Produto das “escolas” do Almada, emblema da sua terra natal, seria nessa mesma colectividade que Paulo Monteiro, no decorrer da época de 1982/83, faria a transição para o universo das competições seniores. A disputar a 3ª divisão, o médio que, tanto a interior, como a ala, ocupava preferencialmente o lado direito do sector intermediário, destacar-se-ia como uma das boas promessas do conjunto sediado na Margem Sul do Rio Tejo. Nesse sentido, as qualidades por si exibidas, nomeadamente a velocidade e a técnica, começariam a projectar para a sua, ainda curta, carreira voos de outra monta e o Atlético surgiria como o galgar de mais um degrau.
Ao transitar, ao lado de Galo, do Almada para o emblema a jogar em casa no Estádio da Tapadinha, Paulo Monteiro encetaria a temporada de 1984/85 nas pelejas do segundo escalão. Orientado inicialmente por Ruas, treinador de quem tinha recebido o convite para representar a agremiação de Alcântara, para mais tarde vir a ser conduzido por Jesualdo Ferreira, a evolução do jogador seria de tal forma espantosa que bastaria uma época para que novo desafio surgisse no seu caminho. Dessa feita, o repto viria do Belenenses e o atleta, ainda com o inglês Jimmy Melia à frente da equipa principal dos “Azuis”, faria a estreia na 1ª divisão.
Com a entrada no Restelo a acontecer na campanha de 1985/86, Paulo Monteiro depressa conquistaria um lugar no “onze”. Aliás, nos 7 anos a envergar a “Cruz de Cristo”, o médio, mesmo quando não era titular indiscutível, conseguiria ser sempre um dos mais utilizados do plantel. Nesse contexto, logo na primeira temporada a jogar pelo Belenenses, o atleta, já sob a intendência do belga Henri Depireux, marcaria presença no derradeiro desafio da Taça de Portugal. No Jamor entraria de início. Porém, frente ao Benfica, o seu lado terminaria a final derrotado por 2-0 e veria os rivais a deixarem o Estádio Nacional na posse do almejado troféu.
Indubitavelmente, os anos em que competiria pelo Belenenses, onde voltaria a partilhar o balneário com Galo, tornar-se-iam nos melhores do seu percurso desportivo. A prova do que acabo de dizer far-se-ia igualmente à custa das chamadas às equipas à guarda da Federação Portuguesa de Futebol. Com as cores lusas, no âmbito das disputas agendadas para os “esperanças”, Paulo Monteiro estrear-se-ia a 24 de Setembro de 1985. Na sequência da jornada frente à antiga Checoslováquia, seguir-se-iam, sempre no espaço dos actuais sub-21, outros desafios. Com especial destaque para a convocação para o afamado Torneio de Toulon, a edição de 1986 do mencionado certame, daria ao médio mais um par de presenças com a “camisola das quinas”, as quais, ao juntarmos à sua internacionalização pelos “olímpicos”, entregariam ao currículo do jogador um total de 5 partidas cumpridas por Portugal.
Voltando ao seu percurso clubístico, os anos a representar o Belenenses, para além do já mencionado, trariam ao atleta outros momentos de relevo. Algumas dessas contribuições emergiriam da campanha de 1987/88. Refiro-me ao Campeonato Nacional terminado no 3º posto ou à participação na Taça UEFA, durante a qual, apesar de eliminados pelos catalães, mas com Paulo Monteiro no “onze”, o Belenenses conseguiria, no Restelo, impor uma derrota ao FC Barcelona. Nessa senda de importantes ocasiões, sem esquecer a presença na decisão da Supertaça de 1989/90, o principal destaque acabaria por incidir na edição de 1988/89 da “Prova Rainha”, da qual, apesar da ausência do médio no jogo decisivo, os “Azuis” sairiam vencedores.
Em 1991/92, após ter ajudado o Belenenses a regressar ao escalão máximo, Paulo Monteiro terminaria a sua ligação ao emblema lisboeta. Seguir-se-ia uma época de bom nível ao serviço do primodivisionário Salgueiros e a transição, no começo de 1993/94, para o Sporting de Braga. No entanto, os 3 anos passados no Minho, apesar de manterem o atleta no convívio com os “grandes”, teriam uma avaliação aquém do esperado. Ao perder a preponderância de campanhas anteriores, o médio perderia o estatuto de titular. Já numa fase descendente da sua caminhada competitiva, com o currículo colorido por uma dezena de épocas na 1ª divisão, o médio regressaria aos palcos secundários, tendo representado, num trajecto que findaria com o termo das provas de 1998/99, o Estrela de Portalegre, o Atlético e os Pescadores da Costa da Caparica.
