Adepto apaixonado pelo Benfica, Amândio Gonçalves, com a adolescência ainda na metade inicial, tomaria a decisão de prestar provas no Campo Grande. Pela ordem do técnico argentino José Valdivieso, acabaria por chumbar na primeira tentativa, na segunda… Porém, apesar dos sucessivos desaires, ao jovem praticante do Estrelas de Campolide nunca a palavra desistir emergiria como uma opção. Finalmente, com 16 anos, os treinos de “captação” do Verão de 1959 correriam de forma distinta e, pela mão de Fernando Caiado, o emblema da “Águia” entraria no seu quotidiano.
Nas “escolas encarnadas”, destacar-se-ia como um dos melhores elementos a actuar no plantel júnior. Essa aferição, ainda na época de entrada no Benfica, seria sublinhada pela chamada às equipas de formação sob a alçada da Federação Portuguesa de Futebol. Com a “camisola das quinas” logo entraria no grupo que seria convocado à disputa do Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1960. No certame altercado na Áustria, os jovens atletas lusos conseguiriam alcançar o 3º lugar mas, acima de tudo, o evento serviria para serem lançadas as bases para a gloriosa participação do ano seguinte.
A edição de 1961 da competição referida no parágrafo anterior, seria organizada em Portugal. Ao lado de António Simões, Melo, Nogueira e Jorge, Amândio faria parte do elenco benfiquista que engrossaria o grupo português. Com David Sequerra como seleccionador e José Maria Pedroto como treinador, o defesa-direito destacar-se-ia como um dos esteios da equipa. Aliás, o atleta participaria em todas as pelejas. A sua importância seria de tal ordem que, logo na primeira ronda frente à Itália, acabaria avaliado como o melhor em campo. Já no jogo seguinte, faria duas assistências para o “bis” de Serafim, na vitória por 4-0 contra a Inglaterra. Obviamente, entraria também em campo na final e ajudaria a derrotar a Polónia por 4-0.
Apesar do excelso percurso trilhado nas camadas de formação das “Águias”, na subida à equipa sénior, Amândio deparar-se-ia com o grupo que, nessa temporada de 1960/61, traria para os escaparates da “Luz” a primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus. Nesse sentido, o defesa que, na faixa direita do terreno de jogo, também ocuparia posições mais avançadas, ver-se-ia tapado por colegas bem mais tarimbados. Apesar desse facto, o jogador teria a oportunidade de alinhar no conjunto principal. A primeira ocasião surgiria numa partida agendada para a Taça de Portugal, a 1 de Junho de 1961. A referida peleja frente ao Vitória Futebol Clube, ficaria famosa por duas razões. A primeira emergiria pela circunstância do habitual “onze” benfiquista, após vencer a aludida prova da UEFA no dia anterior, estar ainda em trânsito. Já a segunda surgiria com outra estreia, a do promissor avançado Eusébio da Silva Ferreira.
Sem conseguir assegurar um lugar na equipa do Benfica, mas com o currículo já preenchido pela vitória na edição de 1961/62 da Taça de Portugal, Amândio, na temporada de 1964/65 encetaria uma longa ligação ao Tirsense. Com um ano de intervalo em que representaria a Naval 1º de Maio, o jogador passaria 8 temporadas ao serviço da equipa nortenha. Nos “Jesuítas”, entre descidas e promoções, disputaria 3 campanhas primodivisionárias e chegaria a partilhar o balneário com atletas como o “magriço” Alberto Festa ou o avançado Chico Gordo.
Com o final da época de 1972/73 e apenas com 30 anos de idade, Amândio, desiludido com os bastidores da modalidade, abandonaria a carreira de futebolista profissional, para, no regresso a Lisboa, abraçar as tarefas de bancário. Paralelamente, nas mais diversas funções, passaria a dedicar-se aos veteranos do Benfica, o Sport Lisboa e Saudade. Como curiosidade, segundo a informação partilhada pelo “site” da Federação Portuguesa de Futebol, ainda voltaria à prática desportiva federada, mas na vertente de pavilhão e de regresso ao Estrelas de Campolide.
Nas “escolas encarnadas”, destacar-se-ia como um dos melhores elementos a actuar no plantel júnior. Essa aferição, ainda na época de entrada no Benfica, seria sublinhada pela chamada às equipas de formação sob a alçada da Federação Portuguesa de Futebol. Com a “camisola das quinas” logo entraria no grupo que seria convocado à disputa do Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1960. No certame altercado na Áustria, os jovens atletas lusos conseguiriam alcançar o 3º lugar mas, acima de tudo, o evento serviria para serem lançadas as bases para a gloriosa participação do ano seguinte.
A edição de 1961 da competição referida no parágrafo anterior, seria organizada em Portugal. Ao lado de António Simões, Melo, Nogueira e Jorge, Amândio faria parte do elenco benfiquista que engrossaria o grupo português. Com David Sequerra como seleccionador e José Maria Pedroto como treinador, o defesa-direito destacar-se-ia como um dos esteios da equipa. Aliás, o atleta participaria em todas as pelejas. A sua importância seria de tal ordem que, logo na primeira ronda frente à Itália, acabaria avaliado como o melhor em campo. Já no jogo seguinte, faria duas assistências para o “bis” de Serafim, na vitória por 4-0 contra a Inglaterra. Obviamente, entraria também em campo na final e ajudaria a derrotar a Polónia por 4-0.
Apesar do excelso percurso trilhado nas camadas de formação das “Águias”, na subida à equipa sénior, Amândio deparar-se-ia com o grupo que, nessa temporada de 1960/61, traria para os escaparates da “Luz” a primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus. Nesse sentido, o defesa que, na faixa direita do terreno de jogo, também ocuparia posições mais avançadas, ver-se-ia tapado por colegas bem mais tarimbados. Apesar desse facto, o jogador teria a oportunidade de alinhar no conjunto principal. A primeira ocasião surgiria numa partida agendada para a Taça de Portugal, a 1 de Junho de 1961. A referida peleja frente ao Vitória Futebol Clube, ficaria famosa por duas razões. A primeira emergiria pela circunstância do habitual “onze” benfiquista, após vencer a aludida prova da UEFA no dia anterior, estar ainda em trânsito. Já a segunda surgiria com outra estreia, a do promissor avançado Eusébio da Silva Ferreira.
Sem conseguir assegurar um lugar na equipa do Benfica, mas com o currículo já preenchido pela vitória na edição de 1961/62 da Taça de Portugal, Amândio, na temporada de 1964/65 encetaria uma longa ligação ao Tirsense. Com um ano de intervalo em que representaria a Naval 1º de Maio, o jogador passaria 8 temporadas ao serviço da equipa nortenha. Nos “Jesuítas”, entre descidas e promoções, disputaria 3 campanhas primodivisionárias e chegaria a partilhar o balneário com atletas como o “magriço” Alberto Festa ou o avançado Chico Gordo.
Com o final da época de 1972/73 e apenas com 30 anos de idade, Amândio, desiludido com os bastidores da modalidade, abandonaria a carreira de futebolista profissional, para, no regresso a Lisboa, abraçar as tarefas de bancário. Paralelamente, nas mais diversas funções, passaria a dedicar-se aos veteranos do Benfica, o Sport Lisboa e Saudade. Como curiosidade, segundo a informação partilhada pelo “site” da Federação Portuguesa de Futebol, ainda voltaria à prática desportiva federada, mas na vertente de pavilhão e de regresso ao Estrelas de Campolide.
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