1454 - VÍTOR SANTOS

Apesar de, pela equipa principal do Sporting, ter jogado um encontro para a edição de 1983/84 da Taça de Honra, seria apenas na época seguinte que Vítor Manuel Fernandes dos Santos, no contexto competitivo sénior, teria a oportunidade de entrar em campo numa partida oficial. Ainda assim, a temporada de 1984/85 cumprida, num empréstimo, ao serviço de um Olhanense orientado por Mário Lino, levá-lo-ia somente a disputar a 2ª divisão. Já o traquejo ganho nessa primeira passagem pelo Algarve, faria com que a campanha de 1985/86 fosse passada nas pelejas primodivisionárias. No Sporting da Covilhã, seria pela mão de Vieira Nunes que o esquerdino, com habilidade para ocupar o lado canhoto da defesa ou do meio-campo, daria os primeiros passos entre os “grandes”. Seguir-se-ia, também no escalão máximo, o Farense e, mesmo sem atingir a titularidade, emergiria a ocasião para regressar a Alvalade.
Vítor Santos voltaria ao Sporting já como internacional “esperança”. Após a estreia com a “camisola das quinas” a 15 de Outubro de 1985, o desafio frente à Republica Federal Alemã, sob a orientação de Marinho, serviria de arranque para uma caminhada que terminaria, sempre no escalão mencionado no início deste parágrafo, com 3 partidas feitas por Portugal. Já a época de 1987/88, com Keith Burkinshaw como técnico-principal dos “Leões”, nem correria mal de todo para o jogador. Com a titularidade dividida com Fernando Mendes, tudo parecia indicar a sua continuidade de “verde e branco”. Contudo, o atleta ver-se-ia envolvido no negócio a trazer para Alvalade o defesa Miguel e, em sentido oposto, o destino apontá-lo-ia ao Minho.
 No Vitória Sport Clube a partir da temporada de 1988/89, a verdade é que Vítor Santos, apesar de assegurar um lugar no emblema sediado em Guimarães, nunca conseguiria afirmar-se como um dos elementos a marcar o “onze” inicial de forma indiscutível. Ainda assim, as 3 campanhas passadas na “Cidade Berço” trariam ao seu currículo momentos importantes. Com merecido destaque, logo no ano da estreia pelos “Conquistadores”, surgiria a participação na Taça dos Vencedores das Taças, com o jogador a entrar na eliminatória a opor o conjunto luso aos neerlandeses do Roda. O pior é que a sua estadia no Minho não seria sinónimo de uma utilização regular e com uma primeira época de resultados individuais bem modestos, os anos seguintes ainda seriam de aferição mais desvigorosa.
Mesmo como uma prestação longe do espectável aquando da sua contratação pelo Vitória Sport Clube, Vítor Santos conseguiria manter-se como um elemento apetecível a emblemas a militar no escalão máximo daquela que é a prova de maior monta no calendário futebolístico português. Porém, no Desportivo de Chaves, a frequência da sua utilização não seria muito diferente da verificada em temporadas anteriores. Em Trás-os-Montes, Vítor Santos permaneceria ainda duas épocas na 1ª divisão. Depois, já com a campanha de 1993/94 em andamento e com a agremiação flaviense no escalão secundário, surgiria a transferência para o Sporting de Espinho e o encetar da fase descendente da sua carreira.
Com o fim da caminhada competitiva a aproximar-se, Vítor Santos, num trajecto em que há a sublinhar as 6 temporadas consecutivas na 1ª divisão, ainda teria tempo para envergar outras camisolas. Louletano e Seixal precederiam uma derradeira campanha em que o “site” da Federação Portuguesa de Futebol, apesar de outras fontes darem o jogador ao serviço do Amora, garante o atleta como elemento do plantel de 1997/98 do Sesimbra.

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