Ao terminar a formação com as cores do Carl Zeiss Jena, seria ainda ao serviço do emblema da antiga Alemanha de Leste que Robert Enke, na temporada de 1995/96, faria a estreia no patamar sénior. Já por essa altura cotado como uma das promessas do futebol germânico, com as passagens pelas jovens selecções a servirem de prova a essa aferição, o guarda-redes rapidamente seria resgatado à 2ª divisão alemã, para passar para um plantel a disputar o escalão máximo da Bundesliga.
Apenas cumprida 1 temporada sobre a sua promoção à equipa principal do Carl Zeiss Jena, seria o Borussia Mönchengladbach a apostar na sua contratação. No entanto, o salto de patamar, com a crescente exigência do mesmo, levá-lo-ia, por um par de anos, a ficar afastado das pelejas do conjunto maior. Já no começo da temporada de 1998/99, na sequência de uma grave lesão do titular Uwe Kamps, Robert Enke seria chamado à titularidade. Os resultados seriam bem positivos e o guardião cumpriria essa campanha como um dos esteios da equipa.
Apesar de individualmente bem cotado, a verdade é que as prestações colectivas, no final da campanha de 1998/99, não evitariam a despromoção do Borussia Mönchengladbach. Porém, com Robert Enke, no trilho internacional, já no patamar sub-21 e após a chamada para a edição de 1999 da Taça das Confederações, as portas a uma nova transferência abrir-se-iam para o jovem praticante. Seria por essa altura que, à procura de cimentar a sucessão do belga Michel Preud’Homme, surgiria o Benfica interessado na sua contratação. Com a mudança para Lisboa a concretizar-se para a época de 1999/00, o guarda-redes entraria no Estádio da Luz com a generalidade do público e outros seguidores da modalidade a cotá-lo, atrás de Carlos Bossio e Nuno Santos, como o terceiro na linha por um lugar à baliza.
O que veio a passar-se, quase de seguida, viria a provar que os prognósticos feitos durante a pré-época estariam todos errados. Ajudado, é certo, por alguns infortúnios dos seus colegas de posição, o técnico Jupp Heynckes daria a titularidade ao guardião seu conterrâneo. A partir desse momento, Enke, muito mais do que segurar o lugar no “onze”, tornar-se-ia num dos grandes ídolos e referência para os seguidores do emblema lisboeta. Numa altura atribulada para os lados da Luz, com uma série de problemas de ordem administrativa a afectarem os desempenhos colectivos, o atleta germânico, com uma postura de trabalho imaculada e exibições correspondentes, depressa conseguiria afirmar-se como o salvador de desgraças maiores. Pelo meio de enormes prestações, é impossível esquecer uma em especial e a eliminatória da Taça UEFA de 1999/00 disputada frente ao PAOK, com o jogador, no desempate através de grandes penalidades, a defender 3 remates, ficaria na memória de todos os adeptos “encarnados”.
Ao fim de 3 temporadas com o Benfica e a cotar-se como uma das grandes figuras das provas portuguesas, Robert Enke deixaria Lisboa para, na época de 2002/03, ingressar no FC Barcelona. Todavia, contra todas as expectativas, o guarda-redes revelaria muitas dificuldades em impor-se em Camp Nou. Sem conseguir conquistar um lugar na equipa “blaugrana” sob a orientação de Louis van Gaal e, após o despedimento do técnico neerlandês, treinada por Radomir Antic, as duas épocas seguintes à da chegada à Catalunha, seriam passadas em empréstimos, primeiro ao Fenerbahçe, onde ajudaria à vitória no Campeonato, e, posteriormente, já ao serviço do Tenerife.
Entretanto, o seu regresso à Alemanha serviria para recuperar o guardião nas sendas dos sucessos. De volta à Bundesliga na temporada de 2004/05, Enke, alimentado por um novo tónico, veria a sua caminhada competitiva a elevar-se aos índices de anos transactos. Titular absoluto no Hannover, o guardião passaria a ser cogitado como um dos nomes a arrolar aos desafios da selecção do seu país. Nesse sentido, depois de algumas tentativas falhadas, o dia 28 de Março de 2007, num particular frente à Dinamarca, marcaria a sua estreia internacional pelo conjunto “A” da “Mannschaft”. Já no caminho relativo à Fase de Qualificação para o Mundial de 2010, o atleta viria a assumir-se como o “número 1” da selecção germânica e como o nome mais provável para representar a nação no certame realizado na África do Sul. Infelizmente, uma enorme desgraça acabaria com esse desígnio. Na sequência de uma tremenda tragédia familiar e da depressão daí resultante, o jogador, a 10 de Novembro de 2009, haveria de pôr termo à própria vida.
