Tendo já representado como sénior, pela seguinte ordem cronológica, as agremiações amadoras do Futebol Clube Malta e do Grupo Desportivo da Maconde, Belmiro Marques Graça seria apresentado como reforço do Varzim, para a temporada de 1982/83. Natural das Caxinas, nascido no seio de uma família de pescadores, o defesa-esquerdo depressa revelaria o carácter físico e batalhador. Estrear-se-ia sob o comando do “Magriço” José Torres e, testemunho da grande aposta feita pelos responsáveis dos “Lobos-do-mar”, logo na disputa do escalão máximo.
Talvez por razão do enorme salto competitivo, a verdade é que a sua primeira época entre os “grandes”, em termos individuais, não seria muito proveitosa para o atleta, com o lateral a aparecer em campo em apenas 3 jornadas do Campeonato Nacional. Já a temporada seguinte destaparia um jogador completamente diferente e lançado para uma das melhores campanhas da carreira. A prová-lo, Belmiro, muito para além de titular indiscutível, seria um dos elementos do plantel do Varzim, naquela que é a mais importante prova do calendário futebolístico português, a marcar presença em todas as rondas da competição
Curiosamente, na temporada de 1984/85, o defesa, depois de ter conseguido ser um dos nomes sempre arrolado ao “onze” inicial, voltaria ao ocaso da primeira época passada com o emblema sediado na Póvoa do Varzim. Também em termos colectivos, a referida campanha teria um saldo negativo, com o clube a ver-se relegado para o segundo escalão. Uma época cumprida e o sonho de regressar à 1ª divisão cumprir-se-ia. Sob a alçada do treinador Henrique Calisto, num plantel composto por nomes como os de Vata, Reinaldo, Rui Barros, José Maria, Miranda ou o guardião Lúcio, Belmiro faria parte do grupo de trabalho que, no final da época de 1987/88, alcançaria, para a colectividade alvinegra, o 7º lugar na tabela classificativa do Campeonato Nacional.
Ao perder alguma preponderância no esquema táctico varzinista, talvez à procura de jogar com mais regularidade, o Desportivo das Aves apresentar-se-ia como uma boa solução para o seu trajecto competitivo. Porém, essa época de 1987/88, ao serviço da agremiação do concelho de Santo Tirso, encetaria na carreira do defesa-esquerdo uma nova etapa. Ao escolher representar um emblema a disputar a 2ª divisão, o jogador não mais conseguiria apresentar-se no patamar máximo luso. Daí em diante, sempre a vogar pelos escalões secundários, Belmiro ainda regressaria ao Varzim, onde completaria outras 3 campanhas. Depois, numa caminhada desportiva que acabaria com o termo da temporada de 1993/94, seguir-se-iam Oliveira do Bairro, Joane e Freamunde.
Após “pendurar as chuteiras”, apesar de presença assídua nas bancadas, Belmiro não mais retornaria às actividades do futebol. Ao voltar às tradições familiares, o antigo atleta passaria a dedicar-se às artes da pesca. Ao fim de vários anos no mar, numa senda que o levaria a passar por diversos países, a notícia de um naufrágio ao largo da costa de França, traria a triste notícia do seu falecimento.
Talvez por razão do enorme salto competitivo, a verdade é que a sua primeira época entre os “grandes”, em termos individuais, não seria muito proveitosa para o atleta, com o lateral a aparecer em campo em apenas 3 jornadas do Campeonato Nacional. Já a temporada seguinte destaparia um jogador completamente diferente e lançado para uma das melhores campanhas da carreira. A prová-lo, Belmiro, muito para além de titular indiscutível, seria um dos elementos do plantel do Varzim, naquela que é a mais importante prova do calendário futebolístico português, a marcar presença em todas as rondas da competição
Curiosamente, na temporada de 1984/85, o defesa, depois de ter conseguido ser um dos nomes sempre arrolado ao “onze” inicial, voltaria ao ocaso da primeira época passada com o emblema sediado na Póvoa do Varzim. Também em termos colectivos, a referida campanha teria um saldo negativo, com o clube a ver-se relegado para o segundo escalão. Uma época cumprida e o sonho de regressar à 1ª divisão cumprir-se-ia. Sob a alçada do treinador Henrique Calisto, num plantel composto por nomes como os de Vata, Reinaldo, Rui Barros, José Maria, Miranda ou o guardião Lúcio, Belmiro faria parte do grupo de trabalho que, no final da época de 1987/88, alcançaria, para a colectividade alvinegra, o 7º lugar na tabela classificativa do Campeonato Nacional.
Ao perder alguma preponderância no esquema táctico varzinista, talvez à procura de jogar com mais regularidade, o Desportivo das Aves apresentar-se-ia como uma boa solução para o seu trajecto competitivo. Porém, essa época de 1987/88, ao serviço da agremiação do concelho de Santo Tirso, encetaria na carreira do defesa-esquerdo uma nova etapa. Ao escolher representar um emblema a disputar a 2ª divisão, o jogador não mais conseguiria apresentar-se no patamar máximo luso. Daí em diante, sempre a vogar pelos escalões secundários, Belmiro ainda regressaria ao Varzim, onde completaria outras 3 campanhas. Depois, numa caminhada desportiva que acabaria com o termo da temporada de 1993/94, seguir-se-iam Oliveira do Bairro, Joane e Freamunde.
Após “pendurar as chuteiras”, apesar de presença assídua nas bancadas, Belmiro não mais retornaria às actividades do futebol. Ao voltar às tradições familiares, o antigo atleta passaria a dedicar-se às artes da pesca. Ao fim de vários anos no mar, numa senda que o levaria a passar por diversos países, a notícia de um naufrágio ao largo da costa de França, traria a triste notícia do seu falecimento.
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