Que saiu do Luso do Barreiro para o Sporting, é factual. O que não consegui apurar, com um bom grau de certeza, foi em que altura terá ocorrido a transferência! Para essa dúvida, em muito contribuíram dois conjuntos de fontes diferentes. Assim sendo, há os que asseveram o médio, em 1971/72, como estreante na equipa sénior do Luso, para, na época seguinte, vir a integrar os juniores dos “Leões”. Por outro lado, temos os que dão o jogador como membro das “escolas” do emblema da Margem Sul até 1972/73 e a trabalhar, na campanha subsequente, no conjunto principal dos “Verde e Brancos”. Ora, esta falta de clareza tem outra implicação e tendo em conta que o atleta teve a estreia, com a “camisola das quinas”, a 10 de Fevereiro de 1973, então não tenho como garantir a partir de que agremiação veio a cumprir essas presenças pelos sub-18.
Ultrapassando esta pequena introdução, prelúdio a justificar a falta de clareza no que diz respeito aos primeiros anos da sua carreira, posso dizer-vos que Paulo José Rocha Beldroegas, pela mão de Mário Lino e numa altura em que já era internacional jovem por Portugal, estrear-se-ia na equipa principal do Sporting, no decorrer das provas arroladas a 1973/74. Mesmo não tendo sido, em termos individuais, a campanha mais proveitosa do médio-centro com a camisola dos “Leões”, os seus desempenhos, durante o aludido período, deixariam bons indicadores. Com a temporada seguinte sob a batuta de 3 treinadores diferentes – a saber: Di Stefano, Osvaldo Silva e Fernando Riera – o médio assumir-se-ia como um dos membros do plantel leonino com maior utilização. No entanto, contrariamente ao projectado, a verdade é que 1975/76 emergiria em contraciclo com o crescimento até aí revelado pelo centrocampista. Quase sem aparecer em campo pelos ”Verde e Brancos”, o jogador decidiria mudar de rumo e sairia de Alvalade, ainda assim, com o palmarés enriquecido pela “dobradinha” de 1973/74.
A temporada de 1976/77 marcaria o início da sua ligação ao Sporting de Braga. Na colectividade minhota, onde chegaria para trabalhar com Mário Lino, o médio depressa reconquistaria o papel perdido em Lisboa. Como um dos pilares do sector intermediário dos “Guerreiros” e logo na época de entrada no Estádio 1º de Maio, Paulo Rocha, nessa altura já treinado por Hilário, marcaria presença na final da Taça da Federação Portuguesa de Futebol e, frente ao Estoril Praia, ajudaria a conquistar o inédito troféu. Depois viriam outras 4 campanhas, quase sempre com os números a indicar a sua aptidão primodivisionária e uma chamada à selecção “B” a cimentar o seu valor desportivo.
Apesar de ter tido no Sporting de Braga o emblema mais representativo da caminhada sénior, seria no tempo vivido com as cores de outro clube que o jogador viveria um dos momentos mais importantes na carreira. Já como membro integrante do Portimonense, para onde entraria em 1981/82, Paulo Rocha acabaria incluído, por Juca, na comitiva a viajar para o Brasil. Como resultado dessa viagem transatlântica, o atleta, ao lado de outros colegas na equipa do Barlavento, casos de Norton de Matos, Delgado, Carlos Alhinho, Joaquim Murça e Coelho, inscreveria o nome na ficha de jogo a opor Portugal ao “Escrete” e, a 5 de Maio de 1982, adicionaria 1 internacionalização “A” ao currículo.
Terminado o capítulo de 2 anos vivido no Algarve, Paulo Rocha voltaria ao extremo norte do país e rubricaria um contrato com o Desportivo de Chaves. Em Trás-os-Montes a partir de 1983/84, o médio-centro, apesar de ter começado a referida aventura nas disputas do 2º escalão, viria, mais uma vez, a registar o seu nome num episódio de enorme importância. Com os “Flavienses”, há muito tempo, a perseguirem o objectivo da estreia na 1ª divisão, a temporada de 1984/85, já com Raul Águas no comando, selaria tal meta. Confirmada a subida, seria então a vez da época de 1985/86, com o centrocampista como uma das principais figuras do 6º lugar alcançado no Campeonato Nacional, a marcar o arranque dos “Azul-grená” nas pelejas primodivisionárias.