Ao transitar, ao lado de Galo, do Almada para o emblema a jogar em casa no Estádio da Tapadinha, Paulo Monteiro encetaria a temporada de 1984/85 nas pelejas do segundo escalão. Orientado inicialmente por Ruas, treinador de quem tinha recebido o convite para representar a agremiação de Alcântara, para mais tarde vir a ser conduzido por Jesualdo Ferreira, a evolução do jogador seria de tal forma espantosa que bastaria uma época para que novo desafio surgisse no seu caminho. Dessa feita, o repto viria do Belenenses e o atleta, ainda com o inglês Jimmy Melia à frente da equipa principal dos “Azuis”, faria a estreia na 1ª divisão.
Com a entrada no Restelo a acontecer na campanha de 1985/86, Paulo Monteiro depressa conquistaria um lugar no “onze”. Aliás, nos 7 anos a envergar a “Cruz de Cristo”, o médio, mesmo quando não era titular indiscutível, conseguiria ser sempre um dos mais utilizados do plantel. Nesse contexto, logo na primeira temporada a jogar pelo Belenenses, o atleta, já sob a intendência do belga Henri Depireux, marcaria presença no derradeiro desafio da Taça de Portugal. No Jamor entraria de início. Porém, frente ao Benfica, o seu lado terminaria a final derrotado por 2-0 e veria os rivais a deixarem o Estádio Nacional na posse do almejado troféu.
Indubitavelmente, os anos em que competiria pelo Belenenses, onde voltaria a partilhar o balneário com Galo, tornar-se-iam nos melhores do seu percurso desportivo. A prova do que acabo de dizer far-se-ia igualmente à custa das chamadas às equipas à guarda da Federação Portuguesa de Futebol. Com as cores lusas, no âmbito das disputas agendadas para os “esperanças”, Paulo Monteiro estrear-se-ia a 24 de Setembro de 1985. Na sequência da jornada frente à antiga Checoslováquia, seguir-se-iam, sempre no espaço dos actuais sub-21, outros desafios. Com especial destaque para a convocação para o afamado Torneio de Toulon, a edição de 1986 do mencionado certame, daria ao médio mais um par de presenças com a “camisola das quinas”, as quais, ao juntarmos à sua internacionalização pelos “olímpicos”, entregariam ao currículo do jogador um total de 5 partidas cumpridas por Portugal.
Voltando ao seu percurso clubístico, os anos a representar o Belenenses, para além do já mencionado, trariam ao atleta outros momentos de relevo. Algumas dessas contribuições emergiriam da campanha de 1987/88. Refiro-me ao Campeonato Nacional terminado no 3º posto ou à participação na Taça UEFA, durante a qual, apesar de eliminados pelos catalães, mas com Paulo Monteiro no “onze”, o Belenenses conseguiria, no Restelo, impor uma derrota ao FC Barcelona. Nessa senda de importantes ocasiões, sem esquecer a presença na decisão da Supertaça de 1989/90, o principal destaque acabaria por incidir na edição de 1988/89 da “Prova Rainha”, da qual, apesar da ausência do médio no jogo decisivo, os “Azuis” sairiam vencedores.
Em 1991/92, após ter ajudado o Belenenses a regressar ao escalão máximo, Paulo Monteiro terminaria a sua ligação ao emblema lisboeta. Seguir-se-ia uma época de bom nível ao serviço do primodivisionário Salgueiros e a transição, no começo de 1993/94, para o Sporting de Braga. No entanto, os 3 anos passados no Minho, apesar de manterem o atleta no convívio com os “grandes”, teriam uma avaliação aquém do esperado. Ao perder a preponderância de campanhas anteriores, o médio perderia o estatuto de titular. Já numa fase descendente da sua caminhada competitiva, com o currículo colorido por uma dezena de épocas na 1ª divisão, o médio regressaria aos palcos secundários, tendo representado, num trajecto que findaria com o termo das provas de 1998/99, o Estrela de Portalegre, o Atlético e os Pescadores da Costa da Caparica.
Sem comentários:
Enviar um comentário