Como não poderia deixar de ser, tal é a frequência com que tenho reportado casos idênticos, o atleta que hoje aqui trago à liça foi, na investigação preparatória à construção deste texto e nas contradições encontradas em diferentes fontes, outro enorme desafio. Nesse sentido, deixo-vos o aviso para a eventualidade da existência de alguns erros nesta biografia.
Tendo deixado esta nota introdutória temos que Rachid (ou Rashid) Daoudi terá nascido em 1966 e por mudança da família para a cidade de Casablanca, aí terá encetado a carreira desportiva, nas escolas do Wydad Athletic Club, agremiação também conhecido como WAC. Segundo algumas informações recolhidas, a sua promoção à equipa principal, findo o percurso formativo no emblema referido, terá ocorrido entre 1988 e 1989. Ora, temos aqui o primeiro dado a fazer pouco sentido, pois, tendo fé na data de nascimento veiculada pela grande maioria das fontes, essa transição terá então ocorrido com o jogador a ultrapassar numa boa fatia a normal meta dos 18/19 anos de idade. Há, no entanto, outra hipótese a equacionar e que poderá justificar tal cronologia, ou seja, que o atleta, entre o último ano de júnior e o começo do trajecto como sénior, tenha andado por uma espécie de equipa “b” ou “reservas” ou, ainda, que tenha sido emprestado a outro clube.
O que parece ser verdade é que, num grupo de trabalho onde, ao longo dos anos, também marcaram presença nomes bem conhecidos do desporto luso, casos de Naybet, Saber, Hassan, M’Jid ou Fertout, Daoudi conseguiria destacar-se como um intérprete virtuoso e capaz das mais espantosas acções atacantes. Essas características do médio-ofensivo, nas quais estariam incluídas um pé esquerdo habilidoso, um potente remate e uma visão de jogo bem acima da norma, em muito contribuiriam para os sucessos do colectivo marroquino. Nesse contexto de glórias, muito para além das conquistas internas do WAC Casablanca, arrolar-se-ia ainda um grande êxito continental. Porém, também nesse cenário, tendo em conta as incongruências apresentadas no parágrafo anterior, é difícil saber, com exactidão, em quais títulos o jogador terá participado nessa primeira passagem pelo clube. Ainda assim, acho que posso listar 4 Campeonatos, com a dúvida a recair para o correspondente à época de 1985/86, 2 Taças e a edição de 1992 da Liga dos Campeões africana.
Com a preponderância conquistada ao serviço do WAC Casablanca, o médio começaria a ser incluído nas convocatórias da principal selecção de Marrocos. A presença assídua na equipa nacional empurrá-lo-ia, naturalmente, para a disputa dos torneios futebolísticos de maior monta e, nesse sentido, levado a jogo pelo alemão Werner Olk, a Taça de África das Nações de 1992 tornar-se-ia num desses certames. Outra convocatória, essa de maior importância, guiá-lo-ia ao Campeonato do Mundo de 1994. Chamado aos Estados Unidos da América por Abdellah Ajri, Daoudi, num grupo de trabalho também composto por Tahar El-Khalej, El-Hadrioui, Naybet, Hadji, M’Jid ou Hassan, destacar-se-ia suficientemente para começar a ser cobiçado por emblemas além-fronteiras. Ora, aqui surge outra dúvida, pois há fontes que referem o jogador, como reforço do plantel do Tirsense, vindo do Wydad, enquanto outras informações indicam os sauditas do Al-Shabab como a colectividade de proveniência.
Como é fácil de adivinhar depois da leitura das últimas, Dadoudi acabaria por ter uma passagem por Portugal. No entanto, o Tirsense de 1995/96, que, como prova a contratação do internacional nigeriano Siasia, até tinha apostado forte no reforço do grupo de trabalho, terminaria na última posição do Campeonato Nacional da 1ª divisão. Daí em diante, com o termo da época mencionada, o médio-ofensivo, a entrar na veterania, encetaria uma fase mais errante da carreira, a qual levá-lo-ia a dois regressos ao WAC, à passagem por Espanha ao serviço do Xerez, às experiências no Médio Oriente, primeiro nos Emirados Árabes Unidos, depois no Qatar e, por fim, em Omã.
