Seria ainda como membro das “escolas” do Leixões que António Cacheira seria chamado às jovens equipas a trabalhar sob a guarda da Federação Portuguesa de Futebol. Convocado aos juniores, o defesa-direito, a 5 de Dezembro de 1969, entraria em campo ao lado de nomes como Laranjeira, Gregório Freixo, João Cardoso ou Edmundo Duarte. Essa partida, disputada no Estádio das Antas frente à Suíça, seria o primeiro passo de um trajecto que daria, alguns anos mais tarde, nova internacionalização ao jogador. Dessa feita, ao serviço do conjunto de “esperanças”, o atleta apresentar-se-ia no Estádio do Restelo e a 29 de Março de 1973 representaria Portugal frente a Itália.
No que concerne ao percurso clubístico, Cacheira subiria à equipa principal do Leixões no decorrer da campanha de 1970/71. Com a colectividade de Matosinhos na disputa da 1ª divisão, o defesa-direito, pela mão de António Medeiros, estrear-se-ia no patamar máximo à 10ª jornada do Campeonato Nacional. Daí em diante, mesmo sem ser um titular indiscutível, o “Bebé do Mar” progressivamente cimentaria o seu lugar no plantel. No entanto, após 5 temporadas a ajudar à manutenção do clube entre os “grandes”, o jogador, no seguimento daquela que terá sido a sua melhor época feita com o listado alvirrubro, decidiria mudar de rumo e em fim de contrato haveria rubricar uma ligação com o Varzim.
Apesar de descer um patamar competitivo, a mudança de insígnia estaria directamente relacionada com a contratação de António Teixeira, seu antigo treinador no Leixões, para o comando técnico dos “Lobos-do-mar”. Na Póvoa, onde chegaria ao lado de Horácio e de Montóia, atletas igualmente saídos do Estádio do Mar, o defesa, inserido na edição de 1975/76 da 2ª divisão, ajudaria o clube a sagrar-se campeão no referido patamar. O mencionado título empurraria o Varzim e o jogador para o regresso ao degrau maior do futebol luso. Nessa senda, como um dos elementos mais vezes arrolado para o “onze”, as épocas seguintes à da sua entrada na nova colectividade dar-lhe-iam a oportunidade de gravar o nome num dos grandes feitos da história da agremiação. Num grupo de trabalho recheado de figuras de monta no contexto do “desporto rei” português, casos de Francisco Mário, Jesus, Festas, Washington, Guedes, Albino, José Domingos ou os nomes indicados nas linhas inicias deste parágrafo, o defesa seria de fulcral importância para a melhor classificação de sempre do emblema poveiro, isto é, o 5º posto alcançado na tabela do Campeonato Nacional.
As boas prestações conseguidas ao serviço do Varzim, onde chegaria a ostentar com a braçadeira de capitão, levá-lo-iam a dar novo salto no trajecto desportivo. Mais uma vez atrás do treinador António Teixeira, Cacheira entraria no Estádio do Bessa como reforço para a temporada de 1980/81. Porém, mesmo a atingir bons números na primeira campanha a exibir-se pelo Boavista, a ligação aos “Axadrezados” apenas duraria mais uma época. Apesar desse facto, o defesa não deixaria a colectividade portuense sem participar noutro momento inesquecível e a vitória caseira por 4-1, a contar para a Taça UEFA de 1981/82, tornaria o embate frente aos espanhóis do Atlético Madrid num dos episódios de cariz inolvidável, vivido pelo jogador com as “Panteras Negras”.
A temporada de 1982/83, a 12ª cumprida pelo atleta na 1ª divisão, seria passada, mais uma vez a desafio de António Teixeira, no Funchal. Todavia, a época com as cores do Marítimo ficaria aquém dos desempenhos alcançados em anos anteriores. Após a experiência na Madeira, existe um par de campanhas em que não consegui encontrar qualquer registo da sua passagem pelo futebol. Se se tratou de um período sabático ou se a omissão é apenas falta de informação, não sei dizer-vos. Para ajudar a decifrar tal enigma, posso assegurar-vos que, no “site” da FPF, o tal período também aparece em branco. Por outro lado, o que parece ser certo é a sua integração no plantel de 1985/86 do Lavrense e a decisão de “pendurar as chuteiras” no fim da época cumprida nos “distritais” do Porto. De seguida emergiria a sua carreira de treinador, o regresso ao Varzim, as funções desempenhadas como adjunto na equipa principal e principalmente o excelente trabalho realizado durante os imensos anos nas camadas de formação do emblema poveiro.
