Cumpridas as etapas formativas com as cores da Associação Atlética Portuguesa, seria em 1959 que José Morais Rodrigues viria a rubricar o primeiro contrato profissional. Como é hábito em muitas das carreiras de atletas brasileiros, o avançado, ou médio-ofensivo, começaria no Auto Esporte Clube um percurso caracterizado, por razão das várias mudanças de emblema, pela errância. Nesse sentido, seguir-se-ia no seu trajecto a entrada no plantel de 1961 do Campinense Clube. Ao serviço da “Raposa”, logo no ano de chegada à colectividade e também na temporada seguinte, emergeriam as vitórias no “Estadual” de Paraíba. Por fim viria o interesse da Portuguesa dos Desportos comandada por Otto Glória e a mudança para São Paulo.
Integrado na “Lusa” por empréstimo do seu antigo clube, Morais, já na campanha de 1963, para além do técnico aludido no final do parágrafo anterior, acabaria a trabalhar sob as ordens de outro conhecido do futebol português, o treinador Aymoré Moreira. Com a estreia a dar-lhe ao currículo um golo frente ao Santos, as exibições conseguidas ao longo da temporada valer-lhe-iam a transferência para o Fluminense. Poucos seriam os meses passados no Rio de Janeiro, pois, nesse ano de 1964, o médio-ofensivo ainda envergaria a camisola do América (falta saber em qual das agremiações com essa designação) e o equipamento do Sport Recife. No emblema sediado no Estado de Pernambuco, o jogador continuaria a alimentar a sua cotação e acabaria por ver a cobiça de colectividades europeias a levá-lo até ao outro lado do oceano.
Ao plantel de 1965/66 do Vitória Sport Clube, Morais chegaria acompanhado de outro colega vindo Sport Recife, o avançado Djalma. Numa equipa comandada pelo gaulês Jean Luciano e onde brilhavam nomes como Peres, Gualter, Daniel Barreto, Manuel Pinto, Joaquim Jorge ou Mendes, o destaque merecido pelas suas exibições, não só ajudariam ao 4º lugar atingido na tabela classificativa com o final do Campeonato Nacional da 1ª divisão, como cevaria o interesse de emblemas de monta maior. Porém, a mudança para um Sporting campeão pelas mãos de Otto Glória complicar-se-ia por razão de alguns problemas burocráticos e a passagem pelo Treze de Campina Grande desemaranharia a mudança para Alvalade.
À entrada para o emblema lisboeta, Morais já não encontraria o mencionado treinador seu conterrâneo. Nos “Leões”, tendo a estreia pelo Sporting acontecido à 15ª jornada de 1966/67, só por duas rondas trabalharia com o espanhol Fernando Argila. Seguir-se-ia Armando Ferreira. No entanto, o atleta, que no primeiro jogo pelos “Verde e Brancos” concretizaria dois golos frente ao FC Porto, veria o azar a bater-lhe à porta após meia dúzia de partidas realizadas. Com uma grave lesão a afastá-lo da competição durante um largo período, o regresso aos relvados, dar-se-ia somente no começo da época seguinte. De volta à competição, talvez afectado por alguma mazela, a verdade é que não conseguiria convencer Fernando Caiado a dar-lhe, de forma indiscutível, um lugar no “onze”. A titularidade alcançá-la-ia na temporada de 1968/69 e ao realçar-se como um excelente médio-centro. Já no que diz respeito à campanha de maior proveito, o destaque iria para 1969/70, período durante qual inscreveria o seu nome no rol dos pupilos que, sob as ordens de Fernando Vaz, ganhariam o Campeonato Nacional.
Como uma dupla surpresa, primeiro surgiria a sua transferência para o Vitória Futebol Clube de 1970/71 e, em segundo lugar, erguer-se-ia uma época que, num grupo orientado por José Maria Pedroto, não traria qualquer partida à sendo desportiva de Morais. A suceder ao desaire vivido em Setúbal, assomar-se-ia o Marinhense e a experiência, na edição de 1972 da North American Soccer League, com as cores dos Toronto Metros. Por fim, de volta a Portugal, o médio ainda teria tempo para envergar as divisas d’ “Os Nazarenos” e do Vila Real. Já de regresso ao Brasil, ressurgiria o desejo de retornar aos estudos e a conclusão do curso de Direito.
