Depois dos primeiros passos dados na modalidade no Clube Recreio e Instrução, colectividade da sua natal Alhos Vedros, seria no FC Barreirense que, na temporada de 1937/38, Francisco Elói dos Santos, teria a oportunidade de estrear-se nas competições seniores. Orientado pelo húngaro Desiderio Hertzka e a partilhar o balneário com ilustres nomes do futebol luso, casos de Francisco Moreira ou Raul Jorge, o destaque merecido pelo defesa-central seria de tal ordem que emblemas de outra monta começariam a olhar para si como um hipotético bom reforço. Nesse contexto, seria do Benfica que emergiria a aposta na sua contratação e o jogador, em 1938/39, apareceria como reforço das “Águias”.
Apesar de ter representado um FC Barreirense primodivisionário, a verdade é que a exigência encontrada no Benfica faria com que o atleta ficasse na sombra de outros colegas. Tais dificuldades de afirmação levá-lo-iam a estrear-se na equipa principal dos “Encarnados” apenas no decorrer da campanha de 1939/40. A trabalhar sob a intendência do também magiar János Biri, Elói, que até aí somente tinha envergado as divisas do grupo das “reservas”, assumir-se-ia como um dos mais requisitados do plantel. Ao lado de Gaspar Pinto faria uma dupla temível no eixo da defesa das “Águias”, transformando-se, na época acima referida, num dos esteios dos triunfos alcançados pelo clube, nomeadamente a “dobradinha”.
Elói, por mais uma temporada, conseguiria manter-se como um dos titulares do “Glorioso”. Porém, a época de 1941/42 seria, em termos individuais, um pouco ingrata para o jogador. Talvez por razão desse recuo no que às presenças do “onze” diz respeito, o defesa-central, em 1942/43, decidiria apresentar-se como elemento do grupo de trabalho do Estoril Praia. No emblema da Linha de Cascais rapidamente assumiria um papel de relevo. Mesmo ao iniciar o seu percurso com “Canarinhos” ainda nas disputas do escalão secundário, a segunda época traria ao jogador outro dos momentos altos da carreira. Nesse ano, com o conjunto da Amoreira a vencer o Campeonato da 2ª divisão, também na Taça de Portugal os desempenhos da equipa seriam notáveis. Depois de ter marcado presença numa final ainda ao serviço do Benfica, o atleta, ao lado de Alberto de Jesus, Bravo, Petrak, Sbarra, entre outros, seria chamado por Augusto Silva à peleja agendada, dessa feita, para as Salésias. Infelizmente para os do seu lado, os oponentes terminariam o desafio como justos vencedores e o troféu sairia da contenda na posse das “Águias”.
Apesar do desaire no derradeiro encontro da aludida edição da “Prova Rainha”, a permanência de Elói no Estoril Praia dar-lhe-ia a oportunidade para entrar no rol de notáveis da história do clube. Muito para além das 14 temporadas cumpridas com a camisola dos “Canarinhos”, 8 delas no patamar máximo, o defesa-central, ainda que a partilhar o balneário com intérpretes de enorme monta no futebol português, casos de José Mota, Miguel Lourenço, Sebastião, Anselmo Pisa, para além dos mencionados no parágrafo anterior, conseguiria manter-se sempre como uma das principais figuras do colectivo a jogar em casa no Estádio António Coimbra da Mota. Tal importância seria fulcral noutros feitos da equipa, como são exemplos os 5º lugares alcançados em 1946/47 e 1948/49 ou o inolvidável 4º posto no Campeonato Nacional de 1947/48. Para além do registado, são igualmente incontornáveis as 4 temporadas – 1948/49; 1949/50; 1950/51; 1952/53 – em que seria totalista na prova mais relevante do calendário futebolístico luso e ainda as 178 jornadas onde, na aludida competição, marcaria presença e que fazem dele, atrás de Alberto de Jesus, no 2º atleta com mais partidas disputadas, pela formação sediada na Linha de Cascais, no degrau maior.
Apesar de ter representado um FC Barreirense primodivisionário, a verdade é que a exigência encontrada no Benfica faria com que o atleta ficasse na sombra de outros colegas. Tais dificuldades de afirmação levá-lo-iam a estrear-se na equipa principal dos “Encarnados” apenas no decorrer da campanha de 1939/40. A trabalhar sob a intendência do também magiar János Biri, Elói, que até aí somente tinha envergado as divisas do grupo das “reservas”, assumir-se-ia como um dos mais requisitados do plantel. Ao lado de Gaspar Pinto faria uma dupla temível no eixo da defesa das “Águias”, transformando-se, na época acima referida, num dos esteios dos triunfos alcançados pelo clube, nomeadamente a “dobradinha”.
Elói, por mais uma temporada, conseguiria manter-se como um dos titulares do “Glorioso”. Porém, a época de 1941/42 seria, em termos individuais, um pouco ingrata para o jogador. Talvez por razão desse recuo no que às presenças do “onze” diz respeito, o defesa-central, em 1942/43, decidiria apresentar-se como elemento do grupo de trabalho do Estoril Praia. No emblema da Linha de Cascais rapidamente assumiria um papel de relevo. Mesmo ao iniciar o seu percurso com “Canarinhos” ainda nas disputas do escalão secundário, a segunda época traria ao jogador outro dos momentos altos da carreira. Nesse ano, com o conjunto da Amoreira a vencer o Campeonato da 2ª divisão, também na Taça de Portugal os desempenhos da equipa seriam notáveis. Depois de ter marcado presença numa final ainda ao serviço do Benfica, o atleta, ao lado de Alberto de Jesus, Bravo, Petrak, Sbarra, entre outros, seria chamado por Augusto Silva à peleja agendada, dessa feita, para as Salésias. Infelizmente para os do seu lado, os oponentes terminariam o desafio como justos vencedores e o troféu sairia da contenda na posse das “Águias”.
Apesar do desaire no derradeiro encontro da aludida edição da “Prova Rainha”, a permanência de Elói no Estoril Praia dar-lhe-ia a oportunidade para entrar no rol de notáveis da história do clube. Muito para além das 14 temporadas cumpridas com a camisola dos “Canarinhos”, 8 delas no patamar máximo, o defesa-central, ainda que a partilhar o balneário com intérpretes de enorme monta no futebol português, casos de José Mota, Miguel Lourenço, Sebastião, Anselmo Pisa, para além dos mencionados no parágrafo anterior, conseguiria manter-se sempre como uma das principais figuras do colectivo a jogar em casa no Estádio António Coimbra da Mota. Tal importância seria fulcral noutros feitos da equipa, como são exemplos os 5º lugares alcançados em 1946/47 e 1948/49 ou o inolvidável 4º posto no Campeonato Nacional de 1947/48. Para além do registado, são igualmente incontornáveis as 4 temporadas – 1948/49; 1949/50; 1950/51; 1952/53 – em que seria totalista na prova mais relevante do calendário futebolístico luso e ainda as 178 jornadas onde, na aludida competição, marcaria presença e que fazem dele, atrás de Alberto de Jesus, no 2º atleta com mais partidas disputadas, pela formação sediada na Linha de Cascais, no degrau maior.
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