Filho de um "homem do mar" que também era uma das estrelas do Pescadores da Costa da Caparica, Alfredo Murça haveria de iniciar a carreira no referido emblema do município de Almada. Treinado pelo “violino” Albano, o jovem atleta, à imagem do pai, teria na posição de atacante as primeiras tarefas a cumprir dentro de campo. Já como um goleador nato, os números por si apresentados transformá-lo-iam no alvo da cobiça de outros emblemas e, depois de observado pelo notável belenense Calisto Gomes, o jogador rumaria aos escalões de formação da "Cruz de Cristo".
No Restelo, logo na temporada de 1968/69, campanha da sua chegada à equipa principal, Murça haveria de encontrar o treinador que começaria a mudar-lhe o rumo como futebolista. Ángel Zubieta, técnico espanhol, decidiria que a posição certa para o jogador, ao contrário do que até então tinha acontecido, estava na ponta oposta do campo, ou seja, na defesa. A alteração levá-lo-ia para o centro do sector mais recuado, até que, numa chamada à selecção de “esperanças”, Fernando Caiado viria a deslocá-lo para a esquerda. Já no regresso aos trabalhos dos “Azuis”, Mário Wilson concordaria com a alteração perpetrada pelo seleccionador e, desse modo, até ao fim da sua carreira, o atleta manter-se-ia a jogar pela lateral canhota.
Como um elemento decisivo nas manobras tácticas do Belenenses, a temporada de 1969/70 também viria a tornar-se histórica na carreira de Murça. Ao assegurar a titularidade no clube, o sucesso alcançado seria sublinhado pela chamada à equipa “A” de Portugal. Nessa partida de estreia, agendada a 10 de Dezembro de 1969, o jogador seria chamado por José Maria Antunes para um particular, disputado no Estádio de Wembley, frente a Inglaterra. Porém, para além do merecido prémio de envergar a “camisola das quinas”, a maneira exemplar como encarava o futebol, onde viria a caracterizar-se como um elemento batalhador, mas sempre correcto com os adversários, cedo começaria a prometer-lhe novos horizontes e, sem que ninguém estranhasse a mudança, o defesa-esquerdo seria apresentado como reforço do plantel de 1974/75 do FC Porto.
Tal como no Belenenses, Murça rapidamente conquistaria um lugar no "onze" dos “Azuis e Brancos”. Com a maneira abnegada de encarar as partidas, em que o constante vaivém pela sua ala dava uma vivacidade particular, tanto ao jogo ofensivo, como às acções defensivas da equipa, o atleta tornar-se-ia num dos principais pilares pelo regresso dos "Dragões" aos títulos. Nesse capítulo, sob a orientação de José Maria Pedroto, primeiro surgiria a conquista da Taça de Portugal de 1976/77. De seguida, em dois anos consecutivos, viriam as vitórias no Campeonato Nacional de 1977/78 e 1978/79, pondo fim ao longo jejum de 19 anos do FC Porto sem conquistar a prova de maior relevo no calendário futebolístico português.
Após aquela que ficaria registada como a fase mais prolífera da sua carreia, ou seja, depois de 7 anos a vestir de “azul e branco”, o defesa rumaria ao Vitória Sport Clube. No Minho a partir de 1981/82, as 3 campanhas em Guimarães, onde, em 1983/84, chegaria a partilhar o balneário com o irmão Joaquim Murça, Alfredo Murça manteria a bitola exibicional bem elevada, continuando a mostrar-se como titular. Já com 36 anos, com a partida da “Cidade Berço”, o lateral-esquerdo ainda jogaria nos escalões secundários, envergando as cores do Leixões e do Tirsense. Aliás seria na terra dos "Jesuítas" que Murça daria início à carreira de treinador, a qual, mormente como adjunto, voltaria a ligá-lo ao FC Porto.
No Restelo, logo na temporada de 1968/69, campanha da sua chegada à equipa principal, Murça haveria de encontrar o treinador que começaria a mudar-lhe o rumo como futebolista. Ángel Zubieta, técnico espanhol, decidiria que a posição certa para o jogador, ao contrário do que até então tinha acontecido, estava na ponta oposta do campo, ou seja, na defesa. A alteração levá-lo-ia para o centro do sector mais recuado, até que, numa chamada à selecção de “esperanças”, Fernando Caiado viria a deslocá-lo para a esquerda. Já no regresso aos trabalhos dos “Azuis”, Mário Wilson concordaria com a alteração perpetrada pelo seleccionador e, desse modo, até ao fim da sua carreira, o atleta manter-se-ia a jogar pela lateral canhota.
Como um elemento decisivo nas manobras tácticas do Belenenses, a temporada de 1969/70 também viria a tornar-se histórica na carreira de Murça. Ao assegurar a titularidade no clube, o sucesso alcançado seria sublinhado pela chamada à equipa “A” de Portugal. Nessa partida de estreia, agendada a 10 de Dezembro de 1969, o jogador seria chamado por José Maria Antunes para um particular, disputado no Estádio de Wembley, frente a Inglaterra. Porém, para além do merecido prémio de envergar a “camisola das quinas”, a maneira exemplar como encarava o futebol, onde viria a caracterizar-se como um elemento batalhador, mas sempre correcto com os adversários, cedo começaria a prometer-lhe novos horizontes e, sem que ninguém estranhasse a mudança, o defesa-esquerdo seria apresentado como reforço do plantel de 1974/75 do FC Porto.
Tal como no Belenenses, Murça rapidamente conquistaria um lugar no "onze" dos “Azuis e Brancos”. Com a maneira abnegada de encarar as partidas, em que o constante vaivém pela sua ala dava uma vivacidade particular, tanto ao jogo ofensivo, como às acções defensivas da equipa, o atleta tornar-se-ia num dos principais pilares pelo regresso dos "Dragões" aos títulos. Nesse capítulo, sob a orientação de José Maria Pedroto, primeiro surgiria a conquista da Taça de Portugal de 1976/77. De seguida, em dois anos consecutivos, viriam as vitórias no Campeonato Nacional de 1977/78 e 1978/79, pondo fim ao longo jejum de 19 anos do FC Porto sem conquistar a prova de maior relevo no calendário futebolístico português.
Após aquela que ficaria registada como a fase mais prolífera da sua carreia, ou seja, depois de 7 anos a vestir de “azul e branco”, o defesa rumaria ao Vitória Sport Clube. No Minho a partir de 1981/82, as 3 campanhas em Guimarães, onde, em 1983/84, chegaria a partilhar o balneário com o irmão Joaquim Murça, Alfredo Murça manteria a bitola exibicional bem elevada, continuando a mostrar-se como titular. Já com 36 anos, com a partida da “Cidade Berço”, o lateral-esquerdo ainda jogaria nos escalões secundários, envergando as cores do Leixões e do Tirsense. Aliás seria na terra dos "Jesuítas" que Murça daria início à carreira de treinador, a qual, mormente como adjunto, voltaria a ligá-lo ao FC Porto.
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