Apenas cumprida 1 temporada sobre a sua promoção à equipa principal do Carl Zeiss Jena, seria o Borussia Mönchengladbach a apostar na sua contratação. No entanto, o salto de patamar, com a crescente exigência do mesmo, levá-lo-ia, por um par de anos, a ficar afastado das pelejas do conjunto maior. Já no começo da temporada de 1998/99, na sequência de uma grave lesão do titular Uwe Kamps, Robert Enke seria chamado à titularidade. Os resultados seriam bem positivos e o guardião cumpriria essa campanha como um dos esteios da equipa.
Apesar de individualmente bem cotado, a verdade é que as prestações colectivas, no final da campanha de 1998/99, não evitariam a despromoção do Borussia Mönchengladbach. Porém, com Robert Enke, no trilho internacional, já no patamar sub-21 e após a chamada para a edição de 1999 da Taça das Confederações, as portas a uma nova transferência abrir-se-iam para o jovem praticante. Seria por essa altura que, à procura de cimentar a sucessão do belga Michel Preud’Homme, surgiria o Benfica interessado na sua contratação. Com a mudança para Lisboa a concretizar-se para a época de 1999/00, o guarda-redes entraria no Estádio da Luz com a generalidade do público e outros seguidores da modalidade a cotá-lo, atrás de Carlos Bossio e Nuno Santos, como o terceiro na linha por um lugar à baliza.
O que veio a passar-se, quase de seguida, viria a provar que os prognósticos feitos durante a pré-época estariam todos errados. Ajudado, é certo, por alguns infortúnios dos seus colegas de posição, o técnico Jupp Heynckes daria a titularidade ao guardião seu conterrâneo. A partir desse momento, Enke, muito mais do que segurar o lugar no “onze”, tornar-se-ia num dos grandes ídolos e referência para os seguidores do emblema lisboeta. Numa altura atribulada para os lados da Luz, com uma série de problemas de ordem administrativa a afectarem os desempenhos colectivos, o atleta germânico, com uma postura de trabalho imaculada e exibições correspondentes, depressa conseguiria afirmar-se como o salvador de desgraças maiores. Pelo meio de enormes prestações, é impossível esquecer uma em especial e a eliminatória da Taça UEFA de 1999/00 disputada frente ao PAOK, com o jogador, no desempate através de grandes penalidades, a defender 3 remates, ficaria na memória de todos os adeptos “encarnados”.
Ao fim de 3 temporadas com o Benfica e a cotar-se como uma das grandes figuras das provas portuguesas, Robert Enke deixaria Lisboa para, na época de 2002/03, ingressar no FC Barcelona. Todavia, contra todas as expectativas, o guarda-redes revelaria muitas dificuldades em impor-se em Camp Nou. Sem conseguir conquistar um lugar na equipa “blaugrana” sob a orientação de Louis van Gaal e, após o despedimento do técnico neerlandês, treinada por Radomir Antic, as duas épocas seguintes à da chegada à Catalunha, seriam passadas em empréstimos, primeiro ao Fenerbahçe, onde ajudaria à vitória no Campeonato, e, posteriormente, já ao serviço do Tenerife.
Entretanto, o seu regresso à Alemanha serviria para recuperar o guardião nas sendas dos sucessos. De volta à Bundesliga na temporada de 2004/05, Enke, alimentado por um novo tónico, veria a sua caminhada competitiva a elevar-se aos índices de anos transactos. Titular absoluto no Hannover, o guardião passaria a ser cogitado como um dos nomes a arrolar aos desafios da selecção do seu país. Nesse sentido, depois de algumas tentativas falhadas, o dia 28 de Março de 2007, num particular frente à Dinamarca, marcaria a sua estreia internacional pelo conjunto “A” da “Mannschaft”. Já no caminho relativo à Fase de Qualificação para o Mundial de 2010, o atleta viria a assumir-se como o “número 1” da selecção germânica e como o nome mais provável para representar a nação no certame realizado na África do Sul. Infelizmente, uma enorme desgraça acabaria com esse desígnio. Na sequência de uma tremenda tragédia familiar e da depressão daí resultante, o jogador, a 10 de Novembro de 2009, haveria de pôr termo à própria vida.
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