
Quando, nos primeiros minutos pela equipa principal do Manchester City, Bradley Wright-Phillips conseguiu marcar um golo, houve logo quem vaticinasse um futuro promissor para o avançado. Kevin Keegan, à altura o treinador principal dos “Citizens”, seria uma das vozes a tecer rasgados elogios – "Ele tem aquela habilidade para marcar golos e é, provavelmente, melhor finalizador que o irmão, Shaun. A beleza disto, é que não é necessário ensinar-lhe como finalizar. Ele é um verdadeiro predador, um goleador nato e lembra-me seu pai, Ian”*.
A estreia de sonho, os golos que fariam dele o melhor marcador na equipa de “reservas” ou o enaltecimento de Kevin Keegan, acabariam por ser tidos como bons agoiros. A verdade é que tais factos, não trariam grandes oportunidades à sua carreira. Frustrado com a situação vivida no Manchester City, Bradley Wright-Phillips decidiria mudar-se para o Southampton. Em 3 épocas, o avançado participaria em mais de 100 partidas. O seu crescimento tornar-se-ia evidente, mas as dificuldades financeiras do clube haveriam de estragar essa evolução e acabariam por forçar a sua transferência.
Quem ganharia a disputa pelos seus serviços seria o Plymouth Argyle. Chegaria ao emblema do Condado de Devon em 2009/10, com o seu treinador, Paul Sturrock, a brindar a sua chegada com uma peculiar afirmação – “Se forem ao YouTube e virem alguns dos golos que marcou, verão a habilidade que tem para estar no sítio certo, na altura certa. Nós precisamos desse tipo de jogador”**. Porém, a esperança esfumar-se-ia rapidamente, com o jogador a sofrer uma grave lesão num dos joelhos. A recuperação mantê-lo-ia longe dos relvados até Março de 2010. Já o regresso e os 4 golos concretizados nas derradeiras jornadas, alimentariam as expectativas para a corrente temporada e para uma carreira que ainda vai a tempo de ser brilhante.
*retirado do artigo publicado em www.biogs.com
**retirado do artigo de Adam Leitch, publicado em www.dailyecho.co.uk, a 16/07/2009