Filho de Zeca e sobrinho de Abel Miglietti, ambos notáveis praticantes da modalidade, Amarildo, ao seguir as pegadas dos dois familiares, acabaria também por abraçar o futebol como desporto de eleição. Porém, ao fazer grande parte do percurso formativo, primeiro com as cores do Benfica, para depois ingressar no Belenenses, a transição do jovem atleta para o patamar sénior levá-lo-ia a um contexto competitivo um pouco estranho para quem tinha, até então, feito uma caminhada entre a elite.
Apesar da mudança para o plantel de 1989/90 do Mogadourense, a disputa dos “distritais” de Bragança não iria deitar por terra o sonho do jogador em construir uma carreira sólida no mundo do futebol. Aliás, a oportunidade surgida no emblema transmontano, onde, por coincidência, também o seu pai já tinha jogado, traria novas valências ao defesa-central e ao jogar parte da primeira temporada como avançado, muito para além de revelar uma afinada finalização, Amarildo conseguiria igualar o número de golos do melhor ponta-de-lança presente no seu grupo de trabalho!
Os anos seguintes, a revelarem da sua parte uma forte resiliência, ainda seriam cumpridos longe dos grandes palcos. Mais uma época no Mogadourense e, em 1991/92 e na disputa da 3ª divisão, a experiência no União de Montemor orientado por António Carraça, serviriam de rampa de lançamento para um patamar condizente com a sua categoria. Nesse sentido, com o convite do Farense, a época de 1992/93 marcaria a estreia do defesa-central no patamar máximo do futebol nacional. A trabalhar sob a alçada do catalão Paco Fortes, Amarildo, mesmo sem ser um dos indiscutíveis da agremiação algarvia, revelaria grandes qualidades, nomeadamente na atenção dada ao desenrolar do jogo e na assertividade das disputas de bola. Essas características, mesmo com a forte concorrência de colegas como Jorge Soares, Luizão ou Stefan a resultar num relativo ocaso, serviriam para que o atleta continuasse entre os “grandes”, com o passo seguinte na caminhada desportiva a levá-lo de volta a Trás-os-Montes.
No Desportivo de Chaves a partir de 1994/95, Amarildo, na minha modesta opinião, viveria os melhores anos da carreira. Ainda que com uma temporada de estreia pelos flavienses um pouco intermitente, a campanha seguinte sublinhá-lo-ia como um intérprete indubitavelmente de cariz primodivisionário. A notoriedade conseguida à custa das exibições e titularidade com a camisola listada de azul e grená, serviria para que, na temporada de 1996/97, o defesa abraçasse um projecto de ambição diferente e, no entanto, numa casa bem sua conhecida. Contudo, no regresso ao Belenenses, o infortúnio bater-lhe-ia à porta e uma grave lesão, muito mais do que comprometer o desenrolar da referida época, iria afectar a sua caminhada no futebol.
Mesmo asseverada a sua completa recuperação pelo médico dos “Azuis” e até pelo clínico da Federação Portuguesa de Futebol, a verdade é que muitos colocariam em causa essa mesma conquista. Com vários convites a caírem por terra, surgiria então a oportunidade de, na edição de 1997/98 da 2ª divisão “B”, Amarildo dar continuidade ao percurso competitivo. A entrada no Juventude de Évora precederia outro episódio curioso na sua carreira. Através de um amigo empresário residente na Austrália, o defesa anuiria ao repto lançado em tom de brincadeira e partiria para a aventura no Canberra Cosmos. Seguir-se-ia, já retornado a Portugal uma nova senda pelos escalões secundários lusos que começaria em 2000/01 no Oliveira do Hospital e terminaria, após 4 temporadas ao serviço do Sintrense, com o jogador a “pendurar as chuteiras” com o termo da campanha de 2004/05.
Apesar da mudança para o plantel de 1989/90 do Mogadourense, a disputa dos “distritais” de Bragança não iria deitar por terra o sonho do jogador em construir uma carreira sólida no mundo do futebol. Aliás, a oportunidade surgida no emblema transmontano, onde, por coincidência, também o seu pai já tinha jogado, traria novas valências ao defesa-central e ao jogar parte da primeira temporada como avançado, muito para além de revelar uma afinada finalização, Amarildo conseguiria igualar o número de golos do melhor ponta-de-lança presente no seu grupo de trabalho!
Os anos seguintes, a revelarem da sua parte uma forte resiliência, ainda seriam cumpridos longe dos grandes palcos. Mais uma época no Mogadourense e, em 1991/92 e na disputa da 3ª divisão, a experiência no União de Montemor orientado por António Carraça, serviriam de rampa de lançamento para um patamar condizente com a sua categoria. Nesse sentido, com o convite do Farense, a época de 1992/93 marcaria a estreia do defesa-central no patamar máximo do futebol nacional. A trabalhar sob a alçada do catalão Paco Fortes, Amarildo, mesmo sem ser um dos indiscutíveis da agremiação algarvia, revelaria grandes qualidades, nomeadamente na atenção dada ao desenrolar do jogo e na assertividade das disputas de bola. Essas características, mesmo com a forte concorrência de colegas como Jorge Soares, Luizão ou Stefan a resultar num relativo ocaso, serviriam para que o atleta continuasse entre os “grandes”, com o passo seguinte na caminhada desportiva a levá-lo de volta a Trás-os-Montes.
No Desportivo de Chaves a partir de 1994/95, Amarildo, na minha modesta opinião, viveria os melhores anos da carreira. Ainda que com uma temporada de estreia pelos flavienses um pouco intermitente, a campanha seguinte sublinhá-lo-ia como um intérprete indubitavelmente de cariz primodivisionário. A notoriedade conseguida à custa das exibições e titularidade com a camisola listada de azul e grená, serviria para que, na temporada de 1996/97, o defesa abraçasse um projecto de ambição diferente e, no entanto, numa casa bem sua conhecida. Contudo, no regresso ao Belenenses, o infortúnio bater-lhe-ia à porta e uma grave lesão, muito mais do que comprometer o desenrolar da referida época, iria afectar a sua caminhada no futebol.
Mesmo asseverada a sua completa recuperação pelo médico dos “Azuis” e até pelo clínico da Federação Portuguesa de Futebol, a verdade é que muitos colocariam em causa essa mesma conquista. Com vários convites a caírem por terra, surgiria então a oportunidade de, na edição de 1997/98 da 2ª divisão “B”, Amarildo dar continuidade ao percurso competitivo. A entrada no Juventude de Évora precederia outro episódio curioso na sua carreira. Através de um amigo empresário residente na Austrália, o defesa anuiria ao repto lançado em tom de brincadeira e partiria para a aventura no Canberra Cosmos. Seguir-se-ia, já retornado a Portugal uma nova senda pelos escalões secundários lusos que começaria em 2000/01 no Oliveira do Hospital e terminaria, após 4 temporadas ao serviço do Sintrense, com o jogador a “pendurar as chuteiras” com o termo da campanha de 2004/05.
1 comentário:
O meu profundo agradecimento por esta bela recordação de uma carreira da qual me orgulho!👏 👏👏
Espero continuar a apreciar o seu esforço, dedicação e paixão pela modalidade ao dar a lembrar e relembrar a todos estas figuras do nosso Futebol!
👏👏👏
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