Conhecido como um jovem praticante de excelsas qualidades, seria por sugestão de um colega seu no Arsenal do Alfeite que António Moreira acabaria a treinar no Sporting. Dias mais tarde, outro trabalhador da referida instituição militar levá-lo-ia a fazer testes no Benfica. Ao revelar-se como um atleta rápido e dotado de uma técnica bem acima da média, o extremo agradaria aos responsáveis pela colectividade “encarnada”. Preso entre o interesse dos rivais lisboetas, a sua paixão clubística pelas “Águias” acabaria a empurra-lo para um dos lados da disputa e, sem grandes dúvidas, levá-lo-ia a rubricar um vínculo com à agremiação sediada na Luz.
Com a entrada nas “escolas” do Benfica a acontecer em 1957, António Moreira rapidamente conseguiria distinguir-se como um dos melhores elementos das jovens equipas do clube. A aferir o seu valor, para além dos títulos colectivos, chegariam as chamadas aos patamares de formação sob a alçada da Federação Portuguesa de Futebol. Sob a égide da selecção lusa, no que agora conhecemos como o conjunto de sub-18, o atacante seria chamado à disputa do Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1960. No certame organizado na Áustria, treinado por Armando Ferreira e ao lado de Simões, Rui, Crispim, Amândio, José Carlos, Pedras, Serafim, Lourenço ou Pedro Gomes, o avançado participaria em 4 das 5 partidas discutidas por Portugal. Nessa caminhada, que terminaria com o combinado da “camisola das quinas” a conquistar o 3º lugar da prova, destaque para encontro das meias-finais, onde, apesar da derrota lusa frente à Hungria, o extremo-direito sairia fortemente louvado pelo golo marcado através de um canto directo.
Seria na temporada imediatamente a seguir ao torneio aludido no parágrafo anterior que António Moreira subiria à equipa principal do Benfica. Promovido pelo treinador húngaro Béla Guttmann, a verdade é que o jovem atleta não conseguiria conquistar muitas oportunidades. Num conjunto que, nessa época de 1960/61 viria a conquistar a Taça dos Clubes Campeões Europeus, a presença de José Augusto no plantel vetaria o jovem intérprete a um compreensível ocaso. Ainda assim, o extremo conseguiria participar em 4 partidas a contar para a Taça de Portugal e numa jornada para o Campeonato Nacional. Aliás, a sua entrada em campo frente ao FC Porto, no jogo referente à 24ª ronda, levá-lo-ia a ser incluído no rol de atletas vencedores da mais importante prova do calendário futebolístico português.
Com o seu crescimento em mente, para a temporada de 1961/62, António Moreira, sem deixar a 1ª divisão, seria “emprestado” ao Atlético. Na colectividade do bairro de Alcântara, sob a alçada do argentino José Valle, o atacante destacar-se-ia como um dos elementos mais utilizados no “onze”. Essa regularidade, aliada a uma evolução deveras positiva, levariam os responsáveis das “Águias” a requerer o seu regresso na época seguinte. Mesmo apreciado pelo técnico Fernando Riera, o Serviço Militar Obrigatório acabaria por atrapalhar a sua afirmação. Tal seria o volte-face provocado pelo tempo passado na “tropa”, que o extremo não mais voltaria a envergar a principal camisola dos “Encarnados”. Nesse sentido, depois de desvinculado do emblema da Luz, o jogador acabaria por voltar à Margem Sul e, dessa feita, para representar os Pescadores.
Seria como atleta da agremiação da Costa da Caparica que veria o seu antigo treinador José Valle a endereçar-lhe um convite. Já a orientar o Vitória Sport Clube, o técnico argentino integraria o extremo numa tournée feita pelos Estados Unidos da América. Como resultado dos desempenhos conseguidos na mencionada digressão, António Moreira acabaria integrado no plantel de 1964/65 dos “Conquistadores”. Porém, apesar das previsões auspiciosas saídas dessa nova ligação, o que aconteceria pouco tempo depois mudaria em definitivo o rumo da sua carreira. Num gesto impetuoso, movido pelas saudades de casa, o jogador, sem qualquer autorização dada pelo clube, tomaria a decisão de viajar para Lisboa. Desagradados com a atitude, os responsáveis pela agremiação sediada na “Cidade Berço” acabariam por castigar o atleta, afastando-o de todas as actividades desportivas. Na sequência da punição, o atacante deixaria a colectividade minhota e, por desafio de Salvador Martins, antigo internacional do Benfica, começaria a treinar com o Monte da Caparica. No entanto, sem conseguir cessar o vínculo contratual a ligá-lo aos vimaranenses, o avançado viu-se impedido de dar seguimento às actividades futebolísticas. Tal imbróglio resolver-se-ia algum tempo depois, por intermédio dos dirigentes do Almada. No emblema da Margem Sul prosseguiria a carreira, a qual, sem o fulgor de outros tempos, ainda o levaria, mais uma vez, a envergar a camisola dos Pescadores da Costa da Caparica e a do Pragalense.
