Defesa-direito formado no Sporting Clube de Portugal, Crisanto destacar-se-ia por ser um elemento raçudo e de bons índices físicos. Tido como um jogador de enorme potencial, a sua primeira internacionalização surgiria a 18 de Abril de 1976, quando o jovem atleta contava apenas 14 anos de idade. Mais de uma década depois, já com a carreira sénior bem cimentada, surgiriam as restantes partidas feitas com a “camisola das quinas”. Com as chamadas ao conjunto “olímpico” a contribuírem para um total de 4 jogos cumpridos com as cores de Portugal, faltou-lhe apenas entrar em campo pela equipa “A”. Aliás, esse feito esteve à beira de acontecer, pois, pela mão de Juca, o jogador chegaria a sentar-se no banco de suplentes na Fase de Qualificação para Euro 88.
Apesar de prometer muito, a verdade é que os primeiros anos de Crisanto nas pelejas seniores não seriam fáceis. Tapado em Alvalade, a subida à equipa principal seria vetada pela presença de outros atletas. Esse passo dá-lo-ia bem longe de Lisboa e junto à Raia alentejana. Parte integrante do plantel do Estrela de Portalegre de 1980/81, o defesa ver-se-ia afastado do “glamour” dos grandes palcos competitivos, para abraçar o contexto da 2ª divisão. Porém, o ano passado sob a alçada de Orlando Ramím, nome mítico do futebol português e também com um passado ligado ao Sporting, serviria de impulso para a carreira do lateral. Seguir-se-iam, ainda no mesmo patamar, as 2 campanhas feitas com a CUF e, naquele que ficaria caracterizado como um período errante da sua caminhada profissional, as passagens pelo União de Tomar, Lusitano de Évora e Montijo.
Já como um jogador experiente, surgiria então a proposta que viria a mudar a sua carreira. Ao aceitar o convite do Vitória Futebol Clube, Crisanto, no decorrer da temporada de 1985/86, finalmente conseguiria dar os passos iniciais na 1ª divisão. Ironicamente, essa campanha de estreia no escalão máximo não correria de feição e o conjunto de Setúbal acabaria despromovido. “Sol de pouca dura”, pois, passada a época no quadro secundário, o regresso ao patamar máximo surgiria com uma força mais acirrada e consistente.
De volta ao convívio com os “grandes” na temporada de 1987/88, tanto em termos colectivos, como individualmente, a caminhada competitiva de Crisanto surgiria em propósitos bem mais risonhos. Com o jogador a afirmar-se como um dos homens habituais no sector mais recuado dos “Sadinos”, a sua titularidade seria acompanhada de um Vitória Futebol Clube a lutar pelos lugares de acesso às competições europeias. No entanto, já com 6 anos de ligação à colectividade setubalense, a “separação” dar-se-ia com nova descida. Curiosamente, o final da épocas de 1990/91 também marcaria o termo da caminhada primodivisionária do defesa. Entrando mais uma vez numa fase mais errática, o lateral-direito viveria das experiências na Académica de Coimbra, de um regresso ao Estádio do Bonfim e das passagens por Felgueiras e Lixa.
Com a caminhada futebolística de Crisanto a aproximar-se do fim, as 7 temporadas cumpridas com o listado verde e branco do Vitória Futebol Clube, tornariam a agremiação sediada na cidade de Setúbal no emblema mais representativo da sua carreira. Contudo, o defesa conseguiria ainda juntar ao currículo outras situações importantes. Uma deles passar-se-ia no Felgueiras sob o comando de Jorge Jesus, com o lateral a assumir-se como um dos pilares da inédita subida do conjunto do Vale do Sousa à 1ª divisão. Outro desses momentos, mais como uma curiosidade, seria a curta experiência do jogador nos marroquinos do Ittihad Tanger que, terminada a campanha de 1995/96, desembocaria no seu “pendurar das chuteiras”*.
Apesar de prometer muito, a verdade é que os primeiros anos de Crisanto nas pelejas seniores não seriam fáceis. Tapado em Alvalade, a subida à equipa principal seria vetada pela presença de outros atletas. Esse passo dá-lo-ia bem longe de Lisboa e junto à Raia alentejana. Parte integrante do plantel do Estrela de Portalegre de 1980/81, o defesa ver-se-ia afastado do “glamour” dos grandes palcos competitivos, para abraçar o contexto da 2ª divisão. Porém, o ano passado sob a alçada de Orlando Ramím, nome mítico do futebol português e também com um passado ligado ao Sporting, serviria de impulso para a carreira do lateral. Seguir-se-iam, ainda no mesmo patamar, as 2 campanhas feitas com a CUF e, naquele que ficaria caracterizado como um período errante da sua caminhada profissional, as passagens pelo União de Tomar, Lusitano de Évora e Montijo.
Já como um jogador experiente, surgiria então a proposta que viria a mudar a sua carreira. Ao aceitar o convite do Vitória Futebol Clube, Crisanto, no decorrer da temporada de 1985/86, finalmente conseguiria dar os passos iniciais na 1ª divisão. Ironicamente, essa campanha de estreia no escalão máximo não correria de feição e o conjunto de Setúbal acabaria despromovido. “Sol de pouca dura”, pois, passada a época no quadro secundário, o regresso ao patamar máximo surgiria com uma força mais acirrada e consistente.
De volta ao convívio com os “grandes” na temporada de 1987/88, tanto em termos colectivos, como individualmente, a caminhada competitiva de Crisanto surgiria em propósitos bem mais risonhos. Com o jogador a afirmar-se como um dos homens habituais no sector mais recuado dos “Sadinos”, a sua titularidade seria acompanhada de um Vitória Futebol Clube a lutar pelos lugares de acesso às competições europeias. No entanto, já com 6 anos de ligação à colectividade setubalense, a “separação” dar-se-ia com nova descida. Curiosamente, o final da épocas de 1990/91 também marcaria o termo da caminhada primodivisionária do defesa. Entrando mais uma vez numa fase mais errática, o lateral-direito viveria das experiências na Académica de Coimbra, de um regresso ao Estádio do Bonfim e das passagens por Felgueiras e Lixa.
Com a caminhada futebolística de Crisanto a aproximar-se do fim, as 7 temporadas cumpridas com o listado verde e branco do Vitória Futebol Clube, tornariam a agremiação sediada na cidade de Setúbal no emblema mais representativo da sua carreira. Contudo, o defesa conseguiria ainda juntar ao currículo outras situações importantes. Uma deles passar-se-ia no Felgueiras sob o comando de Jorge Jesus, com o lateral a assumir-se como um dos pilares da inédita subida do conjunto do Vale do Sousa à 1ª divisão. Outro desses momentos, mais como uma curiosidade, seria a curta experiência do jogador nos marroquinos do Ittihad Tanger que, terminada a campanha de 1995/96, desembocaria no seu “pendurar das chuteiras”*.
*PS: informaram-me algumas fontes que Crisanto, depois do regresso de Marrocos, terá continuado a sua carreira no Alcochetense.
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