Desde cedo demonstraria fortes qualidades para o futebol. Como tal, começaria a ser cobiçado por emblemas de topo e por razão da paixão clubística do pai, numa altura em que o Sporting de Braga já andava no seu encalço, Daniel Barreto sairia de Ponte da Barca para prestar provas no Vitória Sport Clube. Agradados os responsáveis pela colectividade de Guimarães com as características reveladas, o jovem praticante seria integrado nos juniores de 1953/54, tendo, ainda no decorrer dessa temporada, passado a treinar-se com o plantel sénior. Já a estreia no conjunto principal ficaria reservada para a campanha seguinte. Pela mão do inglês Randolph Galloway, subiria a campo na 2ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª divisão e nessa partida caseira frente ao Benfica, onde também concretizaria um dos golos da vitória por 2-1, o atleta tornar-se-ia no mais novo de sempre a marcar, no patamar máximo, pela agremiação minhota.
Infelizmente para si e para os seus pares, a época de 1954/55 terminaria com a descida do clube ao 2º escalão. A separação dos principais palcos do futebol português ainda duraria alguns anos, com o regresso ao convívio com os “grandes” a acontecer em 1958/59. Curiosamente, depois da promoção ter em Fernando Vaz o principal obreiro, seria Mariano Amaro, na referida campanha de volta ao escalão maior, a pegar na equipa. Daniel, tendo aproveitado o afastamento dos principais palcos para afirmar o seu nome como um dos titulares do conjunto vimaranense, manter-se-ia como uma das principais figuras do clube. Inicialmente a posicionar-se como interior-direito ou interior-esquerdo para, mais tarde, começar a notabilizar-se, nos mesmos lados, mas a defesa, o atleta depressa chegaria ao estatuto de “estrela da companhia”. Como tal, mesmo ao partilhar o balneário com craques como Edmur, Silveira, Romeu, Mendes, Caiçara, Azevedo, Rola, Bártolo, entre tantos outros, o jogador tornar-se-ia numa das pedras basilares dos sucessos colectivos e a chegada à final da Taça de Portugal de 1962/63, onde marcaria presença no Jamor, o 3º lugar conquistado na 1ª divisão de 1968/69 e o consequente e inédito apuramento para as provas continentais seriam disso bons exemplos.
Em abono da verdade, a última temporada aludida no parágrafo anterior viria a tornar-se na primeira em que Daniel perderia a preponderância de anos anteriores. Independentemente disso, o jogador marcaria presença em momentos decisivos na história do Vitória Sport Clube, como, para além do já mencionado, posso juntar a passagem do Campo da Amorosa para o Estádio Municipal de Guimarães, em 1964/65. Pelo todo registado, ao atleta seria entregue a braçadeira de capitão. No entanto, apesar da sua importância, a campanha de 1969/70 marcaria o fim da ligação de 17 anos ao emblema minhoto. Seguir-se-iam, como treinador/jogador as passagens pela AD Fafe, a primeira promoção à 2ª divisão do Desportivo das Aves no termo da provas agendadas para 1972/73 e o título de campeão nacional da 3ª divisão de 1973/74, com as cores do Paços de Ferreira.
Já em exclusivo a desempenhar as funções de técnico, Daniel Barreto voltaria, em 1974/75, ao Desportivo das Aves. Depois viria o regresso a Guimarães para, em 1975/76, passar a ser adjunto de Fernando Caiado e para, de 1976/77 a 1978/79, adjuvar Mário Wilson. Nessa última temporada, após o despedimento do “Velho Capitão”, ainda assumiria o cargo de treinador-principal. Papel que pouco durou, pois um desentendimento com o Presidente Gil Mesquita resultaria na sua dispensa. Em 1979/80, ainda no papel de “timoneiro” retornaria à “Capital do Móvel”.
Infelizmente para si e para os seus pares, a época de 1954/55 terminaria com a descida do clube ao 2º escalão. A separação dos principais palcos do futebol português ainda duraria alguns anos, com o regresso ao convívio com os “grandes” a acontecer em 1958/59. Curiosamente, depois da promoção ter em Fernando Vaz o principal obreiro, seria Mariano Amaro, na referida campanha de volta ao escalão maior, a pegar na equipa. Daniel, tendo aproveitado o afastamento dos principais palcos para afirmar o seu nome como um dos titulares do conjunto vimaranense, manter-se-ia como uma das principais figuras do clube. Inicialmente a posicionar-se como interior-direito ou interior-esquerdo para, mais tarde, começar a notabilizar-se, nos mesmos lados, mas a defesa, o atleta depressa chegaria ao estatuto de “estrela da companhia”. Como tal, mesmo ao partilhar o balneário com craques como Edmur, Silveira, Romeu, Mendes, Caiçara, Azevedo, Rola, Bártolo, entre tantos outros, o jogador tornar-se-ia numa das pedras basilares dos sucessos colectivos e a chegada à final da Taça de Portugal de 1962/63, onde marcaria presença no Jamor, o 3º lugar conquistado na 1ª divisão de 1968/69 e o consequente e inédito apuramento para as provas continentais seriam disso bons exemplos.
Em abono da verdade, a última temporada aludida no parágrafo anterior viria a tornar-se na primeira em que Daniel perderia a preponderância de anos anteriores. Independentemente disso, o jogador marcaria presença em momentos decisivos na história do Vitória Sport Clube, como, para além do já mencionado, posso juntar a passagem do Campo da Amorosa para o Estádio Municipal de Guimarães, em 1964/65. Pelo todo registado, ao atleta seria entregue a braçadeira de capitão. No entanto, apesar da sua importância, a campanha de 1969/70 marcaria o fim da ligação de 17 anos ao emblema minhoto. Seguir-se-iam, como treinador/jogador as passagens pela AD Fafe, a primeira promoção à 2ª divisão do Desportivo das Aves no termo da provas agendadas para 1972/73 e o título de campeão nacional da 3ª divisão de 1973/74, com as cores do Paços de Ferreira.
Já em exclusivo a desempenhar as funções de técnico, Daniel Barreto voltaria, em 1974/75, ao Desportivo das Aves. Depois viria o regresso a Guimarães para, em 1975/76, passar a ser adjunto de Fernando Caiado e para, de 1976/77 a 1978/79, adjuvar Mário Wilson. Nessa última temporada, após o despedimento do “Velho Capitão”, ainda assumiria o cargo de treinador-principal. Papel que pouco durou, pois um desentendimento com o Presidente Gil Mesquita resultaria na sua dispensa. Em 1979/80, ainda no papel de “timoneiro” retornaria à “Capital do Móvel”.
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