Com a estreia no plantel principal a reportar-se à temporada de 1940/41, o início da ligação de Serafim das Neves ao Belenenses, ainda nas categorias inferiores, aconteceria 3 anos antes. Popularizado como elemento da defesa, mas a posicionar-se, com igual qualidade, em lugares do sector intermediário, o jogador, durante épocas a fio, consagrar-se-ia como um dos elementos mais utilizados, e estimados, no seio do grupo de trabalho “azul”. Nesse pressuposto, ao lado de nomes de enorme história no futebol português, faria parte de equipas de grande valor. Rodeado por atletas de enorme monta, com as suas exibições a serem pautadas por uma sobriedade ímpar e por uma exemplar abnegação, o acréscimo dado pela sua presença aos desempenhos colectivos, seria de inquestionável valia e um pilar para os sucessos do emblema lisboeta.
No que diz respeito aos êxitos, Serafim ajudaria a redigir a época mais gloriosa da narrativa belenense. Para além das conquistas de 2 Campeonatos de Lisboa e da participação na final da Taça de Portugal de 1947/48, também na discussão da apelidada “Prova Rainha”, o jogador seria de fulcral importância para o desfecho da edição de 1941/42. Escolhido para a disputa da derradeira partida pelo técnico Rodolfo Faroleiro, o atleta entraria no “onze” seleccionado para a peleja calendarizada para o Estádio do Lumiar e, ao defrontar o Vitória Sport Clube, transformar-se-ia num dos esteios do triunfo por 2-0.
Também no Campeonato Nacional, com o Belenenses, por regra, a posicionar-se como um dos candidatos ao título, Serafim viria a tornar-se numa figura de proa. Com muitas edições, daquele que é o principal troféu do futebol luso, a terminarem com os “Azuis” na 2ª posição da tabela classificativa, a época de 1945/46 traria uma novidade à prova. Integrado no grupo de trabalho comandado por Augusto Silva, ao lado de nomes como José Sério, Capela, Vasco Oliveira, Feliciano, Francisco Gomes, Mariano Amaro, Artur Quaresma ou Rafael Correia, Serafim participaria em todas jornadas e, com enorme destaque, ficaria inscrito nos anais do futebol português, como um dos laureados com o título de campeão nacional.
Do mesmo modo que em toda a carreira clubística, o seu percurso na selecção nacional seria altamente louvado. Com a estreia por Portugal a acontecer, a 11 de Março de 1945, pela mão de Cândido de Oliveira, a partida frente a Espanha, disputada no Estádio Nacional, empurraria Serafim, numa altura em que não abundavam os desafios entre países, para uma caminhada que duraria até 1953. Durante o referido período, o atleta falharia poucos jogos e com a “camisola das quinas” somaria ao currículo pessoal um total de 18 internacionalizações.
Numa carreira dedicada, quase em exclusividade, aos da “Cruz de Cristo”, as excepções, em termos de equipamentos, seriam dadas a Portugal, à selecção de Lisboa, à selecção militar, a um misto do Benfica/Belenenses e, habitual para a altura, a alguns particulares feitos com as cores do Sporting. Tamanha dedicação valer-lhe-ia uma atenção especial por parte do clube a jogar em casa no Estádio das Salésias. Acima do jogo organizado em sua homenagem, um dos maiores prémios recebidos pela entrega revelada durante 18 anos, surgiria com a braçadeira de capitão entregue à sua responsabilidade. Faltou-lhe, na última temporada enquanto futebolista, a vitória no Campeonato de 1954/55, o tal a escapar aos “Azuis” nos minutos finais da derradeira ronda.
No que diz respeito aos êxitos, Serafim ajudaria a redigir a época mais gloriosa da narrativa belenense. Para além das conquistas de 2 Campeonatos de Lisboa e da participação na final da Taça de Portugal de 1947/48, também na discussão da apelidada “Prova Rainha”, o jogador seria de fulcral importância para o desfecho da edição de 1941/42. Escolhido para a disputa da derradeira partida pelo técnico Rodolfo Faroleiro, o atleta entraria no “onze” seleccionado para a peleja calendarizada para o Estádio do Lumiar e, ao defrontar o Vitória Sport Clube, transformar-se-ia num dos esteios do triunfo por 2-0.
Também no Campeonato Nacional, com o Belenenses, por regra, a posicionar-se como um dos candidatos ao título, Serafim viria a tornar-se numa figura de proa. Com muitas edições, daquele que é o principal troféu do futebol luso, a terminarem com os “Azuis” na 2ª posição da tabela classificativa, a época de 1945/46 traria uma novidade à prova. Integrado no grupo de trabalho comandado por Augusto Silva, ao lado de nomes como José Sério, Capela, Vasco Oliveira, Feliciano, Francisco Gomes, Mariano Amaro, Artur Quaresma ou Rafael Correia, Serafim participaria em todas jornadas e, com enorme destaque, ficaria inscrito nos anais do futebol português, como um dos laureados com o título de campeão nacional.
Do mesmo modo que em toda a carreira clubística, o seu percurso na selecção nacional seria altamente louvado. Com a estreia por Portugal a acontecer, a 11 de Março de 1945, pela mão de Cândido de Oliveira, a partida frente a Espanha, disputada no Estádio Nacional, empurraria Serafim, numa altura em que não abundavam os desafios entre países, para uma caminhada que duraria até 1953. Durante o referido período, o atleta falharia poucos jogos e com a “camisola das quinas” somaria ao currículo pessoal um total de 18 internacionalizações.
Numa carreira dedicada, quase em exclusividade, aos da “Cruz de Cristo”, as excepções, em termos de equipamentos, seriam dadas a Portugal, à selecção de Lisboa, à selecção militar, a um misto do Benfica/Belenenses e, habitual para a altura, a alguns particulares feitos com as cores do Sporting. Tamanha dedicação valer-lhe-ia uma atenção especial por parte do clube a jogar em casa no Estádio das Salésias. Acima do jogo organizado em sua homenagem, um dos maiores prémios recebidos pela entrega revelada durante 18 anos, surgiria com a braçadeira de capitão entregue à sua responsabilidade. Faltou-lhe, na última temporada enquanto futebolista, a vitória no Campeonato de 1954/55, o tal a escapar aos “Azuis” nos minutos finais da derradeira ronda.
2 comentários:
O CFB , conquistou o campeonato em Maio de 1946 , época 1945 -1946 E NÃO FICOU em 2º , trata-se de um lapso que por vezes pode acontecer , mas deve ser emendado
Bom dia, Carlos.
Deixe-me, desde já, agradecer-lhe o seu comentário.
Relativamente ao que diz, talvez o meu texto não esteja bem claro, mas a referência que feita foi no sentido de dizer que o Belenenses acabou a temporada de 1945/46 como campeão.
Abraço,
Bruno Vitória
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