Mais uma vez, e começa a parecer fado, escolhi escrever a biografia de um atleta que, sem saber de antemão, iria revelar-se, em boa parte da carreira, um verdadeiro mistério. Nesse sentido, de Joaquim Lopes Lobo, natural de Vieira de Leiria, posso dizer-vos que encontrei como referência a um primeiro emblema, sem contudo encontrar a(s) correspondente(s) temporada(s), a sua passagem pelo Sport Lisboa e Marinha.
Mais consistente surgiu-me a informação da sua integração no plantel do Belenenses de 1965/66. Com os “Azuis”, o defesa-esquerdo, a trabalhar às ordens do brasileiro Jorge Vieira, terá feito, na campanha ainda agora referida, a estreia na 1ª divisão. Será dessa mesma época a única de 3 internacionalizações que, através da deficiente comunicação encontrada no “site” oficial da Federação Portuguesa de Futebol, consegui confirmar como pertencente ao currículo do atleta. A partida, disputada a 23 de Maio de 1966, frente à Bulgária, fez parte do calendário agendado para o Torneio Internacional de Juniores da UEFA. Nessa ficha de jogo, que nos dá a conhecer José Maria Canhoto como “timoneiro”, podemos ainda encontrar nomes que haveriam de singrar no desporto luso, casos de Damas, Rebelo, Camolas ou Brasfemes.
Também no escalão máximo do futebol português, parece ser certa a sua passagem pelo Atlético Clube de Portugal de 1966/67. Na colectividade sediada no bairro lisboeta de Alcântara, o defesa terá dado continuidade à sua caminhada primodivisionária. O pior, no que ao conhecimento diz respeito, emergiu dos anos seguintes. Num somatório de dados contraditórios, omissos e, acima de tudo, muito confusos, as poucas coisas que consegui aferir foram as experiências do atleta com as camisolas do Salgueiros e, na tão habitual passagem por África e pelo Serviço Militar Obrigatório, as jornadas feitas com o emblema do Sporting de Lourenço Marques.
Com a chegada da temporada de 1972/73, e avante no tempo, quero pensar nos dados encontrados, em diversas fontes, como fidedignos. Com essa ideia presente, posso asseverar-vos a chegada de Lobo ao Estádio do Bessa como reforço para a temporada mencionada no encetar deste parágrafo. Num grupo de trabalho comandado por Aymoré Moreira e com nomes como Bernardo da Velha, Mário João, Taí, Acácio Casimiro, Barbosa ou Moinhos, o defesa-canhoto conseguiria erigir aquela que, em prestações pessoais, terá sido a época de maior constância na sua carreira como futebolista. Daí em diante, ainda que tendo perdido alguma da preponderância inicial, o atleta manter-se-ia como um elemento de boa presença no plantel dos “Axadrezados”. Os grandes destaques terão de ir para as duas últimas épocas realizadas pelo jogador ao serviço do conjunto com os jogos domésticos disputados na “Cidade Invicta” e para as prestações colectivas na Taça de Portugal. Já com José Maria Pedroto à frente das “Panteras”, a equipa portuense chegaria, consecutivamente, a 2 finais. Quanto a Lobo, esse contexto glorioso, apesar da única presença na derradeira contenda da competição ter-se cingido à segunda edição aqui aludida, traria ao seu palmarés as vitórias nas edições de 1974/75 e 1975/76 da apelidada “Prova Rainha”.
O resto do seu trajecto competitivo seria feito, exclusivamente, nos patamares secundários. Após a transferência para a União de Leiria na temporada de 1976/77, Lobo, com um par de campanhas cumpridas na agremiação da “Cidade do Lis”, arrepiaria caminho para o Rio Maior. Seguir-se-iam, com experiências como treinador-jogador à mistura, as passagens por Vieirense, Marinhense e, num regresso ao emblema da terra natal, o fim da carreira com o termo da época de 1982/83.
Mais consistente surgiu-me a informação da sua integração no plantel do Belenenses de 1965/66. Com os “Azuis”, o defesa-esquerdo, a trabalhar às ordens do brasileiro Jorge Vieira, terá feito, na campanha ainda agora referida, a estreia na 1ª divisão. Será dessa mesma época a única de 3 internacionalizações que, através da deficiente comunicação encontrada no “site” oficial da Federação Portuguesa de Futebol, consegui confirmar como pertencente ao currículo do atleta. A partida, disputada a 23 de Maio de 1966, frente à Bulgária, fez parte do calendário agendado para o Torneio Internacional de Juniores da UEFA. Nessa ficha de jogo, que nos dá a conhecer José Maria Canhoto como “timoneiro”, podemos ainda encontrar nomes que haveriam de singrar no desporto luso, casos de Damas, Rebelo, Camolas ou Brasfemes.
Também no escalão máximo do futebol português, parece ser certa a sua passagem pelo Atlético Clube de Portugal de 1966/67. Na colectividade sediada no bairro lisboeta de Alcântara, o defesa terá dado continuidade à sua caminhada primodivisionária. O pior, no que ao conhecimento diz respeito, emergiu dos anos seguintes. Num somatório de dados contraditórios, omissos e, acima de tudo, muito confusos, as poucas coisas que consegui aferir foram as experiências do atleta com as camisolas do Salgueiros e, na tão habitual passagem por África e pelo Serviço Militar Obrigatório, as jornadas feitas com o emblema do Sporting de Lourenço Marques.
Com a chegada da temporada de 1972/73, e avante no tempo, quero pensar nos dados encontrados, em diversas fontes, como fidedignos. Com essa ideia presente, posso asseverar-vos a chegada de Lobo ao Estádio do Bessa como reforço para a temporada mencionada no encetar deste parágrafo. Num grupo de trabalho comandado por Aymoré Moreira e com nomes como Bernardo da Velha, Mário João, Taí, Acácio Casimiro, Barbosa ou Moinhos, o defesa-canhoto conseguiria erigir aquela que, em prestações pessoais, terá sido a época de maior constância na sua carreira como futebolista. Daí em diante, ainda que tendo perdido alguma da preponderância inicial, o atleta manter-se-ia como um elemento de boa presença no plantel dos “Axadrezados”. Os grandes destaques terão de ir para as duas últimas épocas realizadas pelo jogador ao serviço do conjunto com os jogos domésticos disputados na “Cidade Invicta” e para as prestações colectivas na Taça de Portugal. Já com José Maria Pedroto à frente das “Panteras”, a equipa portuense chegaria, consecutivamente, a 2 finais. Quanto a Lobo, esse contexto glorioso, apesar da única presença na derradeira contenda da competição ter-se cingido à segunda edição aqui aludida, traria ao seu palmarés as vitórias nas edições de 1974/75 e 1975/76 da apelidada “Prova Rainha”.
O resto do seu trajecto competitivo seria feito, exclusivamente, nos patamares secundários. Após a transferência para a União de Leiria na temporada de 1976/77, Lobo, com um par de campanhas cumpridas na agremiação da “Cidade do Lis”, arrepiaria caminho para o Rio Maior. Seguir-se-iam, com experiências como treinador-jogador à mistura, as passagens por Vieirense, Marinhense e, num regresso ao emblema da terra natal, o fim da carreira com o termo da época de 1982/83.
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