Com a entrada nas “escolas” do Benfica a acontecer em 1957, António Moreira rapidamente conseguiria distinguir-se como um dos melhores elementos das jovens equipas do clube. A aferir o seu valor, para além dos títulos colectivos, chegariam as chamadas aos patamares de formação sob a alçada da Federação Portuguesa de Futebol. Sob a égide da selecção lusa, no que agora conhecemos como o conjunto de sub-18, o atacante seria chamado à disputa do Torneio Internacional de Juniores da UEFA de 1960. No certame organizado na Áustria, treinado por Armando Ferreira e ao lado de Simões, Rui, Crispim, Amândio, José Carlos, Pedras, Serafim, Lourenço ou Pedro Gomes, o avançado participaria em 4 das 5 partidas discutidas por Portugal. Nessa caminhada, que terminaria com o combinado da “camisola das quinas” a conquistar o 3º lugar da prova, destaque para encontro das meias-finais, onde, apesar da derrota lusa frente à Hungria, o extremo-direito sairia fortemente louvado pelo golo marcado através de um canto directo.
Seria na temporada imediatamente a seguir ao torneio aludido no parágrafo anterior que António Moreira subiria à equipa principal do Benfica. Promovido pelo treinador húngaro Béla Guttmann, a verdade é que o jovem atleta não conseguiria conquistar muitas oportunidades. Num conjunto que, nessa época de 1960/61 viria a conquistar a Taça dos Clubes Campeões Europeus, a presença de José Augusto no plantel vetaria o jovem intérprete a um compreensível ocaso. Ainda assim, o extremo conseguiria participar em 4 partidas a contar para a Taça de Portugal e numa jornada para o Campeonato Nacional. Aliás, a sua entrada em campo frente ao FC Porto, no jogo referente à 24ª ronda, levá-lo-ia a ser incluído no rol de atletas vencedores da mais importante prova do calendário futebolístico português.
Com o seu crescimento em mente, para a temporada de 1961/62, António Moreira, sem deixar a 1ª divisão, seria “emprestado” ao Atlético. Na colectividade do bairro de Alcântara, sob a alçada do argentino José Valle, o atacante destacar-se-ia como um dos elementos mais utilizados no “onze”. Essa regularidade, aliada a uma evolução deveras positiva, levariam os responsáveis das “Águias” a requerer o seu regresso na época seguinte. Mesmo apreciado pelo técnico Fernando Riera, o Serviço Militar Obrigatório acabaria por atrapalhar a sua afirmação. Tal seria o volte-face provocado pelo tempo passado na “tropa”, que o extremo não mais voltaria a envergar a principal camisola dos “Encarnados”. Nesse sentido, depois de desvinculado do emblema da Luz, o jogador acabaria por voltar à Margem Sul e, dessa feita, para representar os Pescadores.
Seria como atleta da agremiação da Costa da Caparica que veria o seu antigo treinador José Valle a endereçar-lhe um convite. Já a orientar o Vitória Sport Clube, o técnico argentino integraria o extremo numa tournée feita pelos Estados Unidos da América. Como resultado dos desempenhos conseguidos na mencionada digressão, António Moreira acabaria integrado no plantel de 1964/65 dos “Conquistadores”. Porém, apesar das previsões auspiciosas saídas dessa nova ligação, o que aconteceria pouco tempo depois mudaria em definitivo o rumo da sua carreira. Num gesto impetuoso, movido pelas saudades de casa, o jogador, sem qualquer autorização dada pelo clube, tomaria a decisão de viajar para Lisboa. Desagradados com a atitude, os responsáveis pela agremiação sediada na “Cidade Berço” acabariam por castigar o atleta, afastando-o de todas as actividades desportivas. Na sequência da punição, o atacante deixaria a colectividade minhota e, por desafio de Salvador Martins, antigo internacional do Benfica, começaria a treinar com o Monte da Caparica. No entanto, sem conseguir cessar o vínculo contratual a ligá-lo aos vimaranenses, o avançado viu-se impedido de dar seguimento às actividades futebolísticas. Tal imbróglio resolver-se-ia algum tempo depois, por intermédio dos dirigentes do Almada. No emblema da Margem Sul prosseguiria a carreira, a qual, sem o fulgor de outros tempos, ainda o levaria, mais uma vez, a envergar a camisola dos Pescadores da Costa da Caparica e a do Pragalense.
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