António Joaquim Caraça começaria no futebol, na temporada de 1949/50, ao serviço dos juniores do Juventude de Évora. Com um brilhante trajecto no Campeonato Nacional da categoria, campanha a levar o emblema alentejano até às meias-finais, as prestações do jovem ponta-de-lança alimentariam a cobiça de outras agremiações. CUF, Lusitano de Évora, Vitória Futebol Clube e Benfica surgiriam como os principais interessados na sua contratação. Porém, seriam as “Águias” a convencer o avançado a mudar de camisola e o jogador, a partir da época de 1950/51, passaria a envergar as divisas dos “Encarnados”.
No Benfica, na campanha de estreia, Caraça passaria a dividir o tempo entre os juniores e as reservas. Já a temporada de 1951/52, num grupo inicialmente orientado por Ted Smith e depois por Cândido Tavares, corresponderia à época de arranque no seu trajecto enquanto futebolista sénior. No entanto, apesar da inegável qualidade, sublinhada pelo poderio físico, pela astúcia e pela mobilidade dentro da grande-área, o avançado-centro apenas viria a mostrar-se nas “reservas” e em jogos amigáveis. Tal ocaso, provocado essencialmente pela presença de José Águas, levá-lo-ia a mudar-se para o Minho e, acompanhado na viagem por José da Costa e Cesário, seria apresentado como reforço do plantel de 1952/53 do Vitória Sport Clube.
Na “Cidade Berço”, numa campanha que até começaria sob a intendência do magiar Sándor Peics, Caraça voltaria a trabalhar com Cândido Tavares. Ao integrar-se, com distinção, no esquema táctico da colectividade sediada em Guimarães, o ponta-de-lança rapidamente passaria a ser tida como uma das principais figuras do clube. Nessa temporada de entrada no Campo da Amorosa, o atleta, para além de totalista no Campeonato Nacional da 1ª divisão, viria igualmente a consagrar-se como o goleador máximo da equipa. Também a época seguinte seria de grande relevo e, mais uma vez, o jogador conseguiria ser o melhor marcador do Vitória Sport Clube.
Já aferido como um dos grandes atacantes a disputar as provas lusas, Caraça envolver-se-ia numa polémica transferência. Cobiçado pelo Lusitano de Évora, o avançado-centro, na pré-época de 1954/55, acabaria por não marcar presença no arranque dos trabalhos do Vitória Sport Clube. Sem qualquer autorização, por parte da agremiação minhota, para que negociasse uma possível mudança, seria através de um emprego oferecido na Câmara Municipal de Évora que o ponta-de-lança forçaria a desvinculação com os “Conquistadores”. Apesar dos protestos, o regresso à sua cidade natal dar-se-ia mesmo e seria de verde e branco que o jogador prosseguiria a caminhada no futebol.
Ao ingressar no Lusitano de Évora em 1954/55, Caraça voltaria a trabalhar com Cândido Tavares. Com a colectividade alentejana a viver os anos de ouro da sua história, o atacante, quase sempre como titular, manter-se-ia na disputa do escalão máximo e acabaria a participar em momentos de grande importância para o clube eborense. Nesse campo, destaque para o 5º lugar alcançado como o fim do Campeonato Nacional de 1956/57, melhor classificação de sempre para o listado verde e branco, ou as meias-finais atingidas na edição de 1958/59 da Taça de Portugal.
Para além dos capítulos já aludidos, a passagem de Caraça pelo Campo Estrela traria à caminhada competitiva do ponta-de-lança outros focos de interesse. Um deles seriam as 11 campanhas primodivisionárias vividas com o emblema alentejano. Ora, tamanha quantidade de temporadas resultariam num número igualmente elevado de partidas disputadas, pelos “Giraldos”, naquele que é o patamar maior do futebol luso. Nessa longa senda, que viria a terminar com o fecho das provas agendadas para 1964/65, o jogador disputaria 221 jornadas na 1ª divisão e tornar-se-ia no 5º atleta do Lusitano de Évora com mais desafios cumpridos no contexto da principal prova do futebol português.
No Benfica, na campanha de estreia, Caraça passaria a dividir o tempo entre os juniores e as reservas. Já a temporada de 1951/52, num grupo inicialmente orientado por Ted Smith e depois por Cândido Tavares, corresponderia à época de arranque no seu trajecto enquanto futebolista sénior. No entanto, apesar da inegável qualidade, sublinhada pelo poderio físico, pela astúcia e pela mobilidade dentro da grande-área, o avançado-centro apenas viria a mostrar-se nas “reservas” e em jogos amigáveis. Tal ocaso, provocado essencialmente pela presença de José Águas, levá-lo-ia a mudar-se para o Minho e, acompanhado na viagem por José da Costa e Cesário, seria apresentado como reforço do plantel de 1952/53 do Vitória Sport Clube.
Na “Cidade Berço”, numa campanha que até começaria sob a intendência do magiar Sándor Peics, Caraça voltaria a trabalhar com Cândido Tavares. Ao integrar-se, com distinção, no esquema táctico da colectividade sediada em Guimarães, o ponta-de-lança rapidamente passaria a ser tida como uma das principais figuras do clube. Nessa temporada de entrada no Campo da Amorosa, o atleta, para além de totalista no Campeonato Nacional da 1ª divisão, viria igualmente a consagrar-se como o goleador máximo da equipa. Também a época seguinte seria de grande relevo e, mais uma vez, o jogador conseguiria ser o melhor marcador do Vitória Sport Clube.
Já aferido como um dos grandes atacantes a disputar as provas lusas, Caraça envolver-se-ia numa polémica transferência. Cobiçado pelo Lusitano de Évora, o avançado-centro, na pré-época de 1954/55, acabaria por não marcar presença no arranque dos trabalhos do Vitória Sport Clube. Sem qualquer autorização, por parte da agremiação minhota, para que negociasse uma possível mudança, seria através de um emprego oferecido na Câmara Municipal de Évora que o ponta-de-lança forçaria a desvinculação com os “Conquistadores”. Apesar dos protestos, o regresso à sua cidade natal dar-se-ia mesmo e seria de verde e branco que o jogador prosseguiria a caminhada no futebol.
Ao ingressar no Lusitano de Évora em 1954/55, Caraça voltaria a trabalhar com Cândido Tavares. Com a colectividade alentejana a viver os anos de ouro da sua história, o atacante, quase sempre como titular, manter-se-ia na disputa do escalão máximo e acabaria a participar em momentos de grande importância para o clube eborense. Nesse campo, destaque para o 5º lugar alcançado como o fim do Campeonato Nacional de 1956/57, melhor classificação de sempre para o listado verde e branco, ou as meias-finais atingidas na edição de 1958/59 da Taça de Portugal.
Para além dos capítulos já aludidos, a passagem de Caraça pelo Campo Estrela traria à caminhada competitiva do ponta-de-lança outros focos de interesse. Um deles seriam as 11 campanhas primodivisionárias vividas com o emblema alentejano. Ora, tamanha quantidade de temporadas resultariam num número igualmente elevado de partidas disputadas, pelos “Giraldos”, naquele que é o patamar maior do futebol luso. Nessa longa senda, que viria a terminar com o fecho das provas agendadas para 1964/65, o jogador disputaria 221 jornadas na 1ª divisão e tornar-se-ia no 5º atleta do Lusitano de Évora com mais desafios cumpridos no contexto da principal prova do futebol português.
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