Eduardo José Corona destacar-se-ia, desde novo, como um praticante de excepção. Essas qualidades, a pô-lo bem acima da média, levá-lo-iam, na temporada de 1942/43, à categoria principal do Sporting Clube Lavradiense. No entanto, a colectividade da zona do Barreiro depressa viria a afigurar-se como pequena para a grandiosidade das suas habilidades. Na época seguinte ingressaria nos vizinhos do Luso e já na disputa da 2ª divisão bastariam algumas campanhas para que conseguisse despertar a cobiça de um dos “grandes” em Portugal.
No final da campanha de 1945/46, Corona deixaria o Luso do Barreiro para rubricar a sua ligação ao Benfica. Já a estreia oficial na primeira equipa das Águias ocorreria na temporada seguinte, a 15 de Setembro de 1946,numa partida frente à CUF Lisboa (outrora Unidos de Lisboa), a contar para a 1ª jornada do Campeonato Regional. Curiosamente, depois de também ter participado na ronda inicial do Campeonato Nacional, o avançado revelaria algumas dificuldades em impor-se no “onze” idealizado pelo húngaro Janos Biri. Com Julinho, Rogério de Carvalho, Baptista, Espírito Santo ou Arsénio como principais concorrentes a um lugar na linha ofensiva, nem a sua polivalência serviria de salvo-conduto para a titularidade. Tal cenário começaria a inverter-se na época de 1947/48 e daí em diante, tirando algumas excepções, o jogador impor-se-ia como um dos grandes nomes dos “Encarnados”.
Principalmente como extremo-direito, mas com habilidade suficiente para jogar em qualquer uma das 5 posições da linha ofensiva, Corona perfilar-se-ia como um dos principais responsáveis pelos êxitos colectivos do Benfica. Internamente contribuiria para a conquista de 1 Campeonato Nacional e 4 Taças de Portugal, marcando 2 golos em 3 presenças em finais da “Prova Rainha”. Todavia, o maior destaque no seu palmarés iria para a Taça Latina. Na edição de 1949/50 da aludida prova, discutida no Estádio do Jamor, o atleta seria chamado pelo inglês Ted Smith à disputa de todos os jogos, incluindo a final e a finalíssima. Frente aos franceses do Bordeaux, marcaria um golo na final e desse modo ajudaria a vencer a primeira competição de índole continental na história do “Glorioso”.
Após cumpridas 7 temporadas de “águia” ao peito, Corona, sem abandonar o escalão máximo português, ainda representaria outros emblemas. No Sporting de Braga, ao lado de nomes como Eduardo Vital ou Ezequiel Baptista, orientado inicialmente por Fernando Vaz e, na campanha seguinte, sob a alçada do treinador-jogador Mario Imbelloni, o avançado passaria duas temporadas. Seguir-se-ia outro par de anos, dessa feita com as cores do Vitória Futebol Clube, e, num regresso à terra natal, a época de 1957/58 ao serviço de um Barreirense onde a figura de proa era um jovem de seu nome José Augusto.
O resto da sua caminhada enquanto futebolista, na investigação prévia à elaboração deste texto, foi-me difícil de aferir com alguma certeza. Enquanto umas fontes dão o atacante em 1958/59 já ao serviço do Coruchense, há outros registos que garantem o atleta a dividir a referida campanha entre um regresso ao Luso do Barreiro e a União de Leiria, para, na época seguinte, passar então a envergar a camisola do aludido colectivo ribatejano. Mesmo tendo em conta a “décalage” cronológica resultante da diferença temporal apresentada pelas distintas informações, o que parece certo são o União de Tomar e o Amora como os derradeiros clubes na caminhada competitiva de Corona.
No final da campanha de 1945/46, Corona deixaria o Luso do Barreiro para rubricar a sua ligação ao Benfica. Já a estreia oficial na primeira equipa das Águias ocorreria na temporada seguinte, a 15 de Setembro de 1946,numa partida frente à CUF Lisboa (outrora Unidos de Lisboa), a contar para a 1ª jornada do Campeonato Regional. Curiosamente, depois de também ter participado na ronda inicial do Campeonato Nacional, o avançado revelaria algumas dificuldades em impor-se no “onze” idealizado pelo húngaro Janos Biri. Com Julinho, Rogério de Carvalho, Baptista, Espírito Santo ou Arsénio como principais concorrentes a um lugar na linha ofensiva, nem a sua polivalência serviria de salvo-conduto para a titularidade. Tal cenário começaria a inverter-se na época de 1947/48 e daí em diante, tirando algumas excepções, o jogador impor-se-ia como um dos grandes nomes dos “Encarnados”.
Principalmente como extremo-direito, mas com habilidade suficiente para jogar em qualquer uma das 5 posições da linha ofensiva, Corona perfilar-se-ia como um dos principais responsáveis pelos êxitos colectivos do Benfica. Internamente contribuiria para a conquista de 1 Campeonato Nacional e 4 Taças de Portugal, marcando 2 golos em 3 presenças em finais da “Prova Rainha”. Todavia, o maior destaque no seu palmarés iria para a Taça Latina. Na edição de 1949/50 da aludida prova, discutida no Estádio do Jamor, o atleta seria chamado pelo inglês Ted Smith à disputa de todos os jogos, incluindo a final e a finalíssima. Frente aos franceses do Bordeaux, marcaria um golo na final e desse modo ajudaria a vencer a primeira competição de índole continental na história do “Glorioso”.
Após cumpridas 7 temporadas de “águia” ao peito, Corona, sem abandonar o escalão máximo português, ainda representaria outros emblemas. No Sporting de Braga, ao lado de nomes como Eduardo Vital ou Ezequiel Baptista, orientado inicialmente por Fernando Vaz e, na campanha seguinte, sob a alçada do treinador-jogador Mario Imbelloni, o avançado passaria duas temporadas. Seguir-se-ia outro par de anos, dessa feita com as cores do Vitória Futebol Clube, e, num regresso à terra natal, a época de 1957/58 ao serviço de um Barreirense onde a figura de proa era um jovem de seu nome José Augusto.
O resto da sua caminhada enquanto futebolista, na investigação prévia à elaboração deste texto, foi-me difícil de aferir com alguma certeza. Enquanto umas fontes dão o atacante em 1958/59 já ao serviço do Coruchense, há outros registos que garantem o atleta a dividir a referida campanha entre um regresso ao Luso do Barreiro e a União de Leiria, para, na época seguinte, passar então a envergar a camisola do aludido colectivo ribatejano. Mesmo tendo em conta a “décalage” cronológica resultante da diferença temporal apresentada pelas distintas informações, o que parece certo são o União de Tomar e o Amora como os derradeiros clubes na caminhada competitiva de Corona.
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