Começaria por bilhar nos escalões de formação do Recreio de Águeda, de onde iria prestar provas ao Benfica e à Académica de Coimbra. Em ambos os emblemas, inclusive na colectividade lisboeta de quem se diz ter sido adepto, seria recusado. Algum tempo depois, muito por custa da habilidade com a bola, velocidade, passos certeiros e fintas estonteantes, acabaria por ingressar nos seniores do FC Porto. A estreia na equipa principal, na temporada de 1950/51, aconteceria à 19ª jornada do Campeonato Nacional e já depois da substituição do romeno Anton Vogel pelo treinador húngaro Gencsi Deseo. Daí em diante, Hernâni dedicar-se-ia de corpo e alma à formação da “Cidade Invicta” e por raras vezes vestiria as cores de outras agremiações.
Uma dessas excepções ocorreria por razão do Serviço Militar Obrigatório, o que levaria o atleta até Lisboa e ao cumprimento da época de 1952/53 com as cores do Estoril Praia. As outras ocasiões surgiriam nas habituais, à altura, cedências a outros emblemas por altura das digressões ao estrangeiro ou em particulares disputados com emblemas forasteiros. Nesse sentido, Hernâni acabaria por vestir as camisolas do Sporting e a do Nacional da Madeira, respectivamente numa tournée ao Brasil em Junho de 1953 e num “amigável” frente ao Deportivo Las Palmas.
Obviamente, Hernâni também brilhou com as cores de Portugal. Para além da presença na equipa “B” ou a ilustre passagem pela Selecção Militar, na qual seria de fulcral importância para a vitória lusa no Torneio Internacional Militar de 1958, o atacante viria a representar o conjunto principal. A estreia do atleta com a mais importante “camisola das quinas” aconteceria, pela mão de Salvador do Carmo, a 22 de Novembro de 1953. Esse “particular” frente à África do Sul, durante o qual um golo seu ajudaria à vitória por 3-1, encetaria uma longa caminhada e que coloriria a sua carreira com um somatório de 28 internacionalizações “A”.
Claro está que os maiores louvores, conseguidos durante o percurso competitivo, recebê-los-ia ao serviço dos “Dragões”. Muito para além das 332 partidas oficiais e dos 187 golos concretizados, por si bem demonstrativos do seu valor, houve outros momentos a sublinhar a sua importância. Tendo começado a jogar como interior-direito ou extremo para, numa fase mais adiantada da carreira, passar a actuar no miolo do terreno de jogo, Hernâni seria um dos pilares na conquista da “dobradinha” de 1955/56, na vitória na Taça de Portugal de 1957/58 e no triunfo da edição de 1958/59 do Campeonato Nacional. Por tudo isso, assumir-se-ia, ao lado de José Maria Pedroto, como um dos melhores elementos do plantel “azul e branco”, durante as décadas de 1950 e no início dos anos de 1960. A melhor prova dessa monta chegaria com o respeito dos colegas, com a inquestionável admiração dos adeptos e pela entrega da braçadeira de capitão ao seu cuidado.
Depois de retirado das actividades de futebolista, Hernâni Ferreira da Silva passaria a dedicar-se a dinamismos noutras áreas de ocupação. Apesar de ainda ter regressado ao FC Porto na condição de dirigente, seria à frente dos seus negócios como industrial e no comércio que o antigo desportista abraçaria o sucesso.
Uma dessas excepções ocorreria por razão do Serviço Militar Obrigatório, o que levaria o atleta até Lisboa e ao cumprimento da época de 1952/53 com as cores do Estoril Praia. As outras ocasiões surgiriam nas habituais, à altura, cedências a outros emblemas por altura das digressões ao estrangeiro ou em particulares disputados com emblemas forasteiros. Nesse sentido, Hernâni acabaria por vestir as camisolas do Sporting e a do Nacional da Madeira, respectivamente numa tournée ao Brasil em Junho de 1953 e num “amigável” frente ao Deportivo Las Palmas.
Obviamente, Hernâni também brilhou com as cores de Portugal. Para além da presença na equipa “B” ou a ilustre passagem pela Selecção Militar, na qual seria de fulcral importância para a vitória lusa no Torneio Internacional Militar de 1958, o atacante viria a representar o conjunto principal. A estreia do atleta com a mais importante “camisola das quinas” aconteceria, pela mão de Salvador do Carmo, a 22 de Novembro de 1953. Esse “particular” frente à África do Sul, durante o qual um golo seu ajudaria à vitória por 3-1, encetaria uma longa caminhada e que coloriria a sua carreira com um somatório de 28 internacionalizações “A”.
Claro está que os maiores louvores, conseguidos durante o percurso competitivo, recebê-los-ia ao serviço dos “Dragões”. Muito para além das 332 partidas oficiais e dos 187 golos concretizados, por si bem demonstrativos do seu valor, houve outros momentos a sublinhar a sua importância. Tendo começado a jogar como interior-direito ou extremo para, numa fase mais adiantada da carreira, passar a actuar no miolo do terreno de jogo, Hernâni seria um dos pilares na conquista da “dobradinha” de 1955/56, na vitória na Taça de Portugal de 1957/58 e no triunfo da edição de 1958/59 do Campeonato Nacional. Por tudo isso, assumir-se-ia, ao lado de José Maria Pedroto, como um dos melhores elementos do plantel “azul e branco”, durante as décadas de 1950 e no início dos anos de 1960. A melhor prova dessa monta chegaria com o respeito dos colegas, com a inquestionável admiração dos adeptos e pela entrega da braçadeira de capitão ao seu cuidado.
Depois de retirado das actividades de futebolista, Hernâni Ferreira da Silva passaria a dedicar-se a dinamismos noutras áreas de ocupação. Apesar de ainda ter regressado ao FC Porto na condição de dirigente, seria à frente dos seus negócios como industrial e no comércio que o antigo desportista abraçaria o sucesso.
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