Eu diria impossível, no contexto futebolístico, alguém não reconhecer o apelido deste jogador. No entanto, para os mais distraídos, posso assegurar-vos Amílcar Cavém como o filho de Norberto Cavém, ilustre figura do Olhanense e do Lusitano de Vila Real de Santo António, como o irmão mais velho de Domiciano Cavém, bicampeão europeu pelo Benfica e, para não falar de outros parentes, como primo de Tamagnini Nené e de José Rita
Deixando a árvore genológica e arribando caminho para o desporto, Amílcar Cavém, ainda em idade adolescente, daria os primeiros passos no futebol com a camisola do Grupo Desportivo “O Celeiro”, popular emblema de Vila Real de Santo António. De seguida, ao ver os seus créditos tidos como capazes de outras ambições, a temporada de 1948/49 traria no FC Serpa o emblema a asseverá-lo como um potencial praticante, quiçá, profissional.
Bem, talvez haja algum exagero meu na apreciação feita à ligação do atleta com a colectividade alentejana. Todavia, as duas temporadas passadas pelo jogador no emblema sediado no distrito de Beja, serviriam para que o jogador desse o salto para os escalões “nacionais”. No Lusitano de Vila Real de Santo António a partir da temporada de 1950/51, Amílcar Cavém passaria a partilhar o balneário com o irmão Domiciano. Mesmo a disputar os escalões secundários, a verdade é que os seus desempenhos destacá-lo-iam, mais uma vez, como um elemento com habilidade para voos de maior monta. Nessa lógica, logo surgiria o Sporting da Covilhã interessado na sua contratação e na época de 1952/53 o defesa, que também sabia ocupar posições no sector intermediário do terreno de jogo, apresentar-se-ia como reforço dos “Leões da Serra”.
Mesmo tendo em conta o pulo que levaria o atleta a transitar da 3ª divisão para o escalão máximo do futebol português, a sua adaptação ao novo cenário competitivo tornar-se-ia, surpreendentemente, num pormenor fácil de ultrapassar. Com a sua estreia a acontecer pela mão do treinador János Szabó, daí em diante seria aferido pelos responsáveis técnicos como alguém essencial ao “onze”. Como um dos titulares da equipa, logo na época seguinte à da sua chegada, haveria de receber no clube o irmão Domiciano Cavém. Como é óbvio, não seria apenas dos episódios até aqui relatados que o jogador viveria. Ora, com Amílcar Cavém a integrar os grupos de trabalho que desenhariam os melhores anos da história do Sporting da Covilhã, então é certo dizer-se que o defesa teria um papel fundamental em dois importantes momentos.
A primeira situação a merecer menção, terá de ser aquela que é a melhor classificação de sempre dos “Serranos”, isto é, o 5º lugar alcançado, na temporada de 1955/56, na disputa do Campeonato Nacional. Naquela que é a principal prova do calendário futebolístico português, , logicamente na já aludida campanha e num plantel a incluir nomes como Fernando Cabrita ou José Rita, o atleta seria um dos preferidos do técnico húngaro mencionado no parágrafo anterior. Já na época seguinte, o destaque viria com o avançar nas eliminatórias da Taça de Portugal e com a chegada à final da prova. No Estádio Nacional do Jamor, numa partida frente a um Benfica onde já brilhava o seu irmão Domiciano Cavém, Amílcar Cavém seria chamado ao “onze”. Infelizmente para o conjunto liderado pela dupla Tavares da Silva e, na condição de jogador-treinador, por Fernando Cabrita, a derrota por 3-1 levaria o troféu a seguir para os escaparates da Luz.
Daí em diante, talvez com uma presença não tão preponderante, o jogador ainda iria manter-se no Sporting da Covilhã por mais 5 temporadas. Ao fim de 11 anos no emblema beirão, 9 dessas campanhas e 145 jogos disputados na 1 ª divisão, Amílcar Cavém deixaria a Serra da Estrela para regressar ao Algarve. Voltaria ao Lusitano de Vila Real de Santo António e no final da época de 1963/64 daria por terminada a sua caminhada enquanto futebolista.
Deixando a árvore genológica e arribando caminho para o desporto, Amílcar Cavém, ainda em idade adolescente, daria os primeiros passos no futebol com a camisola do Grupo Desportivo “O Celeiro”, popular emblema de Vila Real de Santo António. De seguida, ao ver os seus créditos tidos como capazes de outras ambições, a temporada de 1948/49 traria no FC Serpa o emblema a asseverá-lo como um potencial praticante, quiçá, profissional.
Bem, talvez haja algum exagero meu na apreciação feita à ligação do atleta com a colectividade alentejana. Todavia, as duas temporadas passadas pelo jogador no emblema sediado no distrito de Beja, serviriam para que o jogador desse o salto para os escalões “nacionais”. No Lusitano de Vila Real de Santo António a partir da temporada de 1950/51, Amílcar Cavém passaria a partilhar o balneário com o irmão Domiciano. Mesmo a disputar os escalões secundários, a verdade é que os seus desempenhos destacá-lo-iam, mais uma vez, como um elemento com habilidade para voos de maior monta. Nessa lógica, logo surgiria o Sporting da Covilhã interessado na sua contratação e na época de 1952/53 o defesa, que também sabia ocupar posições no sector intermediário do terreno de jogo, apresentar-se-ia como reforço dos “Leões da Serra”.
Mesmo tendo em conta o pulo que levaria o atleta a transitar da 3ª divisão para o escalão máximo do futebol português, a sua adaptação ao novo cenário competitivo tornar-se-ia, surpreendentemente, num pormenor fácil de ultrapassar. Com a sua estreia a acontecer pela mão do treinador János Szabó, daí em diante seria aferido pelos responsáveis técnicos como alguém essencial ao “onze”. Como um dos titulares da equipa, logo na época seguinte à da sua chegada, haveria de receber no clube o irmão Domiciano Cavém. Como é óbvio, não seria apenas dos episódios até aqui relatados que o jogador viveria. Ora, com Amílcar Cavém a integrar os grupos de trabalho que desenhariam os melhores anos da história do Sporting da Covilhã, então é certo dizer-se que o defesa teria um papel fundamental em dois importantes momentos.
A primeira situação a merecer menção, terá de ser aquela que é a melhor classificação de sempre dos “Serranos”, isto é, o 5º lugar alcançado, na temporada de 1955/56, na disputa do Campeonato Nacional. Naquela que é a principal prova do calendário futebolístico português, , logicamente na já aludida campanha e num plantel a incluir nomes como Fernando Cabrita ou José Rita, o atleta seria um dos preferidos do técnico húngaro mencionado no parágrafo anterior. Já na época seguinte, o destaque viria com o avançar nas eliminatórias da Taça de Portugal e com a chegada à final da prova. No Estádio Nacional do Jamor, numa partida frente a um Benfica onde já brilhava o seu irmão Domiciano Cavém, Amílcar Cavém seria chamado ao “onze”. Infelizmente para o conjunto liderado pela dupla Tavares da Silva e, na condição de jogador-treinador, por Fernando Cabrita, a derrota por 3-1 levaria o troféu a seguir para os escaparates da Luz.
Daí em diante, talvez com uma presença não tão preponderante, o jogador ainda iria manter-se no Sporting da Covilhã por mais 5 temporadas. Ao fim de 11 anos no emblema beirão, 9 dessas campanhas e 145 jogos disputados na 1 ª divisão, Amílcar Cavém deixaria a Serra da Estrela para regressar ao Algarve. Voltaria ao Lusitano de Vila Real de Santo António e no final da época de 1963/64 daria por terminada a sua caminhada enquanto futebolista.
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