Com a totalidade do percurso futebolístico dedicado ao Marítimo, Noémio, ao jogar em três décadas diferentes pelo emblema madeirense, tornar-se-ia parte integrante de vários momentos de cabal importância para a vida da colectividade insular. Curiosamente, não só o aspecto cronológico da sua carreira seria traduzido num largo espectro de existências. Também dentro de campo, haveria de mostrar uma extensão enorme de qualidades, o que permitiria ao jogador actuar em funções ofensivas, intermediárias e igualmente no sector defensivo.
Com a estreia na equipa principal maritimista a reportar-se ao começo da segunda metade da década de 1960, Noémio, com os emblemas madeirenses e açorianos sem consentimento para participar no Campeonato Nacional, veria testadas as suas capacidades apenas na disputa das provas regionais. Ainda assim, afastado que estava dos maiores holofotes do desporto português, a qualidade apresentada nessa etapa inicial da carreira, levá-lo-ia a ser cobiçado por um dos maiores emblemas nacionais. No Sporting, depois de prestar provas com resultados bastante promissores, algumas questões de cariz familiar haveriam de fazê-lo recuar na altura de optar pela mudança para o continente e os “Verde-rubro” rapidamente voltariam ao quotidiano competitivo do jogador.
O forçado regresso, ironicamente, empurraria Noémio, versado nas habilidades técnicas, tal como grande exemplo de robustez e altruísmo, para dois dos maiores momentos da cronologia do clube sediado na cidade do Funchal. O primeiro, com os emblemas insulares a conseguir licença para entrar na mais importante prova do calendário luso, seria a participação do jogador na zona sul da 2ª divisão de 1973/74. Sob a alçada do treinador Alberto Sachse, o atleta ver-se-ia escolhido para a jornada inicial da referida temporada e acabaria por concretizar um golo na peleja forasteira, frente ao União de Leiria.
Não muitos anos depois, o futebolista participaria no segundo momento de vital importância para o Marítimo. Ainda na disputa do escalão secundário, seria, pelo técnico Pedro Gomes, chamado à folha de jogo, correspondente à última jornada da campanha de 1976/77. Na recepção ao Olhanense, num grupo que contava com nomes que mereceriam grande destaque no desporto nacional, casos do guardião Amaral, dos defesas Olavo e Eduardo Luís, ou do “capitão” Eduardinho, Noémio acabaria escolhido para o banco de suplentes. Já com o marcador a indicar 3-0 a favor do emblema da casa, o jogador seria chamado a entrar em campo e dos seus pés sairia o passe para o golo de Arnaldo Silva, elemento do plantel maritimista que viria também a merecer um lugar de destaque na história das competições portuguesas, selando-se, nessa jogada, a subida de divisão da agremiação madeirense.
A época seguinte à da aludida promoção, transformar-se-ia no ano de estreia do atleta e do clube na 1ª divisão. Naquele que é o degrau mais alto do futebol nacional, Noémio, sempre com números bem positivos, participaria em 3 temporadas consecutivas. Com a descida do Marítimo no termo da época de 1979/80, também o jogador desapareceria dos palcos principais e já com o final da carreira no horizonte, a decisão de “pendurar as chuteiras” surgiria depois de cumprida a campanha de 1981/82.
Com a estreia na equipa principal maritimista a reportar-se ao começo da segunda metade da década de 1960, Noémio, com os emblemas madeirenses e açorianos sem consentimento para participar no Campeonato Nacional, veria testadas as suas capacidades apenas na disputa das provas regionais. Ainda assim, afastado que estava dos maiores holofotes do desporto português, a qualidade apresentada nessa etapa inicial da carreira, levá-lo-ia a ser cobiçado por um dos maiores emblemas nacionais. No Sporting, depois de prestar provas com resultados bastante promissores, algumas questões de cariz familiar haveriam de fazê-lo recuar na altura de optar pela mudança para o continente e os “Verde-rubro” rapidamente voltariam ao quotidiano competitivo do jogador.
O forçado regresso, ironicamente, empurraria Noémio, versado nas habilidades técnicas, tal como grande exemplo de robustez e altruísmo, para dois dos maiores momentos da cronologia do clube sediado na cidade do Funchal. O primeiro, com os emblemas insulares a conseguir licença para entrar na mais importante prova do calendário luso, seria a participação do jogador na zona sul da 2ª divisão de 1973/74. Sob a alçada do treinador Alberto Sachse, o atleta ver-se-ia escolhido para a jornada inicial da referida temporada e acabaria por concretizar um golo na peleja forasteira, frente ao União de Leiria.
Não muitos anos depois, o futebolista participaria no segundo momento de vital importância para o Marítimo. Ainda na disputa do escalão secundário, seria, pelo técnico Pedro Gomes, chamado à folha de jogo, correspondente à última jornada da campanha de 1976/77. Na recepção ao Olhanense, num grupo que contava com nomes que mereceriam grande destaque no desporto nacional, casos do guardião Amaral, dos defesas Olavo e Eduardo Luís, ou do “capitão” Eduardinho, Noémio acabaria escolhido para o banco de suplentes. Já com o marcador a indicar 3-0 a favor do emblema da casa, o jogador seria chamado a entrar em campo e dos seus pés sairia o passe para o golo de Arnaldo Silva, elemento do plantel maritimista que viria também a merecer um lugar de destaque na história das competições portuguesas, selando-se, nessa jogada, a subida de divisão da agremiação madeirense.
A época seguinte à da aludida promoção, transformar-se-ia no ano de estreia do atleta e do clube na 1ª divisão. Naquele que é o degrau mais alto do futebol nacional, Noémio, sempre com números bem positivos, participaria em 3 temporadas consecutivas. Com a descida do Marítimo no termo da época de 1979/80, também o jogador desapareceria dos palcos principais e já com o final da carreira no horizonte, a decisão de “pendurar as chuteiras” surgiria depois de cumprida a campanha de 1981/82.
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