Ao ser promovido das “escolas” para o patamar sénior pelo mítico treinador Telê Santana, seria no Atlético de Minas Gerais que Aílton Delfino, entre os finais da década de 1980 e os primeiros anos de 1990, cumpriria a parte inicial da sua carreira no futebol. Após conseguir impor-se como um dos nomes importantes nos estratagemas da equipa principal do “Galo”, as suas presenças em campo, logo a partir da campanha de 1988, seriam bastante valiosas para a conquista de 3 Campeonatos Mineiros. Para além das provas internas, é impossível esquecer a sua participação nas lutas continentais e ao tornar-se no melhor marcador da Copa CONMEBOl e com presença nas duas mãos da final, seria decisivo para a vitória da sua equipa na edição de 1992 da referida competição.
Como um atleta com “faro” para o golo e habilidoso com a bola nos pés, os créditos ganhos durante os primeiros anos da caminhada profissional, levariam outros emblemas a olhá-lo como um possível reforço. A proposta mais tentadora emergiria de Portugal, com Aílton a ser apresentado como um dos elementos do plantel de 1993/94 do Benfica. Sob a alçada de Toni, o avançado-centro teria uma estreia auspiciosa. Aliás, após esse “amigável” frente ao FC Barcelona, onde marcou um dos tentos que ditaria a vitória por 2-1, o atacante, sem nunca chegar a ser um dos nomes indiscutíveis para o referido técnico, tornar-se-ia numa das peças muito utilizadas pelas “Águias” e, nesse sentido, de fulcral importância para a conquista do Campeonato Nacional. Surpreendentemente, mesmo com os números a justificarem a sua continuidade no clube, o final da aludida época levaria o jogador a deixar Lisboa e a regressar ao Brasil – “Eu tinha contrato, mas apareceu o interesse do Atlético Madrid e do São Paulo. O técnico do São Paulo era o Telê Santana, talvez o técnico mais importante da minha carreira. Sentei-me com a direção do Benfica, disse-lhes que queria voltar ao Brasil por questões familiares (…). A minha esposa da época nunca quis viver em Portugal e isso afastou-nos bastante a todos os níveis. Jogar no Benfica custou-me um divórcio doloroso”*.
Depois do “empréstimo” ao São Paulo, o regresso ao Benfica na temporada de 1995/96 terminaria ao fim de 6 meses, com o avançado a ser pouco utilizado pelo técnico Mário Wilson. Já a título definitivo, voltaria ao Brasil e de novo ao serviço do emblema do Morumbi, o jogador ajudaria a vencer a edição de 1996 da Copa Master da CONMEBOL. Daí em diante Aílton ainda vestiria as camisolas de um bom rol de clubes. Os maiores destaques acabariam por ir para as experiências no Cruzeiro, Portuguesa e Santo André. No emblema de Belo Horizonte, faria parte dos planteis que venceriam 2 “estaduais” e a Copa Libertadores de 1997. Já a passagem pela última das três equipas arroladas traria à sua carreira outros momentos importantes. Ao participar numa das mais brilhantes páginas do clube, o avançado-centro, nas campanhas de 2000 e 2001, contribuiria para os dois segundos lugares conseguidos no “Brasileirão”. A somar às aludidas prestações, há ainda que referir a chegada à final da Copa Libertadores de 2002, perdida para os paraguaios do Olímpia.
Após “pendurar as chuteiras”, em paralelo com a gestão da sua quinta comprada com o dinheiro amealhado em Portugal, Aílton continuaria a alimentar a paixão pelo futebol. Nesse sentido tem tido algumas aparições como técnico de agremiações mais modestas, caso do Vila Nova, ou trabalhos como “olheiro”, colaborando com emblemas como o Atlético Mineiro, o Cruzeiro e o América.
Como um atleta com “faro” para o golo e habilidoso com a bola nos pés, os créditos ganhos durante os primeiros anos da caminhada profissional, levariam outros emblemas a olhá-lo como um possível reforço. A proposta mais tentadora emergiria de Portugal, com Aílton a ser apresentado como um dos elementos do plantel de 1993/94 do Benfica. Sob a alçada de Toni, o avançado-centro teria uma estreia auspiciosa. Aliás, após esse “amigável” frente ao FC Barcelona, onde marcou um dos tentos que ditaria a vitória por 2-1, o atacante, sem nunca chegar a ser um dos nomes indiscutíveis para o referido técnico, tornar-se-ia numa das peças muito utilizadas pelas “Águias” e, nesse sentido, de fulcral importância para a conquista do Campeonato Nacional. Surpreendentemente, mesmo com os números a justificarem a sua continuidade no clube, o final da aludida época levaria o jogador a deixar Lisboa e a regressar ao Brasil – “Eu tinha contrato, mas apareceu o interesse do Atlético Madrid e do São Paulo. O técnico do São Paulo era o Telê Santana, talvez o técnico mais importante da minha carreira. Sentei-me com a direção do Benfica, disse-lhes que queria voltar ao Brasil por questões familiares (…). A minha esposa da época nunca quis viver em Portugal e isso afastou-nos bastante a todos os níveis. Jogar no Benfica custou-me um divórcio doloroso”*.
Depois do “empréstimo” ao São Paulo, o regresso ao Benfica na temporada de 1995/96 terminaria ao fim de 6 meses, com o avançado a ser pouco utilizado pelo técnico Mário Wilson. Já a título definitivo, voltaria ao Brasil e de novo ao serviço do emblema do Morumbi, o jogador ajudaria a vencer a edição de 1996 da Copa Master da CONMEBOL. Daí em diante Aílton ainda vestiria as camisolas de um bom rol de clubes. Os maiores destaques acabariam por ir para as experiências no Cruzeiro, Portuguesa e Santo André. No emblema de Belo Horizonte, faria parte dos planteis que venceriam 2 “estaduais” e a Copa Libertadores de 1997. Já a passagem pela última das três equipas arroladas traria à sua carreira outros momentos importantes. Ao participar numa das mais brilhantes páginas do clube, o avançado-centro, nas campanhas de 2000 e 2001, contribuiria para os dois segundos lugares conseguidos no “Brasileirão”. A somar às aludidas prestações, há ainda que referir a chegada à final da Copa Libertadores de 2002, perdida para os paraguaios do Olímpia.
Após “pendurar as chuteiras”, em paralelo com a gestão da sua quinta comprada com o dinheiro amealhado em Portugal, Aílton continuaria a alimentar a paixão pelo futebol. Nesse sentido tem tido algumas aparições como técnico de agremiações mais modestas, caso do Vila Nova, ou trabalhos como “olheiro”, colaborando com emblemas como o Atlético Mineiro, o Cruzeiro e o América.
*retirado da entrevista conduzida por Pedro Jorge da Cunha, publicada a 19/12/2019, em https://maisfutebol.iol.pt
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