “Bugre” o mais importante título do calendário futebolístico brasileiro.
Também nos “estaduais” conseguiria títulos meritórios. Pelo São Paulo venceria o “Paulistão” em 1980, 1989 e ainda participaria na campanha vitoriosa de 1981. No Campeonato Pernambucano, ao serviço do Santa Cruz, ergueria o troféu em 1983. Já na disputa do “Mineirão”, sagrar-se-ia campeão em 1981 pelo Atlético Mineiro e teria, mais uma vez, a sua cota parte de responsabilidade no triunfo conseguido pelo Cruzeiro, na época de 1987. Aliás, seria no emblema de Belo Horizonte que viria a selar outro momento importante na sua caminhada profissional, quando, numa digressão em Portugal, tomaria a decisão de lançar na equipa principal um jovem de nome Ronaldo Luís Nazário de Lima.
Outro emblema que defenderia, com enorme galhardia e sucesso, seria o da Confederação Brasileira de Futebol. Pela “Canarinha” venceria a edição de 1987 dos Jogos Pan-Americanos e qualificaria o Brasil para os Jogos Olímpicos de 1988. No torneio com sede em Seul, para onde levaria inúmeros nomes bem conhecidos do futebol português, como José Carlos, Batista, Ricardo Gomes, André Cruz, Aloísio, Careca e Valdo, o técnico conduziria o “Escrete” até à Medalha de Prata.
No estrangeiro, já como um treinador de créditos firmados no seu país natal, começaria pelo Japão, onde, ao serviço do Yomiuri FC (actual Tokyo Verdy) viria a sagrar-se campeão em 1991. Seguir-se-ia, pouco tempo depois, a sua experiência em Portugal. Contratado por Jorge Nuno Pinto da Costa para orientar o plantel de 1991/92 do FC Porto, o sucesso do técnico brasileiro seria imediato. À frente dos “Dragões”, onde voltaria a encontrar-se com Aloísio, venceria, por duas vezes consecutivas, o Campeonato Nacional da 1ª divisão. Também conquistaria a Supertaça de 1991/92, após uma finalíssima curiosamente disputada já no decorrer da época seguinte. No entanto, a memória do aludido Presidente dos “Dragões” sublinhá-lo-ia como uma pessoa distinta – “Tinha aquele jeito introvertido, mas era um excelente conversador e enquanto foi nosso treinador mostrou ser sempre um trabalhador incansável, com os bons resultados que conhecemos (…), mas nesta altura o que mais recordo é a relação de amizade que mantivemos todos estes anos”*.
No resto da carreira, cumprida na sua grande percentagem na defesa de emblemas brasileiros, as excepções emergiriam dos desafios lançados por emblemas europeus. Nesses regressos ao “Velho Continente”, o maior destaque iria para os seus desempenhos na La Liga, com as cores do Deportivo La Coruña. Obviamente, seria impossível esquecer a sua passagem pelos Açores, onde, à frente de um primodivisionário Santa Clara, orientaria o conjunto micaelense no decorrer da campanha de 2002/03.
*retirado do artigo de Joana Quintas, publicado a 13/11/2017, em https://bolanarede.pt
Também nos “estaduais” conseguiria títulos meritórios. Pelo São Paulo venceria o “Paulistão” em 1980, 1989 e ainda participaria na campanha vitoriosa de 1981. No Campeonato Pernambucano, ao serviço do Santa Cruz, ergueria o troféu em 1983. Já na disputa do “Mineirão”, sagrar-se-ia campeão em 1981 pelo Atlético Mineiro e teria, mais uma vez, a sua cota parte de responsabilidade no triunfo conseguido pelo Cruzeiro, na época de 1987. Aliás, seria no emblema de Belo Horizonte que viria a selar outro momento importante na sua caminhada profissional, quando, numa digressão em Portugal, tomaria a decisão de lançar na equipa principal um jovem de nome Ronaldo Luís Nazário de Lima.
Outro emblema que defenderia, com enorme galhardia e sucesso, seria o da Confederação Brasileira de Futebol. Pela “Canarinha” venceria a edição de 1987 dos Jogos Pan-Americanos e qualificaria o Brasil para os Jogos Olímpicos de 1988. No torneio com sede em Seul, para onde levaria inúmeros nomes bem conhecidos do futebol português, como José Carlos, Batista, Ricardo Gomes, André Cruz, Aloísio, Careca e Valdo, o técnico conduziria o “Escrete” até à Medalha de Prata.
No estrangeiro, já como um treinador de créditos firmados no seu país natal, começaria pelo Japão, onde, ao serviço do Yomiuri FC (actual Tokyo Verdy) viria a sagrar-se campeão em 1991. Seguir-se-ia, pouco tempo depois, a sua experiência em Portugal. Contratado por Jorge Nuno Pinto da Costa para orientar o plantel de 1991/92 do FC Porto, o sucesso do técnico brasileiro seria imediato. À frente dos “Dragões”, onde voltaria a encontrar-se com Aloísio, venceria, por duas vezes consecutivas, o Campeonato Nacional da 1ª divisão. Também conquistaria a Supertaça de 1991/92, após uma finalíssima curiosamente disputada já no decorrer da época seguinte. No entanto, a memória do aludido Presidente dos “Dragões” sublinhá-lo-ia como uma pessoa distinta – “Tinha aquele jeito introvertido, mas era um excelente conversador e enquanto foi nosso treinador mostrou ser sempre um trabalhador incansável, com os bons resultados que conhecemos (…), mas nesta altura o que mais recordo é a relação de amizade que mantivemos todos estes anos”*.
No resto da carreira, cumprida na sua grande percentagem na defesa de emblemas brasileiros, as excepções emergiriam dos desafios lançados por emblemas europeus. Nesses regressos ao “Velho Continente”, o maior destaque iria para os seus desempenhos na La Liga, com as cores do Deportivo La Coruña. Obviamente, seria impossível esquecer a sua passagem pelos Açores, onde, à frente de um primodivisionário Santa Clara, orientaria o conjunto micaelense no decorrer da campanha de 2002/03.
*retirado do artigo de Joana Quintas, publicado a 13/11/2017, em https://bolanarede.pt
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