Com o fim da carreira a aproximar-se, Paulo Rocha, a partir de 1986/87, deixaria de vez o cenário maior do futebol português. Seguir-se-iam, após 11 campanhas entre os “grandes”, Beira-Mar, Trofense, Silves e por fim, já a abraçar os desígnios de treinador-jogador, o plantel de 1989/90 do Alvorense.
Ultrapassando esta pequena introdução, prelúdio a justificar a falta de clareza no que diz respeito aos primeiros anos da sua carreira, posso dizer-vos que Paulo José Rocha Beldroegas, pela mão de Mário Lino e numa altura em que já era internacional jovem por Portugal, estrear-se-ia na equipa principal do Sporting, no decorrer das provas arroladas a 1973/74. Mesmo não tendo sido, em termos individuais, a campanha mais proveitosa do médio-centro com a camisola dos “Leões”, os seus desempenhos, durante o aludido período, deixariam bons indicadores. Com a temporada seguinte sob a batuta de 3 treinadores diferentes – a saber: Di Stefano, Osvaldo Silva e Fernando Riera – o médio assumir-se-ia como um dos membros do plantel leonino com maior utilização. No entanto, contrariamente ao projectado, a verdade é que 1975/76 emergiria em contraciclo com o crescimento até aí revelado pelo centrocampista. Quase sem aparecer em campo pelos ”Verde e Brancos”, o jogador decidiria mudar de rumo e sairia de Alvalade, ainda assim, com o palmarés enriquecido pela “dobradinha” de 1973/74.
A temporada de 1976/77 marcaria o início da sua ligação ao Sporting de Braga. Na colectividade minhota, onde chegaria para trabalhar com Mário Lino, o médio depressa reconquistaria o papel perdido em Lisboa. Como um dos pilares do sector intermediário dos “Guerreiros” e logo na época de entrada no Estádio 1º de Maio, Paulo Rocha, nessa altura já treinado por Hilário, marcaria presença na final da Taça da Federação Portuguesa de Futebol e, frente ao Estoril Praia, ajudaria a conquistar o inédito troféu. Depois viriam outras 4 campanhas, quase sempre com os números a indicar a sua aptidão primodivisionária e uma chamada à selecção “B” a cimentar o seu valor desportivo.
Apesar de ter tido no Sporting de Braga o emblema mais representativo da caminhada sénior, seria no tempo vivido com as cores de outro clube que o jogador viveria um dos momentos mais importantes na carreira. Já como membro integrante do Portimonense, para onde entraria em 1981/82, Paulo Rocha acabaria incluído, por Juca, na comitiva a viajar para o Brasil. Como resultado dessa viagem transatlântica, o atleta, ao lado de outros colegas na equipa do Barlavento, casos de Norton de Matos, Delgado, Carlos Alhinho, Joaquim Murça e Coelho, inscreveria o nome na ficha de jogo a opor Portugal ao “Escrete” e, a 5 de Maio de 1982, adicionaria 1 internacionalização “A” ao currículo.
Terminado o capítulo de 2 anos vivido no Algarve, Paulo Rocha voltaria ao extremo norte do país e rubricaria um contrato com o Desportivo de Chaves. Em Trás-os-Montes a partir de 1983/84, o médio-centro, apesar de ter começado a referida aventura nas disputas do 2º escalão, viria, mais uma vez, a registar o seu nome num episódio de enorme importância. Com os “Flavienses”, há muito tempo, a perseguirem o objectivo da estreia na 1ª divisão, a temporada de 1984/85, já com Raul Águas no comando, selaria tal meta. Confirmada a subida, seria então a vez da época de 1985/86, com o centrocampista como uma das principais figuras do 6º lugar alcançado no Campeonato Nacional, a marcar o arranque dos “Azul-grená” nas pelejas primodivisionárias.
Com o fim da carreira a aproximar-se, Paulo Rocha, a partir de 1986/87, deixaria de vez o cenário maior do futebol português. Seguir-se-iam, após 11 campanhas entre os “grandes”, Beira-Mar, Trofense, Silves e por fim, já a abraçar os desígnios de treinador-jogador, o plantel de 1989/90 do Alvorense.
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