No que concerne ao percurso clubístico, Cacheira subiria à equipa principal do Leixões no decorrer da campanha de 1970/71. Com a colectividade de Matosinhos na disputa da 1ª divisão, o defesa-direito, pela mão de António Medeiros, estrear-se-ia no patamar máximo à 10ª jornada do Campeonato Nacional. Daí em diante, mesmo sem ser um titular indiscutível, o “Bebé do Mar” progressivamente cimentaria o seu lugar no plantel. No entanto, após 5 temporadas a ajudar à manutenção do clube entre os “grandes”, o jogador, no seguimento daquela que terá sido a sua melhor época feita com o listado alvirrubro, decidiria mudar de rumo e em fim de contrato haveria rubricar uma ligação com o Varzim.
Apesar de descer um patamar competitivo, a mudança de insígnia estaria directamente relacionada com a contratação de António Teixeira, seu antigo treinador no Leixões, para o comando técnico dos “Lobos-do-mar”. Na Póvoa, onde chegaria ao lado de Horácio e de Montóia, atletas igualmente saídos do Estádio do Mar, o defesa, inserido na edição de 1975/76 da 2ª divisão, ajudaria o clube a sagrar-se campeão no referido patamar. O mencionado título empurraria o Varzim e o jogador para o regresso ao degrau maior do futebol luso. Nessa senda, como um dos elementos mais vezes arrolado para o “onze”, as épocas seguintes à da sua entrada na nova colectividade dar-lhe-iam a oportunidade de gravar o nome num dos grandes feitos da história da agremiação. Num grupo de trabalho recheado de figuras de monta no contexto do “desporto rei” português, casos de Francisco Mário, Jesus, Festas, Washington, Guedes, Albino, José Domingos ou os nomes indicados nas linhas inicias deste parágrafo, o defesa seria de fulcral importância para a melhor classificação de sempre do emblema poveiro, isto é, o 5º posto alcançado na tabela do Campeonato Nacional.
As boas prestações conseguidas ao serviço do Varzim, onde chegaria a ostentar com a braçadeira de capitão, levá-lo-iam a dar novo salto no trajecto desportivo. Mais uma vez atrás do treinador António Teixeira, Cacheira entraria no Estádio do Bessa como reforço para a temporada de 1980/81. Porém, mesmo a atingir bons números na primeira campanha a exibir-se pelo Boavista, a ligação aos “Axadrezados” apenas duraria mais uma época. Apesar desse facto, o defesa não deixaria a colectividade portuense sem participar noutro momento inesquecível e a vitória caseira por 4-1, a contar para a Taça UEFA de 1981/82, tornaria o embate frente aos espanhóis do Atlético Madrid num dos episódios de cariz inolvidável, vivido pelo jogador com as “Panteras Negras”.
A temporada de 1982/83, a 12ª cumprida pelo atleta na 1ª divisão, seria passada, mais uma vez a desafio de António Teixeira, no Funchal. Todavia, a época com as cores do Marítimo ficaria aquém dos desempenhos alcançados em anos anteriores. Após a experiência na Madeira, existe um par de campanhas em que não consegui encontrar qualquer registo da sua passagem pelo futebol. Se se tratou de um período sabático ou se a omissão é apenas falta de informação, não sei dizer-vos. Para ajudar a decifrar tal enigma, posso assegurar-vos que, no “site” da FPF, o tal período também aparece em branco. Por outro lado, o que parece ser certo é a sua integração no plantel de 1985/86 do Lavrense e a decisão de “pendurar as chuteiras” no fim da época cumprida nos “distritais” do Porto. De seguida emergiria a sua carreira de treinador, o regresso ao Varzim, as funções desempenhadas como adjunto na equipa principal e principalmente o excelente trabalho realizado durante os imensos anos nas camadas de formação do emblema poveiro.
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