Nascido em Buenos Aires e com uma longa carreira na Argentina, Enrique Mesiano assentaria essa caminhada competitiva em emblemas como o Huracán e o Club Atlético Nueva Chicago. No entanto, apesar de ser um praticante de gabadas qualidades, o seu trajecto acabaria traçado, em grande parte, na disputa dos escalões secundários do mencionado país sul-americano. Tal trilho, mormente cumprido com as cores da agremiação sediada no bairro de Mataderos, escondê-lo-ia da atenção de agremiações de monta maior e afastá-lo-ia, talvez por idêntica justificação, das chamadas à camisola “alivceleste”.
Uns bons anos mais tarde, seria como dono do currículo aludido no parágrafo anterior que Mesiano entraria em Portugal. Apresentado como reforço do plantel de 1953/54 do Atlético, o extremo, por toda a habilidade logo revelada, depressa conseguiria um lugar de destaque no “onze” do emblema “alfacinha”. No popular bairro da capital lusa, o atleta começaria por encontrar-se com outros conterrâneos. Aliás, a época da sua chegada à Tapadinha coincidiria com a contratação de outro argentino, o atacante António Castiglia. Para completar a trindade de futebolistas nascidos no “País das Pampas”, Mário Imbeloni, esse com os encargos entregues a um treinador-jogador, marcaria também presença no grupo de trabalho alcantarense.
Apesar de assente o contexto competitivo da agremiação de Lisboa, não só nos intérpretes argentinos, mas num plantel riquíssimo, os anos seguintes trariam ao clube essencialmente lugares da segunda metade da tabela do Campeonato Nacional da 1ª divisão. Composto o conjunto igualmente por nomes como os internacionais Ernesto, Germano, Ben David ou Carlos Martinho, a verdade é que o Atlético andaria fugido das lutas cimeiras. Já Mesiano, apesar de iniciar a senda com as cores do emblema do bairro de Alcântara como titular, veria a veterania a causar alguns estragos no que concerne à sua condição e desempenhos corporais. Tais lesões, a afectá-lo principalmente a partir da campanha de 1955/56, começariam a subtrair presenças suas ao alinhamento inicial. Progressivamente a perder o estatuto de titular, ainda assim, o jogador, com os seus predicados técnicos e tácticos a sobreporem-se às outras questões de ordem física, continuaria a justificar um lugar no plantel do clube. Pior, no que ao cenário colectivo diz respeito, viria com a temporada de 1956/57. Com o emblema “alfacinha” a não conseguir prestações a oferecer-lhe uma posição para além dos últimos postos da grelha classificativa, o termo da referida época resultaria numa despromoção e as derradeiras exibições do atacante, com a aludida descida, seriam cumpridas nas contendas secundárias.
Uns bons anos mais tarde, seria como dono do currículo aludido no parágrafo anterior que Mesiano entraria em Portugal. Apresentado como reforço do plantel de 1953/54 do Atlético, o extremo, por toda a habilidade logo revelada, depressa conseguiria um lugar de destaque no “onze” do emblema “alfacinha”. No popular bairro da capital lusa, o atleta começaria por encontrar-se com outros conterrâneos. Aliás, a época da sua chegada à Tapadinha coincidiria com a contratação de outro argentino, o atacante António Castiglia. Para completar a trindade de futebolistas nascidos no “País das Pampas”, Mário Imbeloni, esse com os encargos entregues a um treinador-jogador, marcaria também presença no grupo de trabalho alcantarense.
Apesar de assente o contexto competitivo da agremiação de Lisboa, não só nos intérpretes argentinos, mas num plantel riquíssimo, os anos seguintes trariam ao clube essencialmente lugares da segunda metade da tabela do Campeonato Nacional da 1ª divisão. Composto o conjunto igualmente por nomes como os internacionais Ernesto, Germano, Ben David ou Carlos Martinho, a verdade é que o Atlético andaria fugido das lutas cimeiras. Já Mesiano, apesar de iniciar a senda com as cores do emblema do bairro de Alcântara como titular, veria a veterania a causar alguns estragos no que concerne à sua condição e desempenhos corporais. Tais lesões, a afectá-lo principalmente a partir da campanha de 1955/56, começariam a subtrair presenças suas ao alinhamento inicial. Progressivamente a perder o estatuto de titular, ainda assim, o jogador, com os seus predicados técnicos e tácticos a sobreporem-se às outras questões de ordem física, continuaria a justificar um lugar no plantel do clube. Pior, no que ao cenário colectivo diz respeito, viria com a temporada de 1956/57. Com o emblema “alfacinha” a não conseguir prestações a oferecer-lhe uma posição para além dos últimos postos da grelha classificativa, o termo da referida época resultaria numa despromoção e as derradeiras exibições do atacante, com a aludida descida, seriam cumpridas nas contendas secundárias.
Sem comentários:
Enviar um comentário