Numa família setubalense de futebolistas, onde os seus irmãos Adriano, José Luciano e José António também estariam ligados à modalidade, João Tomé haveria de ser o elemento que, naquela geração, mais brilharia nos "campos da bola".
Antes ainda de conseguir destacar-se no escalão máximo do futebol português, seria no Sporting Barrosinha, popular emblema de Alcácer do Sal, que o avançado terminaria a formação para, na temporada de 1942/43, dar o salto até à equipa principal. Já a disputar a 2ª divisão, seguir-se-iam, em curtas passagens de um ano cada, o regresso à terra natal para representar o Argentino de Setúbal e o salto até à “Cidade dos Estudantes” para cumprir o Serviço Militar Obrigatório e envergar as cores do Lusitânia de Coimbra. O destaque conseguido nesse par de temporadas, levá-lo-ia a subir mais um degrau na carreira. É certo que sem abandonar o escalão secundário, a transferência para o Académico do Porto na época de 1946/47, dar-lhe-ia uma maior visibilidade. Durante as duas campanhas cumpridas com a colectividade sediada na “Invicta”, para além do nascimento do filho Fernando, futuro internacional luso, João Tomé veria incidirem sobre si os holofotes do desporto nacional.
Ao destacar-se no lado canhoto do ataque, fosse a extremo ou a interior, o avançado começaria a ser cobiçado por emblemas primodivisionários. Tal seria a vontade de contratar o atleta, que o Sporting da Covilhã, para reforçar o plantel de 1948/49, aceitaria desembolsar 130 contos pela sua mudança, fazendo da transferência a mais cara da época. Nos “Serranos”, o jogador manteria os índices exibicionais e consagrar-se-ia, tirando algumas excepções, como um dos titulares da equipa beirã. Depois da estreia pela mão do treinador húngaro János Szábo e ao partilhar o balneário com nomes como Fernando Cabrita ou os irmãos Amílcar Cavém e Domiciano Cavém, Tomé manter-se-ia durante 7 campanhas a defender as cores dos “Leões da Serra”. Durante o referido período, sem nunca deixar o patamar máximo do futebol português, contribuiria para as boas campanhas perpetradas pelo colectivo e de onde mereceriam maior destaque os três 6ºs lugares conquistados no Campeonato Nacional e a chegada às meias-finais da Taça de Portugal de 1948/49.
Após 128 partidas disputadas na principal prova do calendário português, o que faria de si o 8º jogador do Sporting da Covilhã com mais jogos cumpridos na 1ª divisão, João Tomé acabaria por deixar a Beira Baixa para voltar a uma casa bem conhecida. A entrar na derradeira fase da carreira enquanto desportista, o atacante, depois de regressar ao Sporting Barrosinha, ainda envergaria as camisolas de outras colectividades. Sem mais retornar aos principais palcos do futebol português, o avançado, no que restaria do seu percurso competitivo, tempo algumas vezes partilhado entre as tarefas de jogador e as funções de treinador, teria ainda a ocasião para representar o Moura e, numa caminhada que terminaria em 1959, o Mineiro Aljustrelense.
Antes ainda de conseguir destacar-se no escalão máximo do futebol português, seria no Sporting Barrosinha, popular emblema de Alcácer do Sal, que o avançado terminaria a formação para, na temporada de 1942/43, dar o salto até à equipa principal. Já a disputar a 2ª divisão, seguir-se-iam, em curtas passagens de um ano cada, o regresso à terra natal para representar o Argentino de Setúbal e o salto até à “Cidade dos Estudantes” para cumprir o Serviço Militar Obrigatório e envergar as cores do Lusitânia de Coimbra. O destaque conseguido nesse par de temporadas, levá-lo-ia a subir mais um degrau na carreira. É certo que sem abandonar o escalão secundário, a transferência para o Académico do Porto na época de 1946/47, dar-lhe-ia uma maior visibilidade. Durante as duas campanhas cumpridas com a colectividade sediada na “Invicta”, para além do nascimento do filho Fernando, futuro internacional luso, João Tomé veria incidirem sobre si os holofotes do desporto nacional.
Ao destacar-se no lado canhoto do ataque, fosse a extremo ou a interior, o avançado começaria a ser cobiçado por emblemas primodivisionários. Tal seria a vontade de contratar o atleta, que o Sporting da Covilhã, para reforçar o plantel de 1948/49, aceitaria desembolsar 130 contos pela sua mudança, fazendo da transferência a mais cara da época. Nos “Serranos”, o jogador manteria os índices exibicionais e consagrar-se-ia, tirando algumas excepções, como um dos titulares da equipa beirã. Depois da estreia pela mão do treinador húngaro János Szábo e ao partilhar o balneário com nomes como Fernando Cabrita ou os irmãos Amílcar Cavém e Domiciano Cavém, Tomé manter-se-ia durante 7 campanhas a defender as cores dos “Leões da Serra”. Durante o referido período, sem nunca deixar o patamar máximo do futebol português, contribuiria para as boas campanhas perpetradas pelo colectivo e de onde mereceriam maior destaque os três 6ºs lugares conquistados no Campeonato Nacional e a chegada às meias-finais da Taça de Portugal de 1948/49.
Após 128 partidas disputadas na principal prova do calendário português, o que faria de si o 8º jogador do Sporting da Covilhã com mais jogos cumpridos na 1ª divisão, João Tomé acabaria por deixar a Beira Baixa para voltar a uma casa bem conhecida. A entrar na derradeira fase da carreira enquanto desportista, o atacante, depois de regressar ao Sporting Barrosinha, ainda envergaria as camisolas de outras colectividades. Sem mais retornar aos principais palcos do futebol português, o avançado, no que restaria do seu percurso competitivo, tempo algumas vezes partilhado entre as tarefas de jogador e as funções de treinador, teria ainda a ocasião para representar o Moura e, numa caminhada que terminaria em 1959, o Mineiro Aljustrelense.
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