Descoberto no Lusitano do Lobito, Tozé Fonseca deixaria a terra natal para, na temporada de 1972/73, dar os primeiros passos ao serviço do Belenenses. No emblema do Restelo, apesar da tenra idade, o jovem futebolista começaria a trabalhar com o plantel sénior. As qualidades demonstradas logo no arranque da caminhada na colectividade lisboeta não passariam despercebidas aos responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol e o defesa acabaria integrado na equipa de juniores. Com José Augusto como seleccionador, o atleta estrear-se-ia com a “camisola das quinas”, a 13 de Novembro de 1972. Essa partida frente à Suíça, a contar para o Torneio Internacional do Mónaco, serviria de arranque a um trajecto a dar-lhe 7 internacionalizações na referida categoria e a entregar-lhe a responsabilidade de envergar a braçadeira de capitão do conjunto português.
Apesar do potencial apresentado, a verdade é que Tozé nunca teria a vida facilitada no Belenenses. Tanto na primeira temporada, onde os da “Cruz de Cristo” atingiriam o 2º lugar no Campeonato Nacional da 1ª divisão, como na campanha seguinte, o defesa, preterido nas escolhas da dupla Alejandro Scopelli/Peres Bandeira, acabaria ultrapassado por outros elementos de maior traquejo, casos de Alfredo Murça, Calado ou do seu conterrâneo Freitas. Seguir-se-ia o regresso a Angola e a edição de 1974 do Campeonato daquele país, ganho ao serviço do Ferrovia de Nova Lisboa (actual Huambo). Porém, o destino do jogador apontar-lhe-ia Portugal como uma paragem mais segura e seria o Casa Pia, ainda no decorrer da época de 1975/76, a recebê-lo de volta a Portugal.
Seria mesmo ao serviço dos “Gansos”, onde apenas começaria a jogar na temporada de 1976/77, que Tozé relançaria a carreira. Apenas a disputar a 3ª divisão, as suas exibições justificariam a cobiça de outras agremiações melhor colocadas na hierarquia do futebol luso. Nesse sentido, seria o Montijo a apostar na sua contratação e o jogador, na campanha de 1977/78, passaria a representar a nova colectividade. Na Margem Sul do Rio Tejo, o defesa completaria duas campanhas de alto nível e as aferições feitas às suas exibições com as cores do conjunto aldegalense levá-lo-iam a viajar até ao Minho.
A envergar a camisola do Vitória Sport Clube a partir da temporada de 1979/80, a entrada na agremiação sediada em Guimarães encetaria aquela que viria a ser a ligação mais representativa da sua carreira desportiva. Com Mário Imbelloni como o seu primeiro treinador na “Cidade Berço”, Tozé rapidamente conseguiria assegurar-se como um dos elementos de maior relevância no plantel. Essa preponderância mantê-la-ia em grande parte das 9 temporadas cumpridas no colectivo minhoto e, com essa ideia de preponderância bem vincada, o defesa tornar-se-ia num dos grandes responsáveis pelos êxitos alcançados nos anos por si passados a norte. Nesse campo, resultado dos lugares cimeiros no Campeonato Nacional, destacar-se-iam as presenças nas competições de índole continental, com a chegada aos quartos-de-final da Taça UEFA de 1986/87, onde o jogador participaria na ronda em que os vimaranenses eliminariam o Atlético Madrid, a assumir-se como um marco genuinamente inolvidável.
Após “pendurar as chuteiras”, o jogador manter-se-ia ligado à modalidade, mormente a emprestar a sua sapiência às camadas de formação. Como treinador trabalharia vários anos nas “escolas” do Vizela e do Vitória Sport Clube. Ainda nas funções de técnico, destaque também para a sua ligação ao Antime.
Apesar do potencial apresentado, a verdade é que Tozé nunca teria a vida facilitada no Belenenses. Tanto na primeira temporada, onde os da “Cruz de Cristo” atingiriam o 2º lugar no Campeonato Nacional da 1ª divisão, como na campanha seguinte, o defesa, preterido nas escolhas da dupla Alejandro Scopelli/Peres Bandeira, acabaria ultrapassado por outros elementos de maior traquejo, casos de Alfredo Murça, Calado ou do seu conterrâneo Freitas. Seguir-se-ia o regresso a Angola e a edição de 1974 do Campeonato daquele país, ganho ao serviço do Ferrovia de Nova Lisboa (actual Huambo). Porém, o destino do jogador apontar-lhe-ia Portugal como uma paragem mais segura e seria o Casa Pia, ainda no decorrer da época de 1975/76, a recebê-lo de volta a Portugal.
Seria mesmo ao serviço dos “Gansos”, onde apenas começaria a jogar na temporada de 1976/77, que Tozé relançaria a carreira. Apenas a disputar a 3ª divisão, as suas exibições justificariam a cobiça de outras agremiações melhor colocadas na hierarquia do futebol luso. Nesse sentido, seria o Montijo a apostar na sua contratação e o jogador, na campanha de 1977/78, passaria a representar a nova colectividade. Na Margem Sul do Rio Tejo, o defesa completaria duas campanhas de alto nível e as aferições feitas às suas exibições com as cores do conjunto aldegalense levá-lo-iam a viajar até ao Minho.
A envergar a camisola do Vitória Sport Clube a partir da temporada de 1979/80, a entrada na agremiação sediada em Guimarães encetaria aquela que viria a ser a ligação mais representativa da sua carreira desportiva. Com Mário Imbelloni como o seu primeiro treinador na “Cidade Berço”, Tozé rapidamente conseguiria assegurar-se como um dos elementos de maior relevância no plantel. Essa preponderância mantê-la-ia em grande parte das 9 temporadas cumpridas no colectivo minhoto e, com essa ideia de preponderância bem vincada, o defesa tornar-se-ia num dos grandes responsáveis pelos êxitos alcançados nos anos por si passados a norte. Nesse campo, resultado dos lugares cimeiros no Campeonato Nacional, destacar-se-iam as presenças nas competições de índole continental, com a chegada aos quartos-de-final da Taça UEFA de 1986/87, onde o jogador participaria na ronda em que os vimaranenses eliminariam o Atlético Madrid, a assumir-se como um marco genuinamente inolvidável.
Após “pendurar as chuteiras”, o jogador manter-se-ia ligado à modalidade, mormente a emprestar a sua sapiência às camadas de formação. Como treinador trabalharia vários anos nas “escolas” do Vizela e do Vitória Sport Clube. Ainda nas funções de técnico, destaque também para a sua ligação ao Antime.
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