Com a formação dividida entre o Sporting de Espinho e as “escolas” do FC Porto, António Jesus, na transição para sénior, seria apresentado como reforço do Desportivo de Chaves. Depois dessa temporada de 1973/74, ainda a título de empréstimo e mantendo-se na disputa da 2ª divisão, seguir-se-ia o Lusitânia de Lourosa. O guarda-redes ainda regressaria ao plantel de 1975/76 dos “Dragões”. Porém, ver-se-ia sempre tapado por outros colegas, casos de Rui ou Tibi, e preterido nas escolhas do treinador Aimoré Moreira.
A mudança de paradigma, ou seja, a afirmação de Jesus como um intérprete de cariz superior ou com habilidades primodivisionárias, ocorreria com a sua entrada no Beira-Mar. Nessa temporada de 1976/77, durante a qual faria a estreia na 1ª divisão, o guardião daria os passos que o levariam, com grande convicção, a cimentar a sua carreira. Antes ainda dessa definição, o atleta teria um pequeno revés, com o conjunto de Aveiro a passar pelo escalão secundário. Contudo, esse tropeção traduzir-se-ia num episódio insignificante e, mesmo afastado dos principais escaparates, as suas exibições seriam suficientes para promovê-lo no regresso ao convívio com os “grandes”.
O emblema que voltaria a abrir-lhe as portas da 1ª divisão, seria o Varzim. Daí em diante, praticamente até aos derradeiros anos do seu percurso como futebolista, Jesus manter-se-ia nos degraus cimeiros das provas lusas. Após cumprir 3 anos como o dono da baliza dos “Lobos do Mar”, onde, sob a intendência de António Teixeira, contribuiria para o histórico 5º lugar alcançado com o fim do Campeonato Nacional de 1978/79, o guardião chegaria ao emblema que mais marcaria a sua caminhada profissional. No Vitória Sport Clube a partir de 1981/82, só nessa passagem inicial, cumpriria 7 campanhas consecutivas. É verdade que acumularia algumas épocas de parca utilização. Ainda assim, o tempo passado em Guimarães serviria para somar ao currículo momentos de grande importância. Nesse sentido, há a relembrar as participações nas provas sob a alçada da UEFA e, como é óbvio, as chamadas às equipas a trabalhar sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol.
A envergar a “camisola das quinas”, com a estreia pelos “olímpicos” a 30 de Outubro de 1983, António Jesus também chegaria ao conjunto principal. Com a primeira presença em campo a acontecer, pela mão de Rui Seabra, a 4 de Fevereiro de 1987, o jogador, no período caracterizado pelo rescaldo do “Caso Saltillo”, seria um dos atletas mais vezes chamado a defender as cores lusas. Na sequência dessa primeira internacionalização, um particular, disputado no Estádio 1º de Maio, frente à Bélgica, o guarda-redes voltaria a ser arrolado já para as partidas a contar para a Fase de Qualificação do Euro 88 e acabaria a acumular um total de 7 internacionalizações “A”.
Caracterizado como um guarda-redes de baixa estatura, mas com uma forma física invejável, com reflexos felinos e bem arrojado, Jesus, mesmo com a saída do Vitória Sport Clube, continuaria no radar dos emblemas primodivisionários. Na caminhada profissional, ainda teria a oportunidade, em ambos os emblemas com passagens de um ano, para representar o Leixões e o Desportivo de Chaves. De seguida, o desafio lançado pela agremiação comandada tecnicamente pelo brasileiro Paulo Autuori, levá-lo-ia, na campanha de 1990/91, a regressar à “Cidade Berço” e a cumprir outras 3 campanhas de belíssimo resultado. Por fim, de volta a Trás-os-Montes, surgiriam a época de 1993/94 passada na disputa da Divisão de Honra, o convite para, com a saída de Carlos Garcia, passar a assumir as rédeas da colectividade flaviense e, sob a sua alçada, a subida ao escalão máximo do Desportivo de Chaves.
