Seria no FC Barreirense que João Júlio de Almeida e Silva encetaria a carreira no “jogo da bola”. Após terminar a formação nos “Alvirrubros”, a época de 1947/48, na qual a colectividade sediada na Margem Sul atingiria as meias-finais da Taça de Portugal, dar-lhe-ia a oportunidade de dar, ainda em idade adolescente, os primeiros passos no escalão sénior. Dando início ao percurso na equipa principal na disputa do escalão secundário, o atleta, popularizado pela alcunha Faia, teria de aguardar algumas temporadas para conseguir experimentar as pelejas travadas nos principais palcos do desporto luso. Essa oportunidade surgiria no decorrer da campanha de 1951/52 e daria azo a um dos grandes momentos da sua caminhada competitiva.
Na última temporada referida no parágrafo anterior, orientado por Artur Quaresma e com a chegada às meias-finais da Taça de Portugal como a grande proeza dessa época, Faia, como resultado das suas exibições, seria convidado pelo Sporting para integrar uma digressão agendada para o Brasil. Em “Terras de Vera Cruz”, a participação na Copa Rio daria ao ponta-de-lança o ensejo de entrar em campo frente ao Fluminense e contra os helvéticos do Grasshopers. Já no regresso a Portugal, de volta ao listado branco e vermelho do FC Barreirense, o jogador continuaria a revelar excelsas qualidades para os desempenhos das funções a si atribuídas no sector mais ofensivo da equipa. Tais habilidades, que ajudariam ao 5º posto na tabela classificativa do Campeonato Nacional de 1952/53, seriam suficientes para que de outros emblemas continuasse a surgir o interesse no seu concurso. A transferência viria mesmo a concretizar-se e o avançado, em 1954/55, seria apresentado como reforço da Académica de Coimbra.
Depois de um par de anos na “Cidade dos Estudantes”, a reentrada no Estádio Dom Manuel de Mello entregaria o atleta aos melhores anos da sua carreira. Uma das grandes provas do que acabo de afirmar seria a forma incontestada como assumiria a titularidade. Nesse campo, com o regresso ao FC Barreirense a acontecer em 1956/57, o avançado, na aludida época e nas duas seguintes, conseguiria ser sempre totalista no Campeonato Nacional. Outro aspecto importante emergiria com o interesse dos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol nos seus préstimos. Com as cores lusas, para além das participações pela selecção militar, Faia exibir-se-ia por duas vezes, com a estreia, frente a um colectivo da região germânica de Sarre, a acontecer a 3 de Junho de 1956. Depois dessa partida, o jogador ainda vestiria mais uma vez a “camisola das quinas” e encerraria as suas participações por Portugal com duas internacionalizações “B”.
Após cumprido mais um triénio ao serviço do FC Barreirense, a despromoção da colectividade por si representadas levaria o atleta a prosseguir a sua carreira noutras paragens. Depois de deixar os “Alvirrubros” não só como um dos nomes com mais presenças no escalão máximo, os 72 golos concretizados, num total de 5 campanhas, transformá-lo-iam, até aos dias de hoje, no goleador máximo da equipa no contexto primodivisionário. Ainda assim, a sua decisão de mudar de cores levá-lo-ia, em 1959/60, a escolher os grandes rivais da CUF como o emblema seguinte na caminhada competitiva. Na colectividade fabril, mesmo não tendo atingido as metas pessoais alcançadas anteriormente, o atacante conseguiria manter-se importante para os objectivos do colectivo e, nesse sentido, seria preponderante na luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, nomeadamente para o 4º posto atingido em 1961/62. Por fim, em 1963/64 e num trajecto quase exclusivamente dedicado a agremiações do Barreiro, viria o seu ingresso no Luso, emblema que representaria até à segunda metade da década de 1960.
Na última temporada referida no parágrafo anterior, orientado por Artur Quaresma e com a chegada às meias-finais da Taça de Portugal como a grande proeza dessa época, Faia, como resultado das suas exibições, seria convidado pelo Sporting para integrar uma digressão agendada para o Brasil. Em “Terras de Vera Cruz”, a participação na Copa Rio daria ao ponta-de-lança o ensejo de entrar em campo frente ao Fluminense e contra os helvéticos do Grasshopers. Já no regresso a Portugal, de volta ao listado branco e vermelho do FC Barreirense, o jogador continuaria a revelar excelsas qualidades para os desempenhos das funções a si atribuídas no sector mais ofensivo da equipa. Tais habilidades, que ajudariam ao 5º posto na tabela classificativa do Campeonato Nacional de 1952/53, seriam suficientes para que de outros emblemas continuasse a surgir o interesse no seu concurso. A transferência viria mesmo a concretizar-se e o avançado, em 1954/55, seria apresentado como reforço da Académica de Coimbra.
Depois de um par de anos na “Cidade dos Estudantes”, a reentrada no Estádio Dom Manuel de Mello entregaria o atleta aos melhores anos da sua carreira. Uma das grandes provas do que acabo de afirmar seria a forma incontestada como assumiria a titularidade. Nesse campo, com o regresso ao FC Barreirense a acontecer em 1956/57, o avançado, na aludida época e nas duas seguintes, conseguiria ser sempre totalista no Campeonato Nacional. Outro aspecto importante emergiria com o interesse dos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol nos seus préstimos. Com as cores lusas, para além das participações pela selecção militar, Faia exibir-se-ia por duas vezes, com a estreia, frente a um colectivo da região germânica de Sarre, a acontecer a 3 de Junho de 1956. Depois dessa partida, o jogador ainda vestiria mais uma vez a “camisola das quinas” e encerraria as suas participações por Portugal com duas internacionalizações “B”.
Após cumprido mais um triénio ao serviço do FC Barreirense, a despromoção da colectividade por si representadas levaria o atleta a prosseguir a sua carreira noutras paragens. Depois de deixar os “Alvirrubros” não só como um dos nomes com mais presenças no escalão máximo, os 72 golos concretizados, num total de 5 campanhas, transformá-lo-iam, até aos dias de hoje, no goleador máximo da equipa no contexto primodivisionário. Ainda assim, a sua decisão de mudar de cores levá-lo-ia, em 1959/60, a escolher os grandes rivais da CUF como o emblema seguinte na caminhada competitiva. Na colectividade fabril, mesmo não tendo atingido as metas pessoais alcançadas anteriormente, o atacante conseguiria manter-se importante para os objectivos do colectivo e, nesse sentido, seria preponderante na luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, nomeadamente para o 4º posto atingido em 1961/62. Por fim, em 1963/64 e num trajecto quase exclusivamente dedicado a agremiações do Barreiro, viria o seu ingresso no Luso, emblema que representaria até à segunda metade da década de 1960.