Com a formação concluída ao serviço do FC Porto, Francisco Lage Pereira Nóbrega, por altura da sua promoção a sénior, seria emprestado ao Tirsense. Envolvido no negócio da ida de Alberto Festa para as Antas, a época de 1961/62, seria cumprida pelo extremo-esquerdo nas pelejas do 3º escalão. No entanto, mesmo afastado das exigências competitivas endereçadas aos “grandes”, o ano ao serviço dos “Jesuítas” serviria para que ganhasse traquejo suficiente para justificar o seu regresso aos “Azuis e Brancos”. Cumprido o tal desígnio, o atacante, num grupo de trabalho comandado por Jeno Kalmár, seria incluído no plantel de 1962/63 dos “Dragões” e no decorrer dessa campanha faria a estreia na 1ª divisão.
Aferido como um intérprete dotado de uma técnica sublime e de uma velocidade estonteante, Nóbrega não demoraria muito para vir a fixar-se no “onze” do FC Porto. Ao ultrapassar a concorrência de colegas mais experientes, o jogador, já sob a alçada de Otto Glória sublinhar-se-ia, no decorrer da temporada de 1963/64, como uma das principais figuras da colectividade portuense. Nesse sentido, a campanha seguinte traria alguns capítulos inolvidáveis para a caminhada do atleta. O inicial vivê-lo-ia na 1ª mão da 1ª eliminatória da Taça dos Vencedores das Taças, com os “Azuis e Brancos”, numa peleja frente aos gauleses do Olympique Lyon, a estrearem as vitórias no contexto das provas continentais. Já o segundo momento surgiria sensivelmente dois meses depois, com o avançado a ser arrolado à principal selecção lusa. Com a mais importante “camisola das quinas”, pela mão da dupla Manuel da Luz Afonso e do já mencionado Otto Glória, a partida de preparação frente a Espanha serviria de arranque a um trajecto que, para além das presenças com as cores da equipa “B” e “militar”, traria ao currículo do extremo-esquerdo 4 internacionalizações “A”. Nessa senda faltar-lhe-ia a chamada ao Mundial de 1966, feito que esteve à beira de acontecer por razão da sua inclusão na lista de pré-convocados para o certame realizado em Inglaterra.
Outro episódio de incontestável importância na caminhada do atleta emergiria com a chegada do FC Porto ao derradeiro desafio da edição de 1967/68 da Taça de Portugal. Depois de, em 1963/64 e frente ao Benfica, ter tido a primeira aparição na final da “Prova Rainha”, Nóbrega voltaria ao Jamor para, dessa feita, enfrentar o Vitória Futebol Clube. Contrariamente à experiência anterior, os “Dragões”, com o treinador José Maria Pedroto aos comandos da equipa, conseguiriam derrotar os seus adversários e com o golo do extremo-esquerdo a selar o triunfo por 2-1, o conjunto sediado na “Cidade Invicta” partiria do Estádio Nacional na posse do tão almejado troféu.
O que restaria do seu trajecto a envergar a camisola do FC Porto serviria para cimentá-lo como uma das grandes figuras dos “Azuis e Brancos” e, sem dúvida, como um dos melhores executantes no panorama futebolístico português. Os números tirados dessa senda revelariam 12 épocas passadas com os “Dragões”, 277 partidas disputadas e 44 golos concretizados em jogos oficiais. De seguida emergiria o regresso à terra natal, o ingresso no plantel de 1974/75 do Vila Real, as quase 3 temporadas cumpridas na agremiação de Trás-os-Montes e a sua saída do clube em solidariedade com o amigo Custódio Pinto, após este ter sido polemicamente demitido do cargo de treinador. No entanto, tendo decidido “pendurar as chuteiras”, Nóbrega manter-se-ia ligado ao futebol e numa carreira como técnico feita nos escalões secundários, o antigo atacante mereceria grandes louvores ao orientar colectividades como o Felgueiras, o Lixa, o Feirense, o Avanca ou o Atlético de Rio Tinto.
Aferido como um intérprete dotado de uma técnica sublime e de uma velocidade estonteante, Nóbrega não demoraria muito para vir a fixar-se no “onze” do FC Porto. Ao ultrapassar a concorrência de colegas mais experientes, o jogador, já sob a alçada de Otto Glória sublinhar-se-ia, no decorrer da temporada de 1963/64, como uma das principais figuras da colectividade portuense. Nesse sentido, a campanha seguinte traria alguns capítulos inolvidáveis para a caminhada do atleta. O inicial vivê-lo-ia na 1ª mão da 1ª eliminatória da Taça dos Vencedores das Taças, com os “Azuis e Brancos”, numa peleja frente aos gauleses do Olympique Lyon, a estrearem as vitórias no contexto das provas continentais. Já o segundo momento surgiria sensivelmente dois meses depois, com o avançado a ser arrolado à principal selecção lusa. Com a mais importante “camisola das quinas”, pela mão da dupla Manuel da Luz Afonso e do já mencionado Otto Glória, a partida de preparação frente a Espanha serviria de arranque a um trajecto que, para além das presenças com as cores da equipa “B” e “militar”, traria ao currículo do extremo-esquerdo 4 internacionalizações “A”. Nessa senda faltar-lhe-ia a chamada ao Mundial de 1966, feito que esteve à beira de acontecer por razão da sua inclusão na lista de pré-convocados para o certame realizado em Inglaterra.
Outro episódio de incontestável importância na caminhada do atleta emergiria com a chegada do FC Porto ao derradeiro desafio da edição de 1967/68 da Taça de Portugal. Depois de, em 1963/64 e frente ao Benfica, ter tido a primeira aparição na final da “Prova Rainha”, Nóbrega voltaria ao Jamor para, dessa feita, enfrentar o Vitória Futebol Clube. Contrariamente à experiência anterior, os “Dragões”, com o treinador José Maria Pedroto aos comandos da equipa, conseguiriam derrotar os seus adversários e com o golo do extremo-esquerdo a selar o triunfo por 2-1, o conjunto sediado na “Cidade Invicta” partiria do Estádio Nacional na posse do tão almejado troféu.
O que restaria do seu trajecto a envergar a camisola do FC Porto serviria para cimentá-lo como uma das grandes figuras dos “Azuis e Brancos” e, sem dúvida, como um dos melhores executantes no panorama futebolístico português. Os números tirados dessa senda revelariam 12 épocas passadas com os “Dragões”, 277 partidas disputadas e 44 golos concretizados em jogos oficiais. De seguida emergiria o regresso à terra natal, o ingresso no plantel de 1974/75 do Vila Real, as quase 3 temporadas cumpridas na agremiação de Trás-os-Montes e a sua saída do clube em solidariedade com o amigo Custódio Pinto, após este ter sido polemicamente demitido do cargo de treinador. No entanto, tendo decidido “pendurar as chuteiras”, Nóbrega manter-se-ia ligado ao futebol e numa carreira como técnico feita nos escalões secundários, o antigo atacante mereceria grandes louvores ao orientar colectividades como o Felgueiras, o Lixa, o Feirense, o Avanca ou o Atlético de Rio Tinto.
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