Já decidido a continuar nas tarefas de treinador, António Jesus ergueria uma carreira feita, na grande essência, de emblemas a esgrimirem-se pelos patamares secundários. Ainda assim, há que destacar a sua experiência à frente do Marítimo, os 4 anos a trabalhar com o Sporting da Covilhã, o convite de Manuel Machado para integrar a equipa técnica do Vitória Sport Clube e, pela sua carga emocional, as passagens pelo emblema da sua terra natal, o Sporting de Espinho.
A mudança de paradigma, ou seja, a afirmação de Jesus como um intérprete de cariz superior ou com habilidades primodivisionárias, ocorreria com a sua entrada no Beira-Mar. Nessa temporada de 1976/77, durante a qual faria a estreia na 1ª divisão, o guardião daria os passos que o levariam, com grande convicção, a cimentar a sua carreira. Antes ainda dessa definição, o atleta teria um pequeno revés, com o conjunto de Aveiro a passar pelo escalão secundário. Contudo, esse tropeção traduzir-se-ia num episódio insignificante e, mesmo afastado dos principais escaparates, as suas exibições seriam suficientes para promovê-lo no regresso ao convívio com os “grandes”.
O emblema que voltaria a abrir-lhe as portas da 1ª divisão, seria o Varzim. Daí em diante, praticamente até aos derradeiros anos do seu percurso como futebolista, Jesus manter-se-ia nos degraus cimeiros das provas lusas. Após cumprir 3 anos como o dono da baliza dos “Lobos do Mar”, onde, sob a intendência de António Teixeira, contribuiria para o histórico 5º lugar alcançado com o fim do Campeonato Nacional de 1978/79, o guardião chegaria ao emblema que mais marcaria a sua caminhada profissional. No Vitória Sport Clube a partir de 1981/82, só nessa passagem inicial, cumpriria 7 campanhas consecutivas. É verdade que acumularia algumas épocas de parca utilização. Ainda assim, o tempo passado em Guimarães serviria para somar ao currículo momentos de grande importância. Nesse sentido, há a relembrar as participações nas provas sob a alçada da UEFA e, como é óbvio, as chamadas às equipas a trabalhar sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol.
A envergar a “camisola das quinas”, com a estreia pelos “olímpicos” a 30 de Outubro de 1983, António Jesus também chegaria ao conjunto principal. Com a primeira presença em campo a acontecer, pela mão de Rui Seabra, a 4 de Fevereiro de 1987, o jogador, no período caracterizado pelo rescaldo do “Caso Saltillo”, seria um dos atletas mais vezes chamado a defender as cores lusas. Na sequência dessa primeira internacionalização, um particular, disputado no Estádio 1º de Maio, frente à Bélgica, o guarda-redes voltaria a ser arrolado já para as partidas a contar para a Fase de Qualificação do Euro 88 e acabaria a acumular um total de 7 internacionalizações “A”.
Caracterizado como um guarda-redes de baixa estatura, mas com uma forma física invejável, com reflexos felinos e bem arrojado, Jesus, mesmo com a saída do Vitória Sport Clube, continuaria no radar dos emblemas primodivisionários. Na caminhada profissional, ainda teria a oportunidade, em ambos os emblemas com passagens de um ano, para representar o Leixões e o Desportivo de Chaves. De seguida, o desafio lançado pela agremiação comandada tecnicamente pelo brasileiro Paulo Autuori, levá-lo-ia, na campanha de 1990/91, a regressar à “Cidade Berço” e a cumprir outras 3 campanhas de belíssimo resultado. Por fim, de volta a Trás-os-Montes, surgiriam a época de 1993/94 passada na disputa da Divisão de Honra, o convite para, com a saída de Carlos Garcia, passar a assumir as rédeas da colectividade flaviense e, sob a sua alçada, a subida ao escalão máximo do Desportivo de Chaves.
Já decidido a continuar nas tarefas de treinador, António Jesus ergueria uma carreira feita, na grande essência, de emblemas a esgrimirem-se pelos patamares secundários. Ainda assim, há que destacar a sua experiência à frente do Marítimo, os 4 anos a trabalhar com o Sporting da Covilhã, o convite de Manuel Machado para integrar a equipa técnica do Vitória Sport Clube e, pela sua carga emocional, as passagens pelo emblema da sua terra natal, o Sporting de Espinho.
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