Tendo despontado no Pedras Rubras, o Serviço Militar Obrigatório levá-lo-ia até Angola, onde, na antiga colónia portuguesa, acabaria a representar o Sporting Clube do Lubango. De regresso à metrópole, seria ao serviço do Beira-Mar que, nas provas lusas da temporada de 1969/70, o defesa-central retomaria a actividade desportiva. Com o emblema do Estádio Mário Duarte, na já aludida campanha, a disputar o 2º escalão, o jogador tornar-se-ia de fulcral importância para o regresso do clube ao convívio dos “grandes”.
Avaliado como um elemento aguerrido, com bom porte físico, eficiente no jogo aéreo e fortíssimo nos duelos individuais, a titularidade conquistada e mantida durante os dois primeiros anos a jogar pela agremiação aveirense, fariam dele um pilar dos estratagemas colectivos. Nesse sentido, ao marcar presença no jogo decisivo para a atribuição do título, partida disputada, em Leiria, frente ao Atlético, o jogador, na época de 1970/71, ajudaria a colectividade sediada na Beira Litoral a vencer o Campeonato Nacional da 2ª divisão e a voltar ao escalão máximo.
A estreia de Soares na 1ª divisão, em termos de avaliação pessoal, correria de feição para o jogador. Mesmo sem qualquer experiência no patamar maior do futebol luso, o defesa não deixaria intimidar-se pelos adversários, hipoteticamente, mais fortes. Como elemento habitual nos “onzes” idealizados por Dante Bianchi e, com a saída do treinador argentino, ao manter-se indispensável na táctica pensada por Armindo Teto, o atleta haveria de cimentar-se como um elemento de cariz primodivisionário. Aliás, durante as 8 temporadas com as cores do Beira-Mar, 5 delas no escalão mais elevado, poucas seriam as ocasiões em que perderia o estatuto de titular e os 296 jogos feitos pelos “Auri-negros”, serviriam de prova para sua elevada preponderância colectiva.
Já como um atleta experimentado e depois de, no Beira-Mar, ter envergado a braçadeira de capitão, Soares daria um novo rumo à carreira. Com Mário Wilson à procura de reforços para o sector mais recuado do Vitória Sport Clube, o defesa deixaria Aveiro para rumar a Guimarães. No Minho a partir da temporada de 1977/78, o jogador conservaria os níveis exibicionais das épocas anteriores e conseguiria manter um nível elevado de presenças nas fichas de jogo. Mesmo com a barreira dos 30 anos de idade ultrapassada à chegada à “Cidade Berço”, a verdade é que as suas “performances” em nada sairiam beliscadas. Ainda assim, finda a campanha de 1978/79, o central acabaria, novamente, a mudar de clube e já com as cores do Rio Ave daria continuidade à caminhada na 1ª divisão.
A temporada de 1979/80, a de estreia em Vila do Conde, traria à sua história na modalidade uma nova faceta. Com o despedimento, à 12ª jornada do Campeonato Nacional, de Ruben Garcia, os dirigentes do Rio Ave convidariam Soares, num conjunto técnico igualmente formado por Mário Reis e Duarte, a comandar, interinamente, a equipa do listado vertical verde e branco. O Rio Ave acabaria por não conseguir evitar a despromoção. No entanto, esse não seria o último ano do defesa na 1ª divisão. A transferência para o Salgueiros em 1981/82, traria à sua carreira novo ensejo para disputar o patamar máximo. Com a mudança para a colectividade do portuense bairro de Paranhos inicialmente a mantê-lo no 2º escalão, as duas campanhas seguintes trariam ao seu currículo a 9ª e a 10ª época do atleta a pelejar no degrau maior do futebol português.
No resto da sua caminhada desportiva, trajecto terminado com a incrível idade de 42 anos, tempo ainda para representar o Senhora da Hora, o Castêlo da Maia e o Ribeirão.
Avaliado como um elemento aguerrido, com bom porte físico, eficiente no jogo aéreo e fortíssimo nos duelos individuais, a titularidade conquistada e mantida durante os dois primeiros anos a jogar pela agremiação aveirense, fariam dele um pilar dos estratagemas colectivos. Nesse sentido, ao marcar presença no jogo decisivo para a atribuição do título, partida disputada, em Leiria, frente ao Atlético, o jogador, na época de 1970/71, ajudaria a colectividade sediada na Beira Litoral a vencer o Campeonato Nacional da 2ª divisão e a voltar ao escalão máximo.
A estreia de Soares na 1ª divisão, em termos de avaliação pessoal, correria de feição para o jogador. Mesmo sem qualquer experiência no patamar maior do futebol luso, o defesa não deixaria intimidar-se pelos adversários, hipoteticamente, mais fortes. Como elemento habitual nos “onzes” idealizados por Dante Bianchi e, com a saída do treinador argentino, ao manter-se indispensável na táctica pensada por Armindo Teto, o atleta haveria de cimentar-se como um elemento de cariz primodivisionário. Aliás, durante as 8 temporadas com as cores do Beira-Mar, 5 delas no escalão mais elevado, poucas seriam as ocasiões em que perderia o estatuto de titular e os 296 jogos feitos pelos “Auri-negros”, serviriam de prova para sua elevada preponderância colectiva.
Já como um atleta experimentado e depois de, no Beira-Mar, ter envergado a braçadeira de capitão, Soares daria um novo rumo à carreira. Com Mário Wilson à procura de reforços para o sector mais recuado do Vitória Sport Clube, o defesa deixaria Aveiro para rumar a Guimarães. No Minho a partir da temporada de 1977/78, o jogador conservaria os níveis exibicionais das épocas anteriores e conseguiria manter um nível elevado de presenças nas fichas de jogo. Mesmo com a barreira dos 30 anos de idade ultrapassada à chegada à “Cidade Berço”, a verdade é que as suas “performances” em nada sairiam beliscadas. Ainda assim, finda a campanha de 1978/79, o central acabaria, novamente, a mudar de clube e já com as cores do Rio Ave daria continuidade à caminhada na 1ª divisão.
A temporada de 1979/80, a de estreia em Vila do Conde, traria à sua história na modalidade uma nova faceta. Com o despedimento, à 12ª jornada do Campeonato Nacional, de Ruben Garcia, os dirigentes do Rio Ave convidariam Soares, num conjunto técnico igualmente formado por Mário Reis e Duarte, a comandar, interinamente, a equipa do listado vertical verde e branco. O Rio Ave acabaria por não conseguir evitar a despromoção. No entanto, esse não seria o último ano do defesa na 1ª divisão. A transferência para o Salgueiros em 1981/82, traria à sua carreira novo ensejo para disputar o patamar máximo. Com a mudança para a colectividade do portuense bairro de Paranhos inicialmente a mantê-lo no 2º escalão, as duas campanhas seguintes trariam ao seu currículo a 9ª e a 10ª época do atleta a pelejar no degrau maior do futebol português.
No resto da sua caminhada desportiva, trajecto terminado com a incrível idade de 42 anos, tempo ainda para representar o Senhora da Hora, o Castêlo da Maia e o Ribeirão.
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