Tendo deixado esta nota introdutória temos que Rachid (ou Rashid) Daoudi terá nascido em 1966 e por mudança da família para a cidade de Casablanca, aí terá encetado a carreira desportiva, nas escolas do Wydad Athletic Club, agremiação também conhecido como WAC. Segundo algumas informações recolhidas, a sua promoção à equipa principal, findo o percurso formativo no emblema referido, terá ocorrido entre 1988 e 1989. Ora, temos aqui o primeiro dado a fazer pouco sentido, pois, tendo fé na data de nascimento veiculada pela grande maioria das fontes, essa transição terá então ocorrido com o jogador a ultrapassar numa boa fatia a normal meta dos 18/19 anos de idade. Há, no entanto, outra hipótese a equacionar e que poderá justificar tal cronologia, ou seja, que o atleta, entre o último ano de júnior e o começo do trajecto como sénior, tenha andado por uma espécie de equipa “b” ou “reservas” ou, ainda, que tenha sido emprestado a outro clube.
O que parece ser verdade é que, num grupo de trabalho onde, ao longo dos anos, também marcaram presença nomes bem conhecidos do desporto luso, casos de Naybet, Saber, Hassan, M’Jid ou Fertout, Daoudi conseguiria destacar-se como um intérprete virtuoso e capaz das mais espantosas acções atacantes. Essas características do médio-ofensivo, nas quais estariam incluídas um pé esquerdo habilidoso, um potente remate e uma visão de jogo bem acima da norma, em muito contribuiriam para os sucessos do colectivo marroquino. Nesse contexto de glórias, muito para além das conquistas internas do WAC Casablanca, arrolar-se-ia ainda um grande êxito continental. Porém, também nesse cenário, tendo em conta as incongruências apresentadas no parágrafo anterior, é difícil saber, com exactidão, em quais títulos o jogador terá participado nessa primeira passagem pelo clube. Ainda assim, acho que posso listar 4 Campeonatos, com a dúvida a recair para o correspondente à época de 1985/86, 2 Taças e a edição de 1992 da Liga dos Campeões africana.
Com a preponderância conquistada ao serviço do WAC Casablanca, o médio começaria a ser incluído nas convocatórias da principal selecção de Marrocos. A presença assídua na equipa nacional empurrá-lo-ia, naturalmente, para a disputa dos torneios futebolísticos de maior monta e, nesse sentido, levado a jogo pelo alemão Werner Olk, a Taça de África das Nações de 1992 tornar-se-ia num desses certames. Outra convocatória, essa de maior importância, guiá-lo-ia ao Campeonato do Mundo de 1994. Chamado aos Estados Unidos da América por Abdellah Ajri, Daoudi, num grupo de trabalho também composto por Tahar El-Khalej, El-Hadrioui, Naybet, Hadji, M’Jid ou Hassan, destacar-se-ia suficientemente para começar a ser cobiçado por emblemas além-fronteiras. Ora, aqui surge outra dúvida, pois há fontes que referem o jogador, como reforço do plantel do Tirsense, vindo do Wydad, enquanto outras informações indicam os sauditas do Al-Shabab como a colectividade de proveniência.
Como é fácil de adivinhar depois da leitura das últimas, Dadoudi acabaria por ter uma passagem por Portugal. No entanto, o Tirsense de 1995/96, que, como prova a contratação do internacional nigeriano Siasia, até tinha apostado forte no reforço do grupo de trabalho, terminaria na última posição do Campeonato Nacional da 1ª divisão. Daí em diante, com o termo da época mencionada, o médio-ofensivo, a entrar na veterania, encetaria uma fase mais errante da carreira, a qual levá-lo-ia a dois regressos ao WAC, à passagem por Espanha ao serviço do Xerez, às experiências no Médio Oriente, primeiro nos Emirados Árabes Unidos, depois no Qatar e, por fim, em Omã.
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