Nota: por favor, tenham alguma reserva nas datas apresentadas, pois as mesmas referem-se às fontes que considerei mais fidedignas, sem, contudo, serem totalmente fiáveis.
Integrado na “Lusa” por empréstimo do seu antigo clube, Morais, já na campanha de 1963, para além do técnico aludido no final do parágrafo anterior, acabaria a trabalhar sob as ordens de outro conhecido do futebol português, o treinador Aymoré Moreira. Com a estreia a dar-lhe ao currículo um golo frente ao Santos, as exibições conseguidas ao longo da temporada valer-lhe-iam a transferência para o Fluminense. Poucos seriam os meses passados no Rio de Janeiro, pois, nesse ano de 1964, o médio-ofensivo ainda envergaria a camisola do América (falta saber em qual das agremiações com essa designação) e o equipamento do Sport Recife. No emblema sediado no Estado de Pernambuco, o jogador continuaria a alimentar a sua cotação e acabaria por ver a cobiça de colectividades europeias a levá-lo até ao outro lado do oceano.
Ao plantel de 1965/66 do Vitória Sport Clube, Morais chegaria acompanhado de outro colega vindo Sport Recife, o avançado Djalma. Numa equipa comandada pelo gaulês Jean Luciano e onde brilhavam nomes como Peres, Gualter, Daniel Barreto, Manuel Pinto, Joaquim Jorge ou Mendes, o destaque merecido pelas suas exibições, não só ajudariam ao 4º lugar atingido na tabela classificativa com o final do Campeonato Nacional da 1ª divisão, como cevaria o interesse de emblemas de monta maior. Porém, a mudança para um Sporting campeão pelas mãos de Otto Glória complicar-se-ia por razão de alguns problemas burocráticos e a passagem pelo Treze de Campina Grande desemaranharia a mudança para Alvalade.
À entrada para o emblema lisboeta, Morais já não encontraria o mencionado treinador seu conterrâneo. Nos “Leões”, tendo a estreia pelo Sporting acontecido à 15ª jornada de 1966/67, só por duas rondas trabalharia com o espanhol Fernando Argila. Seguir-se-ia Armando Ferreira. No entanto, o atleta, que no primeiro jogo pelos “Verde e Brancos” concretizaria dois golos frente ao FC Porto, veria o azar a bater-lhe à porta após meia dúzia de partidas realizadas. Com uma grave lesão a afastá-lo da competição durante um largo período, o regresso aos relvados, dar-se-ia somente no começo da época seguinte. De volta à competição, talvez afectado por alguma mazela, a verdade é que não conseguiria convencer Fernando Caiado a dar-lhe, de forma indiscutível, um lugar no “onze”. A titularidade alcançá-la-ia na temporada de 1968/69 e ao realçar-se como um excelente médio-centro. Já no que diz respeito à campanha de maior proveito, o destaque iria para 1969/70, período durante qual inscreveria o seu nome no rol dos pupilos que, sob as ordens de Fernando Vaz, ganhariam o Campeonato Nacional.
Como uma dupla surpresa, primeiro surgiria a sua transferência para o Vitória Futebol Clube de 1970/71 e, em segundo lugar, erguer-se-ia uma época que, num grupo orientado por José Maria Pedroto, não traria qualquer partida à sendo desportiva de Morais. A suceder ao desaire vivido em Setúbal, assomar-se-ia o Marinhense e a experiência, na edição de 1972 da North American Soccer League, com as cores dos Toronto Metros. Por fim, de volta a Portugal, o médio ainda teria tempo para envergar as divisas d’ “Os Nazarenos” e do Vila Real. Já de regresso ao Brasil, ressurgiria o desejo de retornar aos estudos e a conclusão do curso de Direito.
Nota: por favor, tenham alguma reserva nas datas apresentadas, pois as mesmas referem-se às fontes que considerei mais fidedignas, sem, contudo, serem totalmente fiáveis.
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