Natural do Barreiro, Luís Mira entraria para as ”escolas” do Barreirense para aí completar todo o percurso formativo. Os bons desempenhos conseguidos durante esse período levá-lo-iam a ser olhado como uma grande promessa do futebol português e, por essa razão, acabaria incluído nos trabalhos dos jovens conjuntos à guarda da Federação Portuguesa de Futebol. Nesse âmbito, seria chamado por David Sequerra para a disputa da edição de 1961 do Torneio Internacional de Juniores da UEFA. O certame, disputado em Portugal, haveria de contar com inúmeros atletas que, não muitos anos depois, passariam a ser tidos como elementos de enorme valia. Numa equipa onde pontuavam nomes como Simões, Peres, Oliveira Duarte, Serafim, Carriço ou Manuel Rodrigues, no grupo técnico o treinador-principal haveria de ser José Maria Pedroto. Com tamanha qualidade reunida num só agregado, a “equipa das quinas”, com Luís Mira a marcar presença na partida frente a França*, avançaria na prova até à final e, já no derradeiro jogo, arrecadaria o troféu corresponde à vitória.
Intérprete de cariz marcadamente ofensivo, seria ainda na temporada referente à campanha do torneio mencionado no parágrafo anterior que Mira haveria de ser chamado à equipa principal do Barreirense. A estreia ocorreria pela mão do treinador António Pinto e daria início a uma ligação sénior que, ao começar na 25ª ronda do Campeonato Nacional de 1960/61, viria a prolongar-se por 14 anos consecutivos. Para ser mais correcto, o jogador, durante a totalidade da sua caminhada desportiva, não conheceria outra camisola. Dentro do mencionado somatório de épocas, com algumas despromoções à mistura, 10 dessas campanhas seriam cumpridas na disputa do escalão máximo português. O último número apresentado conferiria ao atleta a oportunidade para inscrever o seu nome em 161 jogos a contar para a 1ª divisão e, com isso, mereceria 4º posto na lista de elemento com mais jornadas a contar para o degrau maior do futebol luso, feitos pela agremiação sediada na Margem Sul.
Não só de algarismos seria construída a ligação entre o atleta e o clube. É certo que seriam esses números que viriam a proporcionar ao futebolista a presença em momentos de inolvidável importância. No entanto, na caminhada do jogador com o listado alvirrubro, há para realçar episódios cuja relevância ultrapassa a frieza dos dados quantificáveis. Um desses capítulos, talvez um dos mais significativos, chegaria com as belíssimas prestações colectivas na temporada de 1969/70. Numa equipa comandada por Manuel Oliveira e com nomes como Bento, Faneca, Valter ou Bandeira, Mira desempenharia um papel vital no 4º lugar alcançado no final do Campeonato Nacional. A referida classificação, a melhor de sempre na história da agremiação, levaria o grupo, na época seguinte, à disputa das provas além-fronteiras. Inseridos na Taça das Cidades com Feira, num Barreirense já orientado pelo brasileiro Edsel Fernandes, Mira seria chamado à disputa da prova continental e entraria em campo na 1ªmão referente à peleja agendada frente ao Dinamo Zagreb.
Após terminar a carreira de jogador com o termo da campanha de 1973/74, Luís Mira, através das actividades entregues a um treinador, voltaria a ligar-se ao futebol. No cumprimento dessas funções e sem grande surpresa, destaque para as suas passagens pelo comando técnico do Barreirense.
*por razão da desistência de algumas selecções, foram efectuados alguns jogos fora do torneio principal. O Portugal – França (3-1) foi um deles.
Intérprete de cariz marcadamente ofensivo, seria ainda na temporada referente à campanha do torneio mencionado no parágrafo anterior que Mira haveria de ser chamado à equipa principal do Barreirense. A estreia ocorreria pela mão do treinador António Pinto e daria início a uma ligação sénior que, ao começar na 25ª ronda do Campeonato Nacional de 1960/61, viria a prolongar-se por 14 anos consecutivos. Para ser mais correcto, o jogador, durante a totalidade da sua caminhada desportiva, não conheceria outra camisola. Dentro do mencionado somatório de épocas, com algumas despromoções à mistura, 10 dessas campanhas seriam cumpridas na disputa do escalão máximo português. O último número apresentado conferiria ao atleta a oportunidade para inscrever o seu nome em 161 jogos a contar para a 1ª divisão e, com isso, mereceria 4º posto na lista de elemento com mais jornadas a contar para o degrau maior do futebol luso, feitos pela agremiação sediada na Margem Sul.
Não só de algarismos seria construída a ligação entre o atleta e o clube. É certo que seriam esses números que viriam a proporcionar ao futebolista a presença em momentos de inolvidável importância. No entanto, na caminhada do jogador com o listado alvirrubro, há para realçar episódios cuja relevância ultrapassa a frieza dos dados quantificáveis. Um desses capítulos, talvez um dos mais significativos, chegaria com as belíssimas prestações colectivas na temporada de 1969/70. Numa equipa comandada por Manuel Oliveira e com nomes como Bento, Faneca, Valter ou Bandeira, Mira desempenharia um papel vital no 4º lugar alcançado no final do Campeonato Nacional. A referida classificação, a melhor de sempre na história da agremiação, levaria o grupo, na época seguinte, à disputa das provas além-fronteiras. Inseridos na Taça das Cidades com Feira, num Barreirense já orientado pelo brasileiro Edsel Fernandes, Mira seria chamado à disputa da prova continental e entraria em campo na 1ªmão referente à peleja agendada frente ao Dinamo Zagreb.
Após terminar a carreira de jogador com o termo da campanha de 1973/74, Luís Mira, através das actividades entregues a um treinador, voltaria a ligar-se ao futebol. No cumprimento dessas funções e sem grande surpresa, destaque para as suas passagens pelo comando técnico do Barreirense.
*por razão da desistência de algumas selecções, foram efectuados alguns jogos fora do torneio principal. O Portugal – França (3-1) foi um deles.
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